terça-feira, 27 de maio de 2008

Mr. João


Uma nova banda está surgindo para agitar ainda mais o axé music e o carnaval baiano. O nome dela é: Mr. João. Guardem bem este nome.

Alvinho, é o vocalista da banda e o atual backing vocal de Netinho. Mas a partir de julho, ficará mais na sua banda.


Confiram uma pequena amostra com 3 músicas.



Contatos para shows do Mr. João:

Fone: (71) 8126.6947 | 8822.8801
E-mail: bandamrjoao@uol.com.br
Site: http://www.mrjoao.com.br



Repertório do CD - Onde encontrar também.

01. Tudo ou Nada
(Gigi)

02. Nosso Amor é Lindo - Banda Eva
(Samir, Rubem Tavares e Fabio O'Brian)

03. Comendo Água - Aviões do Forró


04. Mulher Brasileira (Toda Boa) - Psirico


05. Não Precisa Mudar - Ivete Sangalo dueto com Saulo Fernandes
(Gigi e Saulo Fernandes)
Tá Fazendo Frio Sem Você - Belo
(Prateado, Umberto Tavares e Leo Shanty)

06. Flores da Favela - Jauperi
(Jauperi)

07. Chegou Sem Bater
(Ênio e Emerson Taquarí)

08. Beleza Pura - Caetano Veloso, Skank
(Caetano Veloso)
Mucuripe Club: Fortaleza,
Ceará - 12.04.2008

09. Natirut's Reggae Power - Natirut's
(Alexandre Carlo)
Uma Brasileira - Os Paralamas do Sucesso
(Carlinhos Brown e Herbert Vianna)

10. Ô Jah!


11. Bloco do Prazer - Morais Moreira
(Moraes Moreira e Fauto Nilo)

12. Praieiro - Jammil e Uma Noites
(Manno Goes)

13. A Fila Andou - Chiclete com Banana, Alexandre Peixe
(Alexandre Peixe)

14. Simbora - Asa de Águia
(Daniel Ramon e Rafael Pereira)

15. Exttravasa - Cláudia Leitte
(Cláudia Leitte e Casulo)

16. Bagaceira - Netinho
(Alvinho e Marcelinho)


Mr. João é:

Jorge Meireles
Teclados

Alvinho
Voz

Milton Pellegrini
Baixo

Adail Scarpelini
Guitarra

Reinaldo Santos
Percussão

Ricardo Braga
Percussão

Marcelo Pinho
Percussão

Rafael Mesquita
Bateria

DIVULGAÇÃO

TUDO OU NADA
(Gigi)

Aêa, aêa, aêa
Aêa, aêa, aêaê
Aêa, aêa, aêa
Aêa, aêa, aêaê

O pensamento trouxe você de volta;
Amor primeiro, fonte dessa lembrança;
Será onde andará, que saudade me dá;
Àquele tempo, éramos tão crianças;
E agora que eu descobri que foi tão bom te amar, te amar;
Deu vontade de rir, das loucuras que a gente fez, queria tudo outra vez.

Não vou conseguir dormir, já é de madrugada;
Queria você aqui, pra ver se é tudo ou nada.
Não vou conseguir dormir, já é de madrugada;
Queria você aqui, pra ver se é tudo ou nada


Atenção galera!!!!!

Há algo de novo no som da Bahia!!!
O site da Mr.João já está no ar. Acesse www.mrjoao.com.br
A Mr.João está no site www.axezeiro.com.br, baixe a nossa música de trabalho Tudo ou Nada em mp3 e clique no termômetro do axé e conheça um pouco mais sobre o nosso trabalho, depois clique no grau, ao lado e aumente a nossa temperatura!!!!!!!!


>>>>

http://www.melhornoticia.com.br/noticia.php?pg=entretenimento&&recordID=2208&&contador=ok
21/05/2008 - 08h31min
A Bahia se rende ao som da Mr. João
Banda Mr. João começa uma nova fase em sua carreira artística com o lançamento do cd

Martha Vasconcellos
Colaboradora


Tudo que vem da Bahia é um fenômeno nacional e com a Banda Mr.João não poderia ser diferente.Talento e competência não faltam para Álvaro Pinho que fazem todos que ouvem seu som ficarem encantados com sua simpatia, com sua voz privilegiada e um carisma singular.

Alvinho como é conhecido começou a cantar aos 14 anos e três anos depois foi morar em Brasília, onde teve sua primeira passagem como cantor profissional de uma banda.O vocal da banda Mr.João é um cantor com uma considerável experiência musical, ele já fez backing - vocal e já participou de vários cds e dvds de grandes nomes da música baiana como os cantores Netinho, Daniela Mercury, Banda Eva, Rapazolla, Jammil, Harmonia do Samba, Ivete Sangalo e Margareth Menezes.

Agora com sua própria banda e o álbum Tudo ou Nada começa uma nova fase na carreira artística de Alvinho, que quer mostrar também seu trabalho como compositor. Com esse cd de estréia, recém-gravado de forma independente pelo grupo, veio a chance de mostrar aos seus fãs o que a Mr.João preparou durante o tempo em que esteve sedimentando seu caminho.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Mês de junho, é forró intenso. É o São João chegando.

Estamos chegando à mais um meio de ano. As festas juninas já estão começando a dar o ar das suas graças pelo país, mais principalmente no Nordeste brasileiro, onde este tipo de comemoração é sagrada, principalmente nas cidades de Caruaru, em Pernambuco e em Campina Grande, na Paraíba.

E um São João que preze, tem que ter muito forró sim, fogueira, gente vestido de matuto, comidas típicas, etc. Gostava muito disso quando era criança, com exceção do excesso de fogos de artifício.

Além de um trauma que tenho com fogos, desde a minha infância, o São João pra mim, veio perdendo espaço e fui deixando de gostar. Uma das datas comemorativas do ano que não curto mais e não sinto falta disso.

São João, nada mais é uma homenagem ao povo do interior nordestino. Uma época em que alguns lugares, as festas há suas brincadeiras tradicionais como também pode contar com a troca de figurino: homens se vestem de mulher e vice-versa. Além de tudo isso, muito forró.

Por motivos que só eu próprio conheço, há um pouco mais de 12 anos, a data comemorativa para o São João, fica mais distante dos meus interesses. Nesta época, quando o forró ganha mais força do que o resto do ano, é um aperitivo a mais para não sair de casa, principalmente como nos dias de hoje, em que as músicas já não ficam mais restritas aos versos de Luís Gonzaga, quando o forró combinava mais com o São João.

E outra: forró hoje em dia, não precisa chegar esta época para ser ouvida direto. O forró virou febre no Brasil e já chegou no nível alto. Na maioria das rádios mais populares, acho que 80% das músicas tocadas, são forró, mesmo em épocas do ano em que o axé domina nas paradas, como no carnaval.

Tenho muitas histórias desagradáveis com algumas pessoas e até momentos meus. Tanto que este ritmo não me agrada, me incomoda. Por isso que não tenho mais o costume de ouvir rádio, mesmo se for pra ficar esperando ouvir uma música de Netinho tocar.

Lá pelos anos de 1995, o tema das músicas de forró, eram até mais poéticos, mas até mesmo naquela época, já repudiava-o, pois só falavam de vaquejada. Mas antes o tema vaquejada, do quê apologia ao sexo e as bebidas alcoólicas.

Fiquei traumatizado com este ritmo, tanto que quando estou num local onde está tocando este tipo de música, eu tenho que simplesmente ignorar o que ouço. E de vez em quando, em algum CD que eu compro, pode aparecer alguma música em forró, e já aconteceu de encontrar uma no CD de grandes ídolos meus e então, tive que me entregar ao ritmo, para não ter que pulá-lo para a faixa seguinte.



Fui informado que Netinho gravou a música "Comendo Água", da Banda "Aviões do Forró", como uma das 3 novas músicas que ele incluiu ao repertório do CD "Minha Praia", e que ele sempre canta nos shows. E o engraçado que não fui pego de surpresa, pois já desconfiava que alguma hora, ele iria regravar alguma música de banda de forró. Mas nem toda hora podemos agradar à todo mundo, e esta já foi a 3ª vez que isso acontece. Pra aceitar a música "Sebastiana", em 1995, eu tive que considerá-la como frevo. "Comendo Água", portanto, será uma música gravada por Netinho, que só irei considerá-la pelo fato dele gostar dela, não como uma canção que estava para entrar no repertório normal - o que realmente é verdade, não estava mesmo.

Mas confesso que nos seus shows, eu acho interessante ele cantar elas. Tanto que há 3 músicas, que são elas: "Comendo Água", "Risca Faca" e "Beber, Cair e Levantar", poderiam se tornar num pout-pourri, no próximo DVD/CD - Ao Vivo.

Antes disso, num álbum da Xuxa, lançado em 1994, contém a música "Forró da Cachorrada". Mesmo sendo um forró para o público infantil, e nesta época eu tinha os meus 12 anos, simplesmente eu adiantava a fita K7, para pular esta música. Então, para acabar com isso, eu passei a fazer o inverso: repeti-la, para ver se me acostumava.

Em 1997, Xuxa lançou um CD, com o melhor de canções juninas, todas em forró, lógico. Neste caso, as músicas já são propícias à situação.

A apresentadora Angélica, no seu CD lançado em 1997, também trouxe um forró. A canção foi "Talismã", mas por se tratar de uma canção de amor, num instante eu aceitei-a.

Acontece também de alguma música de forró me conquistar, como foi o caso de "Me Usa", da Banda Magníficus. Tanto que eu até pensei em comprar o CD na época, mas foi melhor assim em não ter adquirido-o e ter que deixá-lo encostado.



Como falei acima, o forró de hoje em dia, está muito apelativo: ou se fala em sexo ou em bebida, isso se não for as duas coisas, além de ter músicas em duplo sentido.

Não vejo graça nenhuma nos bordões/refrões: "Chupa que é de uva", "Senta que é de menta", "É a dança da minhoca", esta última, as dançarinas desta banda fazem gestos sexuais em cima do palco, simulando um ato. Por isso que estou completamente num beco sem saída nesta época do ano, porque, se forró, já é uma febre em qualquer época do ano, no mês de junho então, nem se falar, é de sair correndo pedindo socorro.

Por conta dessas letras chulas, é por isso que aumenta os casos de pessoas alcoólatras, gravidez mais precoces, porque nas letras de forró, a liberdade de expressão deles já extrapolaram, já está mais do que repetitivo, induzindo as pessoas à tais atos. De 15 bandas de forró, 16 falam dos mesmos temas. E as vítimas, são sempre os mais jovens, pois os jovens de hoje, como na minha época, há uns 12 anos atrás, não sabem distinguir o que é qualidade da baixaria.

Se a justiça fez uma polêmica com uma antiga banda do cantor Marcelo D2, o Planet Hemp, porque as letras, ao que tenho conhecimento, faziam apologia às drogas pesadas, chegando até prender os seus integrantes, porque é que não advertem também às essas banda de forró? Sou a favor da liberdade de expressão sim, mas tudo tem limite e esta expressão já está extrapolada. A cada banda de forró nova, as músicas são sempre as mesmas.

Bebidas alcoólicas, nada mais é do quê uma "droga branca", liberada para consumo. Enquanto as pessoas gastam suas ecônomias com uma simples latinha de cerveja, sem ela perceber que vão ficando mais pobre, ela enriquece os empresários das cervejarias, enquanto aos poucos, vão adquirindo um vício incontrolável para a sua saúde, chegando ao ponto de procurar atendimentos médicos para reverter ou tentar reverter certas situações.

E uma coisa leva a outra: quando as pessoas estão embreagadas, elas saem de sua sã-conciência, acabam cometendo atos despudorados com outras pessoas, pois há pessoas que se sentem mais à vontade para transar, depois que bebem.

Há outras bandas de forró que tem suas letras mais poéticas. Por incrível que pareça, não gosto desta banda, mas pelo que já ouvi das suas músicas, as letras são mais românticas. Me refiro da Banda Calypso.

E o pior que essas músicas de baixa qualidade nas letras, estão fazendo com que os cantores de axé regravem-as. Neste ponto, isso realmente é uma crítica, sem excessão para ninguém: elas estão ajudando a categoria voltar ao sucesso como antes, lá pelos anos de 1993 à 1998.

Tem gente que já tentou fazer minha cabeça, para ver se passo a gostar de forró: o que ela vai conseguir é que eu fico com mais repúdio. E olhe que sou de Fortaleza.

Então, atualmente, não sinto atração para este tipo de data comemorativa. Não tenho vontade de ver as escolas de quadrilhas de São João, dançando. São João pra mim, não é mais viável.

Mês de junho, é forró intenso. Socorro!!!

Para quem for brincar o São João, divirtam-se.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Se incomodo, me ignorem: sua ausência não fará falta

Durante o mês de novembro de 2007, enquanto recebia recados de contatos do MSN para que eu mandasse beijos e abraços para Netinho, no show que estava preste em acontecer naquela época, num interior daqui de Pernambuco, eu pensei em criar algo que pudesse realizar isso. Então, resolvi pegar algumas fotos de algumas pessoas e criei uma espécie de lista, para que eu pudesse entregar à Netinho após o show.

Isso foi feito, tanto que o próprio perguntou que lista era aquela e comentou se era para procurá-los. Daí acabou sendo batizada de: "Listas dos Procurados". Só que não imaginava o que estava por vir: a tal lista foi a maior sensação do blog naquela época e muitos comentários.

Por conta deste sucesso, ela ganhou mais 4 edições, até a data de 18 de maio de 2008, e acho super legal quando me escrevem felizes, me agradecendo, pois de alguma forma, fiz com que aquela pessoa, que ainda não teve a oportunidade de ficar ao lado do ídolo, e que ele tomasse conhecimento da existência dela. E eu acho que nenhuma outra pessoa foi capaz de fazer isso. Acho que nenhum outro fã para outro ídolo, faz o que faço.

Eu como fã, sei muito bem o que é você ter aquele sonho de ficar perto do seu ídolo, de poder falar com ele olho-no-olho. Esperei por este momento por 12 anos, e quando meu dia chegou, foi aquela alegria inesquecível, coisa que dinheiro no mundo não paga e a inveja ou ciúmes dos outros não destruirá jamais. Não precisei de ajuda de ninguém, não conhecia ninguém, quando estive pela 1ª vez ao lado do meu grande ídolo, só levei um empurrão, literalmente, e do meu pai. E ainda sempre estava sem companhia alguma nos 4 primeiros shows que fui. E farei o meu possível de fazer com que uma outra pessoa, que ainda não teve e sonha com esta oportunidade, tenha, pois fã que é fã, e sendo do mesmo artista, se juntam e se ajudam. Claro que há momentos que tudo isso não é possível sempre, mas a gente tenta, depende do tipo de evento.

Mas o que sempre penso é que temos que controlar o nosso fanatismo por algo ou alguém, - e já fiz um post sobre isso, acho que no mês de fevereiro -, pois isso cegam-nos sim. Admirar, seguir o seu ídolo é muito bom, conversar com ele e ter o seu nome falado por ele durante o show, é super emocionante... Mas também temos que respeitar o seu momento, o seu espaço, o tempo dele. É só tirar por sua própria popularidade: não há momentos que você não está com disposição alguma para que te façam companhia? Isso não quer dizer que estamos sendo antipático com alguém, mas pelo menos tentem respeitar este momento alheio e evitar certos constrangimentos entre ambas as partes.

Há quase 2 anos venho observando certos comportamentos com um pouco mais de atenção, até pra saber melhor no terreno onde estou pisando. Mas tudo no exagero, chama atenção das pessoas, e nisso começa os tais lamentáveis comentários. E isso acontece em todas as áreas de trabalho ou lazer, e sempre em quem se destaca mais.

E se acontece tudo isso num local, pode acontecer o mesmo em outro. Então, esta discussão aqui não é específica para ninguém. Falo de um modo geral. Todo canto há isso, principalmente em meios virtuais.

***

Contudo, não sei se isso despertou inveja em pessoas que não tiveram a mesma iniciativa em fazer o que fiz ou faço. Mas não é só por conta disso, como também com a minha onipresença em blogs ou onde quer que seja. Não entendi o porque das críticas de uma enquete que realizei numa comunidade no orkut, se esta mesma enquete poderia ter sido idealizada por qualquer outra pessoa, inclusive até por quem está listada nela. Só porque a idéia saiu da minha cabeça?! Se ninguém inicia, um voluntário tem que por em prática, não é mesmo? Fiz tudo aquilo na inocência.

Já até me pediram para deletar, mas se cancelá-la, estarei dando razão aos críticos, além de ficar super magoado com esta censura e de retirar o meu direito de expressar algo.

Sinceramente, cansei!!! Cansei de não poder ter o meu direito de expressar meus pensamentos, de poder realizar certas pesquisas, sem ser alvo de críticas abusivas. Cansei de ser o centro da inveja alheia, de comentários abusivos de baixo calão escritos publicamente, principalmente da covardia dos que se escondem por trás de um orkut falso. Cansei de não poder brincar com os meus amigos, sem termos a paz que não nos dão: sempre interferindo com certos comentários. Portanto, por conta disso, declaro que a brincadeira que costumo fazer, está suspensa, até 2ª ordem, porque não sei se alguns desses "amigos" não estão sendo falsos comigo. Que a minha paciência com alguns membros - os falsos, claro - na comunidade chegou no limite, e agora, minha participação por lá, nada mais será do quê extremamente necessário. Foram 3 vezes que isso me ocorreu por lá. Como diz o ditado: "3, já é demais".

Depois deste episódio lamentável, como nas vezes anteriores, este tipo de movimento pára, passa algum tempo, até para ver se o povo esquece e depois volta a atacar. Vou ver quem será a próxima vítima. Na época do carnaval, houve isso. Ameacei naquela época em me afastar depois de fazer defesa às vítimas porque sobrou pro meu lado, e tive que me retirar da comunidade por 24h, mas voltei. Mas desta vez será diferente.

Isso um dia ainda destruirá tudo. Pode até demorar, mas a paciência chega ao limite com essas covardias, apesar que há pessoas que já estão acostumadas com isso. Aí, só quero ver gente reclamando que fulano é antipático, que nem dá atenção devida, e que só quer mesmo é ganhar a grana e ir embora, enquanto durante o evento, fazem os outros de babacas. Mas pode acontecer, devido essas imbecilidades desse povo que chateiam.

Mas uma coisa é certa: não deixarei jamais de participar de nada, mesmo que insinuem que eu queria ser o dono. Podem falarem o que for, como anônimos ou usando pseudônimos, mas o que vale é o que sinto, a minha grande admiração que tenho por quem quer que seja, e isso não é falso, nem tampouco interesseiro. Esses tipos de sentimentos me enojam. Só quem diz respeito aos meus atos, é a minha consciência. Falem o que quiserem, só espero que não destruam o meu sonho real, que matem os meus momentos.

Se eu quiser ser alguém como ele, independente da profissão que siga, eu tenho braços, pernas, bom senso e saúde para correr atrás. Não preciso me "escorar" em ninguém, nem ter inveja para vencer na vida, pois assim não terá graça alguma na luta por um lugar ao sol. A inveja é para os que não são capazes de agir, tomar alguma atitude, para quem não acredita em sí próprio, para quem não luta, e para quem tem medo de perde a atenção de alguém.

Se essas pessoas não sabem se juntar num grupo, que culpa tenho eu? Que fique na sua e deixem-nos quietos e os outros participarem, se expressarem em paz.

Quando acontece isso, de sermos acusado por alguém, desconhecido ou supostamente, subitamente assim sem mais nem menos, por mais que não devemos respondê-los para não rebaixarmos ao mesmo nível, temos que dá pelo menos um direito de resposta, educadamente, e mostrar a nossa defesa. Caso prossiga, agradeça, pois sua consciência é o que mais te importa. E sempre que acontece algo assim, pode sair de alguém de dentro, que nos conhece. Mas haverá uma hora, acabará sendo desmascarada.

Fico aqui pensando: o que já mandaram para lá? Será que já andaram falando algo ao meu respeito? Talvez sim, talvez não! Quem deve saber é o proprietário, que faz bem em ignorar esses comentários, como já aconteceu com os meus. Mas em quem ele levará em consideração: o acusador ou a vítima? Ou quem é mais próximo à fulano?

A gente sente um clima que vai se transformando para o lado escuro, vai pesando. A gente sente quando alguém vai se afastando aos poucos, e ela não tem nada haver com os despeito dos outros. A gente cria uma espécie de dúvida em relação aos fatos acontecidos, das pessoas... Isso há horas que nos derruba, que nos fazem desacreditar em tudo. Será que há algum tipo de ironização nas costas dos outros?

Se não sabem brincar, dialogar, se expressar, etc., não se intrometa e deixem os outros fazerem. Se incomodo alguém, que me ignorem: sua ausência não fará falta, mas jamais me falte com respeito sem antes me conhecer primeiro. O melhor de tudo: nem se atrevam em me dirigir a palavra se minha presença lhe incomoda. E nisso, já estou mais do que acostumado.

E quem insinuar em dizer que tem gente que se acha o dono de tal estabelecimento, só porque freqüenta-o muito, só posso dizer que o local é de acesso livre e público. Se você pode, quaisquer outro indivíduo tem os mesmo direito de freqüentá-lo também o mesmo espaço que você e/ou com uma freqüência maior que a sua. Que mal há? Precisa ironizar publicamente em comunidades de sites de relacionamentos? Creio que isso é dispensável, além de ficar um tanto feio para o autor de tais palavras, o leitor vai acabar tendo uma visão muito lamentável.

No meu caso, tem dias que estou com vontade de passar mais tempo, mas tem outro que só fica nos comprimentos, e tem aqueles que realmente são atos falhos, isto é, aqueles que entramos e depois nos arrependemos, e até acontece por pura inocência, mas que pode soar num outro tom da interpretação.


"Se incomodo, ignorem. Não gosta de mim? Olha a minha cara de preocupado! Sua inveja só aumenta o meu ibope e o ego. Mas exigo respeito, pois eu sei que queres que a recíproca seja verdadeira e deixe-me freqüentar o mesmo espaço que você freqüenta em paz".

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A história de Sujinho e Polidinho

Uma das propangadas comerciais que mais marcou os intervalos televisivo e a infância de muita gente, como a minha, no estado do Ceará, nos finais da década de 80, início de 90, e que voltou a ser exibido neste ano de 2008, lá em Fortaleza, para nossa surpresa e boas lembranças do passado.

A história conta que, num dia, um certo fusquinha azul, estava andando pelas ruas da cidade, muito triste, só porque ele andava sempre sujinho. Por conta disso, acabou sendo batizado assim.
Mas só que numa dessas ruas, Sujinho se depara com um outro carrinho, um fusquinha vermelho, bem limpinho e brilhante, andando feliz da vida. Seu nome é Polidinho, por sempre andar sempre limpinho, e nisso eles tem um certo diálogo.

Polidinho então leva o seu mais novo amigo à um local onde ele sempre tomar banho e apresenta-lhe o gerente do local. Passado um tempo, Sujinho fica tão bem limpinho e brilhante, como o seu amigo, que acabou tendo o seu nome modificado para Polidinho, como do seu amigo. Os dois saem felizes da loja, e seguem pelas estradas do mundo, unidos.

Esta propaganda tinha que ser tombada como patrimônio histórico comercial e esporadicamente ser exibida nas emissoras cearenses, desde quê, aqui em Pernambuco, como em outro estado brasileiro, não existe a empresa, dona desta propaganda, na qual, eu sabía toda decorada, tanto os diálogos dos fusquinhas como a locução do narrador.


Segue os vídeos com parte da saga do Polidinho: Parte 1, o vídeo mais abaixo. Parte 2, o vídeo mais acima. Mas o filme mais clássico, é o 1º filme no vídeo 1.


Acompanhe a historinha:

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Narrador: - Policar apresentam: Sujinho e Polidinho.
Narrador: - Sujinho sempre vivia reclamando.

Sujinho: - Ah, que vida ingrata...

Narrador: - Era um carro muito infeliz.

Sujinho: - Ninguém gosta de mim. Todos me olham com desprezo.

Narrador: - Um dia, Sujinho encontrou um carro diferente, todo limpinho.

Polidinho: - Olá amigo, que cara é essa?

Sujinho: - É que eu sou assim, sujo e feio, e por isso, vivo desprezado.

Polidinho: - Isso não é problema rapaz. Eu também vivia assim, até que descobri a Policar.

Sujinho: - Policar?!

Polidinho: - É! Lá, eles dão um polimento cristalizado, um ano de garantia, revisão semestral, etc... Vamos lá, eles vão te deixar novinho em folha.

Narrador: - E Polidinho levou o amigo até a Policar, procuraram o George e foram prontamente atendidos.

Sujinho: (Som de aceleração, demonstrando felicidade).

Narrador: - Quando Sujinho saiu, era tão Polidinho que precisou trocar de nome.
Narrador: - Polidinho e Polidinho, ficaram ainda muito mais amigos e rodaram felizes para sempre.

Sujinho/Polidinho: - U-hu, oba!!!!

Polidinho: Hahahaha...


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domingo, 11 de maio de 2008

Ilusões das Telefonias: muito cuidado o que vão fazer.

Hoje tive uma confirmação, que já foi bastante mostrada nas mídias jornalísticas, que é o abuso da cobrança das telefonias fixas.

Ano passado, eu entrei numa convergência em uma grande empresa de telefonia celular, que recentemente aumentou a sua área que só era restrita as regiões norte, nordeste e parte do sudeste, para o resto do país, com exceção do estado de São Paulo.

Neste plano, eu pagava R$: 250,00. Quando ultrapassávamos este limite, as ligações eram cobradas como no método comum, menos serviços extras, como o de torpedo, que são cobrados R$: 00,35 centavos por mensagem.

Isso foi motivo de muitas discussões aqui em casa e várias ameaças de romper o contrato do serviço. Só que como o telefone está em meu nome, eu não autorizei fazer isso antes de fechar 1 ano completo da assinatura.

Terminado o período do contrato, foi feito o pedido de cancelamento deste serviço de convergência, como tinha prometido fazer quando o contrato completasse 1 ano, para evitar multas por quebra de contrato.

Saí desta convergência e meu telefone ficou como antigamente.

Só que hoje, 11 de maio, já com o restante da conta durante o período desta convergência entre fixo, celular e internet, o valor estipulado à pagar ficou por R$: 150,00. Mas como eu sempre recebia ainda a outra folha, por conta dos serviços de internet e identificador de chamada - serviço que deveria nem ser cobrado, deveria ser "gratuito" (incluso dentro da própria assinatura) - não chegou, tive que recorrer à 2ª via usando a internet. Pra minha surpresa, a conta está em R$: 250,00, o mesmo valor mínimo que teria que pagar na convergência. Portanto, teremos que desembolsar, para pagar o telefone referente ao mês de abril, R$: 400,00.

Um roubo, um absurdo. Isto é o Brasil. Tudo isso aqui é ilusão e a gente nunca aprende. Nunca caia nessas propagandas que as telefônicas estão fazendo promoção para baratear o valor das ligações. O melhor mesmo é ficar somente nos telefones celulares pré-pagos. Mas por causa de internet, o jeito é ter que conviver com a linha residêncial fixa.

Espero não me desiludir também com a tecnologia 3G, pois já está nos meus planos.

E para completar: aqui em casa, Carpina, as ligações realizadas, a maioria são para fora do município. Mesmo sendo código (81), sempre temos que colocar o número da operadora mais o código DDD, para realizar essas ligações com sucesso. Por isso que as ligações originadas, sempre foram caras, desde quando passamos a possuir este telefone atual, em relação ao meu antigo telefone fixo, lá em Fortaleza, onde realizávamos as ligações sem o uso desses códigos.

Está mais do quê explicado. Agora, que meus pais não me culpem, pois a única coisa que não gosto, e eles sabem muito bem, é ficar "pendurado" ao telefone. Só faço ligações através do meu celular, que também é muito raro realizar, pois só me comunico através de torpedos. Eles são o quê mais usam o telefone fixo para manter os contatos com clientes.

Agora, como meu fixo é também fax, pelo menos o mais cabível seria que elaborasse um texto e enviasse um fax para um telefone compatível com o serviço.

Eu, quando autorizei o serviço no Conta Total, coloquei no valor de R$: 249,00, porque a conta vinha sempre nesta faixa para pagar.

Agora, vamos ver o que vão fazer e falar agora aqui em casa. Vamos ver a conta para o próximo mês. Então, neste caso, voltarei a usar uma recarga automática, como no meu antigo telefone residêncial lá no Ceará.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

RONALDO: CARPE DIEM E HIPOCRISIA

Texto publicado originalmente por Netinho em seu blog, no dia 5 de maio de 2008.


RONALDO: CARPE DIEM E HIPOCRISIA




Já havia começado a escrever este texto para o blog há alguns dias mas confesso que alimentava a esperança de ouvir alguma explicação do próprio Ronaldo.
Assisti ontem uma entrevista com ele falando sobre o ocorrido.
Assisti o seu pedido de desculpas e todo o seu relato da controversa e polêmica história.

Penso que fiquei mais fã ainda do Ronaldo.
Não ainda mais fã do jogador, mas do ser humano Ronaldo.
O que aconteceu com ele naquele motel lá no Rio de Janeiro foi lamentável.
Lamentável pela exposição do fato em si, mas penso que Ronaldo está certo.

“Fiz uma grande besteira na minha vida pessoal. Todos nós estamos sujeitos a errar. Eu cometi um grande erro de buscar este programa (de sair com travestis). No local comprovei que se tratavam de travestis e tentei voltar para casa, arrependido, de ter feito aquela escolha. Mas não consegui e começou a extorsão."

As circunstâncias que envolvem esta história ainda não são claras prá mim e penso que ele deveria ter tido mais cuidado com o que fêz.
Sabemos que esta tarefa hoje em dia é muito difícil para uma pessoa pública pois a mídia é invasiva e os paparazzi estão sempre de plantão.
A sua falta de cuidado sem dúvida irá gerar um preço que ele terá que pagar.
Terá que assumir isso.
Aceitar que a Nike retire seu patrocínio vitalício; que o UNICEF* retire seu cargo de embaixador da boa vontade; que muitos fãs o critiquem, o que puder surgir.
O preço poderá ser alto!

Apesar de tudo, não culpo Ronaldo pelo que fêz, muito pelo contrário.
Só acho, repito, que ele deveria ter sido mais cuidadoso.
É engraçado ver nesse momento como a hipocrisia da maioria o condena. Essa gente se esconde por trás das suas máscaras e "desce a madeira".
Precisamos perceber que fatalidades como esta que aconteceu com o fenômeno acontecem a todo instante com qualquer pessoa e ninguém fica sabendo.
Todos nós estamos sujeitos a isso.
Pessoas públicas ou não.
Não quero discutir aqui se Ronaldo desejou estar num motel com travestis, se foi um engano, se queria realmente se drogar naquela noite. Não tenho nada a ver com a vida dele ou de qualquer pessoa. Não me interessa o que ele ou qualquer pessoa faz da sua vida particular. Ele é maior de idade, já tem há muito os seus conceitos formados e sabe o que faz com ele mesmo.
Falo aqui sobre a minha própria vida.
O que me chamou a atenção nesse bafafá todo foi algo que frequentemente orbita os meus pensamentos: A linha delicada que delineia os atos, os desejos e as ações de uma pessoa pública já que ela sempre precisa dividir tudo isso entre o que vai a público e o que fica privado.
Ronaldo está certo quando atende os seus anseios, as suas fantasias, os seus fetiches.
Antes de ser uma pessoa pública ele é uma PESSOA, um ser humano como qualquer outro.
O que me surpreendeu em sua entrevista foi exatamente isso.
Ele disse que o ocorrido serviu para aproximá-lo mais das pessoas.
Serviu para mostrar a todos que ele é bem maior, mais amplo e interessante do que o mito Ronaldo. Serviu para mostrar que ele também é um ser humano e como tal tem suas fraquezas, sua fragilidade.
Sei exatamente do que ele está falando.
A mitificação que é criada em torno de uma pessoa pública é algo que incomoda bastante pois esta imagem criada não é exatamente o que somos na realidade. O que as pessoas passam a admirar é um personagem criado por cima de nós. Por um tempo até gostamos dessa admiração e penso que muitos até gostam de viver assim até o final. Penso porém, que quando a pessoa pública toma noção exata do que faz, da sua profissão, dos seus encargos em relação ao público e a si mesmo, passa a buscar o reconhecimento também para a pessoa que é. É difícil, leva um tempo para se ter essa noção, mas é possível.
Se isto acontece, começa aí a melhor parte: Quando você consegue observar a pessoa pública de fora dela, quando consegue ter essa visão, tudo muda em seu trabalho. A relação que você passa a ter com o seu ego é outra. Tudo fica mais leve e gostoso.
Vivo essa fase hoje em minha vida.
Trabalho o "Netinho" artista que mora em mim, atendo aos seus anseios, batalho por suas conquistas mas não deixo também de trabalhar na mesma proporção o "Ernesto", o ser humano.
Dessa forma eu passei a viver de fato.
Com o tempo e alguns acontecimentos em minha vida eu percebi que não bastava apenas satisfazer o "artista".
Toda a felicidade que eu sentia vinda do meu trabalho como artista não supria as necessidades de felicidade da "pessoa" que eu era.
E como a gente demora para perceber e acreditar nisso!
Como passei muitos anos da minha vida vivendo exclusivamente para o meu trabalho, não lembrava de olhar para o meu próprio umbigo.
Não percebia portanto a insatisfação, a carência e o vazio que tomava conta do que eu era como pessoa.
Hoje tudo mudou.
Dentro do "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é" de Caetano, e do "Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar" de Machado de Assis, eu me completo.
Hoje eu tenho o equilíbrio e sou feliz.
Hoje eu sei que há gente (pessoas públicas) que vai morrer sem acreditar nisso pois entra e encara a realidade fugaz do personagem como a sua, encobrindo assim a insatisfação, a inquietude, a frustração da sua vida pessoal (e não estou dizendo aqui que isto é regra, aconteceu comigo por um tempo).
Muitas vezes não conseguem entender por que têm TUDO e continuam a se sentir insatisfeitas e incompletas.
Nesse ponto, correm para as sessões de terapia.
Em vão.
Fora o que o artista consegue imprimir e proporcionar à sua audiência, tudo o mais que o cerca é frágil e fugaz.
Tudo pode desaparecer com o vento.
Acreditar nisso, porém, é uma tarefa árdua.

Na sua entrevista, Ronaldo revelou que também busca hoje este equilíbrio. Busca trazer o ser humano que é para o outro lado da balança que pende apenas para o lado que pesa com o "Ronaldo".
Outra coisa que ele falou e que concordo plenamente: "Quem me conhece sabe quem eu sou e é isso o que importa".
Não sei se ele já age assim há algum tempo ou se esta fatalidade o levou a tal caminho.
O fato é que fiquei feliz com suas palavras.



Pois é Ronaldo.
Volte a jogar bola como sabe fazer e viva a sua vida como achar que deve.
Bola prá frente e continue a ser o exemplo de superação que sempre foi.
Está aí mais um momento ruim para você superar.
E não economize alegria!
Com prudência e inteligência, porém.
Carpe Diem.

Netinho















postado por Netinho @ 15:27

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*UNICEF: Ronaldo não é, nem nunca foi embaixador da UNICEF, como divulgado na entrevista do Fantástico e escrito por Netinho no texto acima.

JORNAL ESTADÃO: Na verdade, Ronaldo é embaixador da boa vontade da ONU, e faz parte do Programa de Desenvolvimento (UNDP) - o Fenômeno foi nomeado em fevereiro de 2002. Segundo informou representantes do programa, o escândalo com os travestis ainda será analisado pela sede, que fica em Nova York.

A Unicef conta com 28 embaixadores, entre eles apenas um jogador de futebol, o inglês David Beckham.

Ronaldo participou de diversas iniciativas a favor da Unicef desde 1998, em alguns casos com a "classificação" de "garoto propaganda".


Site do UNICEF: http://www.unicef.org.br

Link da reportagem abaixo:
http://www.unicef.org/brazil/pt/overview_9491.htm


Há 53 anos, o UNICEF escolhe artistas, cantores, personalidades para que sejam seus Embaixadores, Representantes Especiais ou Campeões para as Crianças. Não só pela fama que essas pessoas possuem, mas, principalmente, pela credibilidade que têm perante seu público e pela disposição para trabalhar em prol da infância, mesmo tendo uma agenda profissional cheia de compromissos.

O trabalho dos Embaixadores do UNICEF para as Crianças Brasileiras – Renato Aragão, Daniela Mercury e Mônica* – é de vital importância para que a população mobilize-se para resolver os problemas da criança e do adolescente em nosso País.

Em seus contatos com a imprensa, com os fãs ou em peças publicitárias que protagonizam, sempre levam às pessoas a mensagem da luta pelo cumprimento dos direitos da criança, do adolescente e da mulher.

No Brasil, o UNICEF passou a contar também, em outubro de 2007, com o apoio de um Campeão para as Crianças Brasileiras, o piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, e de um Escritor do UNICEF para as Crianças, Mauricio de Sousa, "pai" de nova Embaixadora.

Renato Aragão
Embaixador do UNICEF no Brasil

Daniela Mercury
Embaixadora do UNICEF no Brasil

Mônica* -
a personagem animada por Maurício de Sousa.
Embaixadora do UNICEF no Brasil

Felipe Massa
Campeão do UNICEF para as Crianças Brasileiras

Mauricio de Sousa
Escritor do UNICEF para as Crianças

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Cuidem-se!!!

Eu escuto esta história patética que foi mencionada por este Carlos (se é que é o seu nome verdadeiro), - numa mensagem no blog de Netinho - desde 1994, 1995. Cansei de ouvir isso de muitas pessoas. Mas isso só fortalecia mais minha admiração, pois não seria este tipo de idiotice que faria deixar de ser fã.

Independente quem for, se é artista ou não, não me interessa com quem se relacione. Não tenho nada contra e nada haver em seus relacionamentos amorosos de quem quer que seja. Ele é livre pra se relacionar com quem quiser, como eu sou livre para amar quem for, seje homem ou mulher, gato, cachorro, papagaio, piriquito, cavalo, uma árvore, etc., mas que me faça feliz. A felicidade de alguém é mais importante do que deixar de exercê-la, por conta do preconceito dos outros, das condenações religiosas que existem em alguns países.

Este preconceito de que homem ou mulher possam se relacionar com pessoas do mesmo sexo, já deveria ter sido abolido há tempos. Aliás, se não fosse a igreja ou algumas religiões condenarem relacionamentos de pessoas do mesmo sexo, ninguém se atrevia a comentar certas atitudes de um indivíduo, até porque, quem é o certo e quem é o errado? "O santo pode ter mais pecado do quê o maior dos pederastras. Quem nunca pecou, que atire a primeira pedra". O homem, até pode ter nascido para mulher, como na lei da física, que os opostos se atraem. Mas se esses opostos forem do mesmo sexo, vão separá-los só porque são iguais? Porque não deixam eles juntos, se estão caminhando felizes? Pra quê se intrometer no relacionamentos entre eles?

Se alguém condena este tipo de relacionamento das pessoas, como você reagiria se seu pai ou sua mãe se relacionassem com pessoas iguais à eles?

Antigamente, na época de Leonardo da Vinci e mais pra trás, sendo tudo antes de Cristo, pelo que andei pesquisando em vários sites, as mulheres só se relacionavam para procriar. Fora isso, os relacionamentos extras eram realizado entre homens, assim, evitavam de terem filhos com mulheres diferentes.

Acho muito vulgar também este termo: "Comer veado". Aliás, a palavra "viado" em si, para tratar os homossexuais, eu acho desagradável, deveria ser considerado crime, mas aí já seria querer demais. Pra mim, veado é aquele animal que possui galha na cabeça ou que nem no desenho "Bambi". Enquanto a sua carne, se ela pode ser consumida por humanos - deve haver países que consumam - isso não sei informar com certeza, mas pode haver sim.

Portanto, se quiserem que este país melhore, já está mais do que na hora dos seus habitantes tomarem vergonha na cara e que cada um ocupem suas cabeça com seus afazeres mais úteis, do que ficar se preocupando e perdendo o precioso tempo com a vida alheia.

Quem deu pra quem ou deixou de dar, com certeza o de "fulano" não será usado para substituir o da pessoa que está afim, pois cada um tem o seu.

Portanto, cuidem-se! A vida é curta para perdermos tempo com a vida alheia. Corram atrás da felicidade de vocês porque eu corro atrás da minha e corro quieto.


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"Über mich...:"

... No Mundo, sempre existirão pessoas que vão me amar pelo que sou, outras que vão me odiar pelo que sou. Ainda outras, que horas vão me amar, horas vão me odiar pelo que sou. Sabendo disso, vivo livre, falo o que penso, faço o que tenho vontade, mudo de opinião a bel prazer. Eu tenho que estar feliz comigo e para isso não posso fazer nada somente para agradar outra pessoa, senão eu mesma(o) ...

terça-feira, 6 de maio de 2008

Confissão e esclarecimentos

Rapaz, confesso-lhes que a minha vontade foi tão grande de poder ter ido lá pra Belém de São Francisco que hoje está sendo um daqueles dias demorados. Nada acontece para amenizar um pouco esta ansiedade. O que a falta de dinheiro faz numa hora dessas, né? Queria poder ter ido para lá, tirar mais fotos do show, gravar novos vídeos, mesmo que o áudio da minha máquina não seja agradável, enfim, curtir mais outro show de Netinho. Neste caso seria o 13º.

Quem de fã, seguidor, blogueiro que Netinho já conhece, irá aparecer por lá?

Bom, infelizmente se sair agora daqui pra lá, só chego depois do show, aí não de graça nenhuma.

Gostaria até de esclarecer que no texto abaixo, as críticas não deverão serem levadas tão a sério assim, pois quanto mais tudo que relatei tenha acontecido, tudo saiu perfeito. Os imprevistos e as surpresas de uma viagem, como esta em Serra Talhada, são um tempero para uma boa história e muitas gargalhadas no dia seguinte. Eu acho muito legal os comentários de todos que acharam como foi um determinado tipo de evento, após ele ter sido realizado. E se tivesse ido para Belém de São Francisco, seria uma nova história a ser contada. Infelizmente, não deu para eu ir conhecer mais uma cidade pernambucana, por causa de um show de Netinho.

domingo, 4 de maio de 2008

Um show de aventura em Serra Talhada - 03.05.2008


Saímos no sábado, daqui de minha casa, às 8:00 da manhã. Fizemos uma viagem de 412 km de distância. A estrada até lá, a BR-232 está 98% boa, só uns buraquinhos que surgem após/antes de Cruzeiro do Nordeste, dependendo do sentido de destino. Levamos 6 horas de viagem, chegando lá por volta das 13:30, num calor. Não pensamos 2 vezes e fomos direto para o hotel onde estava o astro, o Hotel das Palmeiras, que se encontrava já lotado.

Ficamos conversando um pouco com os meninos: B2 e cia., falando dos shows, pegando informações para o que estava por vim logo mais naquela noite

Mas procuramos um hotel bem próximo à este, o São Cristovão, deixamos nossa bagagem lá e retornamos para o Hotel das Palmeiras e almoçamos por lá mesmo.

No restaurante, encontramos com: Alvinho (backing vocal), João (baixista), Ricardo (segurança) e tome resenha. Após o almoço, eu queria ir até o local do show, pois quando fomos para Serra Talhada, fui informado que o show era pago, mas lá, disseram-nos que era gratuito. Aliás, ninguém em Serra Talhada sabía dá informação.

Em certo momento, Eduardo e eu decidimos ir à pousada onde lá se encontravam uma turma de blogueiros vindo de Maceió, que ficava quase bem em frente ao hotel onde Netinho estava. Esses blogueiros eram: Seu Teco, Dona Marly, Adriana & cia.

Esta é a estrada que tivemos que pegar
até o local do show, por 9 km.


Já eram quase 17h, após Juciara e Letícia terem terminado de almoçarem, que a gente fica sabendo que Gegê não tinha ido para lá. Só assim, decidimos ir ao local do show, para ver se era pago ou gratuito.

Mas só que do que já haviam nos falado, o local do evento, uma vaquejada, era num local de acesso de estrada carroçal (de terra) e que entrava uns quilômetro mata adentro. Caramba, pense na poeira, na buraqueira que tivemos que enfrentar, tudo em amor à Netinho. Fizemos este percurso duas vezes: a primeira para reconhecimento de terreno, a 2ª para o show. Na 1ª vez que fomos, ainda no final do dia, a poeira era tão intensa, que mais parecia nevoeiro, neblina... coisa assim.

Voltamos para o Hotel São Cristovão, tomamos nosso banho, nos arrumamos e seguimos novamente para o Hotel das Palmeiras, lá pelas 19h. Nos reencontramos com os outros blogueiros e ficamos por lá até Netinho ir para o show.



Conversamos com o pessoal de banda, tiramos fotos, fizemos uma reunião para ver como possamos nos reunir, bolar algo em prol de Netinho, como fazer divulgações, excursões para a gravação do próximo DVD, que será gravado agora em Outubro, em Porto Seguro/BA.

Pouco tempo depois que os meninos saem do hotel para o local do show, as dançarinas Letícia e Dora, e ficamos fazendo companhias à elas, enquanto Netinho não chegava. Conversamos um tepinho, tiramos fotos e Netinho aparece, finalmente. Eu disse à Netinho que iríamos fazendo segurança à ele. A Van com Netinho sai primeiro, Seu Teco em segundo e nós por último.

Mas só que assim que saímos do hotel, o carro de seu Teco vai para a direita, rumo à um posto de gasolina, pois eles tinham esquecidos de abastecer o veículo. Por conta disso, ficamos atrás da Van que levava o meu cantor preferido e assim adentramos a temerosa estrada de terra, ainda mais num movimento intenso de veículos indo e vindo e a poeira comendo nas vistas da gente. Cmo estávamos atrás, comemos muita poeira da Van que transportava Netinho, até que em determinado momento, surge uma enorme lombada pelo caminho. Nisso, acabamos passando à frente e fomos nós quem demos poeira para quem vinha atrás.

Um ponto mais crítico foi no local do show: era carro indo, carro vindo, carro pra frente, pra trás, para um lado, para o outro... ninguém fodia, ninguém saía de cima. Tudo isso num local que já era estreito, ficou mais estreito ainda. Só faltei descer e pergunta à Netinho, que estava logo atrás do meu carro, se ele não queria ir de moto. Mesmo se quisesse, iria ficar do mesmo jeito, pois nem moto passava.

Por fim, conseguimos estacionar o carro. Enquanto meu pai ficava esperando a gente por lá, pois foi melhor assim, nós ficaríamos no show. Naquele local, celular com câmera, só era usado para esta função, pois para telefone, nenhuma operadora funcionava. Fomos para o camarim. Netinho nos ofereceu algo para beber e eu só aceitei a água. Nesta hora, só estavam: Eduardo, Andrea e eu, enquanto a outra turma estava dando uma força para Dora, que foi bastante profissional neste show, pois ela estava dódoi, mas nada que pudesse deixá-la ausente do palco. Mas com certeza deve ter sido um tanto incomodo. Depois, Netinho se trancou no camarim para se concentrar. Mesmo assim, ficamos alí, resenhando do local e do acesso.



Muito legal este "banner" que fizeram neste Fiesta.


Só fomos para frente do palco, quando Netinho subiu. Enquanto tocava uma música de abertura, que agora tem, nos dirigimos para ficarmos em frente ao palco, que não havia ninguém bem próximo, estava limpo, ótimo para dançar. Aos poucos as pessoas foram se chegando, mas como o palco era meio altinho, as pessoas ficaram um poucos afastadas mesmo.

Num momento do show, um rapaz que já aparentava está um tanto alterado com sua embreaguês, se desequilibra em cima da D. Marly e Seu Teco simplesmente o apara, para que não acontecesse um leve acidente. Só que este caboclo entendeu como se fosse outra coisa e começou a fazer movimentos estranhos, como se fosse de macumba, parecia que estava recebendo o caboclo mesmo. E este mesmo cara, desde o início do show, praticamente se apossou do espaço diante ao palco.

Numa outra hora do show, fiz um comentário para Eduardo olhar em volta: ninguém se mexia, ninguém dançava. Nem parecia os 11 shows anteriores que já tinha ido. Netinho percebeu que o pessoal tava parado, mas o que foi disso? Há várias respostas para isso:

1) Terreno irregular - havia muito buraco e mato rasteiro. Dava para a gente enganchar o pé num garracho daqueles ou cair num buraco e torcer o pé.

2) Talvez o povo estivesse até encantado com o show e ficaram sem ação, anestesiados, estagnados. Ninguém levantava a mão, só eu e ainda tinha gente me olhando. Como Netinho comentou após o show: "Só o Bruno que dançou". Pelo menos compensei o dia de Bezerros.

3) Essa é a mais pesada e forte - ou então o pessoal anda um pouco atrasado em questão de música e que na preferência, o povo só gosta de forró e música de "Créu" - a maior bosta musical do ano. E eu acho isso típico de matuto, que só gosta daquilo que não presta, não sabem distingüir o que é cultural e o que é imoral. Mas gosto não se discuti, né?

Há que goste de Cheiro de Menina, há quem goste de Geraldinho Lins, há quem goste de Netinho. Mas será que nas duas últimas apresentações, houve alguém, algum fã que viajou por mais de 400 km ou veio de outro estado, tendo ainda que enfrentar todo aquele 9km de estrada de terra batida, comendo poeira, indo para num local escondido, escuro, no meio do mato literalmente, onde celular nenhum funcionava, igual alguns sete malucos fizeram por Netinho? Não sei como não surgiram cobras (bicho mesmo) por lá no meio do show.

Após Netinho, ainda teria mais dois shows: Geraldinho Lins e Vicente Neri com seu grupo, Cheiro de Menina.

Quando fomos embora, houve um congestionamento na saída do estacionamento: um carro recebeu uma encostada e seu dono simplesmente parou seu veículo alí, se lamentando da avaria ocasionada, obstruindo a passagem dos veículos que iam e vinham. Tanto que a banda de Geraldinho Lins teve que descer de onde estavam e seguiram à pé. Um caos total. Nem batedor dava jeito de desobstruir o engarrafamento.

Só sei que nos finalmente do show de Netinho, a galera tava "triste". Não fiquei até o final do show na frente do palco, pois Andrea sentiu-se mal e fomos para o camarim e eu já estava me desanimando com o desânimo da galera.

Blogueiros pernambucanos de Netinho e dos outros estados também: vocês deveriam terem visto este show.

Fizemos uma sessão de foto com Netinho, onde ele me desafiou em mostrar o meu bíceps e não tenho, comparando com o seu, mas fiz o que o chefe mandou. Ficou resenhas minhas novas fotos com ele por conta disso.





Combinamos de nos reencontramos no hotel para ver Netinho ir embora. Fui logo para o Palmeiras, vi todo mundo chegar e depois fui embora. O encontro marcado, se tornou um desencontro.

Mas apesar de tudo, o show foi uma aventura. Valeu muito a pena ter viajado 400 km, 6 horas de viagem, levado poeira na cara e ter mais uma cidade pernambucana conhecida no currículum, e mais uma história para contar, pelo menos para quem foi. É só Netinho que me faz ter que ir conhecer essas cidades e enfrentar tudo isso.

Tirando Fortaleza/CE, Serra Talhada/PE foi a cidade mais longe que fui, só para assistir a mais um show do meu querido ídolo Netinho, já totalizando 12.

Serra Talhada é a cidade natal do lendário Virgulino Ferreira, conhecido como o famoso cangaceiro "Lampião".

Dia 06 de maio, Netinho retornará à PE. Como será numa 3ª-feira, este show fica muito inviável, portanto, não poderei comparecer. Mas que lá seje tudo de bom, quanto foi em Serra Talhada.


Sessão Fotos:

Eu com: Letícia e Seu Teco.














... Com: Dora Loppes.













... com Netinho, fazendo presepadas após o show.

























A banda de Netinho.
















Serra Talhada, Pernambuco.

Lindo isso: Represa sangrando em pleno sertão nordestino.


Sessão Vídeo:


Trecho do show de Netinho.
Pena que o áudio da minha máquina é horrível de fábrica.
Agora, querendo me presentear com uma filmadora, eu aceito na hora.




Filmagem da represa sangrando,
por Eduardo Oliveira.