segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Porque não uma maratona das novelas em exibição, nos fim de semana, no Canal Viva?

Bem que o Canal Viva poderia fazer uma maratona de novelas, das que estão sendo exibidas atualmente, aos sábados e domingo, ao invés de incluir capítulo inédito com "Água Viva" aos sábados.

Seria uma espécie de 3°horário alternativo, para quem não pode acompanhar durante os 2 horários na semana mas não precisaria deixar de exibir os horários alternativos.

Um exemplo:

No sábado, pela manhã, seria uma maratona com a novela "Anjo Mau", encerrando-se por volta das 11h. Já a tarde, seria a vez da maratona com "A Próxima Vítima", encerrando-se as 18h. Entre o intervalo dessas maratonas, poderia ser exibido outro programa.

Já no domingo, no mesmo horário da manhã, seria a vez da maratona de "Água Viva", encerrando-se as 11h.

Vejo que quem gosta de ver novelas, reclama e com razão, pelo horário injusto das exibições das novelas no Canal Viva. Quem estiver desocupado, ver. Mas quem estiver no trabalho ou estudando, fica impossível acompanhar a tarde, e incomodo ter que acordar ou ir dormir tarde, lá pelas altas horas da madrugada, com os horários alternativos das novelas das 15:30 e 16:15.

Uma maratona, nos finais de semana, pra mim, seria ideal.

De fato, não gostei deste anuncio de quê a novela "Água Viva" terá exibição aos sábados. E sábado à noite, muitas pessoas estão nas farras e não em casa, vendo novelas.

Pra mim, se fosse pra exibir novelas aos sábados e domingos, que fosse em maratona: os 5 capítulos da semana das 3 novelas que estão em reprises.

Que o canal elimine a programação estrangeira de sua grade.

domingo, 29 de setembro de 2013

A morte me assusta

Não é novidade nenhuma pra mim: a morte me assusta.

Mas uma vez, e sempre tenho que repetir pra mim, que eu vou passar por isso. Só não sei quando e como. É a única certeza da vida.

Tudo que se tem começo, terá o seu fim. Não importa se tenha vida curta ou longa. Podem ser objetos e principalmente, seres vivos. Em algum momento, surgem, como também, desaparecem.

A vida é como uma canção. Há vários tipos de músicas, com variadas durações. Porém, elas não são eternas. Em algum momento, elas acabam. Podem durar 20 segundos, 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos e por aí vai, mas em algum momento, ela terá que acabar.

Só que na música, com todas as tecnologias encontradas atualmente, você pode executá-la inúmeras vezes e ouvi-la novamente.

A vida não tem volta no tempo. Não tem como criar asas e sair voando em sentido anti-horário e tentar voltar o plante como se fosse uma fita VHS a ser rebobinada à um certo ponto e repetir aquela mesma cena. Ou melhor: tentar corrigir as falhas da 1ª vez.

Estejamos todos nós, preparados. Vocês, com suas religiões, crendices ou não, a certeza do que será eterno, é quando faremos "a viagem" só de ida. Há quem garanta que os nossos espíritos voltam, mas queria era que nós voltássemos lembrando tudo dessa nossa vida. É como se fôssemos dormir e acordar.

Não há um dia sequer, sem que sejamos informados das mais variadas espécies de mortes. Lamentamos àquela pessoa que partiu, aos familiares que ficaram, e ao buraco que sua ausência fará. Todos os dias, morrem um monte. Feliz daqueles que não está no meio dessa turma, neste momento. Mas você não ficará para semente, pois as sementes, também morrem.

Em fevereiro deste ano, o mês inteiro fui assombrado por uma angustia de morte. Tão forte que fiquei assustado com aquilo. Se fosse perder meu tempo rezando, entraria em paranoia, porque pra mim, rezar não me traz este alívio que muitos acreditam que passa. Me angustio mais ainda, tanto que me retiro e vou caminhar, fazer algo para ocupar a cabeça e parar de pensar neste futuro.

Eu não tenho medo de ficar doente, com infecção, dores nos rins ou outra coisa mais séria que por ventura, possa surgir em mim. Doença, tem cura. Mesmo que venha imediatamente, à curto, médio ou longo prazo. Tenho medo é da morte que elas podem me causar. E não há cura para isso. Portanto, se cuidar e se prevenir, é o melhor remédio, e sai mais barato.

A saúde é a maior dádiva, física e psíquica, que a vida pode me dar.

Sejam todos felizes e com bastante vida.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pontos pra RECORD, com "Pecado Mortal".

A nova novela da Record, "Pecado Mortal", me surpreendeu com uma qualidade superior aos da novelas da Rede Globo, logo no primeiro capítulo.





Desde quando foi anunciado que o autor Carlos Lombardi havia trocado de emissora, fiquei bastante curioso em saber como seria uma novela sua, fora da Rede Globo.

Desde "Quatro Por Quatro - 1994/1995", que acompanho suas sempre novelas das 19h. Mas dentre elas, só destaco a novela do Raí e Babalú, e a do índio loiro, Tatuapú, "Uga Uga", em 2000/2001.

A única novela da Record que tinha assistido, foi "Vidas Cruzadas", pelo motivo de curiosidade em saber como era uma novela em outra emissora e de ter sido surpreendido com uma música de Netinho na trilha sonora, foi quem me fez "grudar" na novela.

Tentei ver outras da Record, mas nada que se comparasse com as novelas da Globo. Mas "Pecado Mortal" superou a emissora da família Marinho.

Logo no 1° capítulo de "Pecado Mortal", foi repleto de tiroteio e mortes, imagem de qualidade, já prendendo atenção desde os primeiros minutos de novela, e em um único bloco, foi assim o capítulo de estreia da novela.

Vale a pena trocar "Amor à Vida" por "Pecado Mortal".

Acho que o Lombardi, deve ter pensado: "Perdeu, Globo".

O mesmo evento, mas três tipos de plateias.

Antigamente, quando se tinha shows, raramente havia divisão de plateias, ou seja, quem era VIP e quem não era.

Desde o surgimento das grandes micaretas mais populares, passei a ouvir o termo: camarote.

Pois bem. Atualmente, nos shows, há este tipo de divisão: "Pista", "Área Vip" e a mais nova área, o "Tapete Vermelho".

A pessoa que tiver melhores condições pra pagar o mais caro, poderá ter acesso à todas as áreas. Já os que pagam pelo ingresso mais barato, ficam restrito à uma área mais afastada do palco, lá no fundão do local do evento.

Dos shows que já fui, sempre optei pela opção de "Área Vip", pois na grande maioria, ela fica próxima ao palco, no gargarejo mesmo.

Mas de uns tempos pra cá, em alguns eventos aqui no Recife, surgiu uma nova ala: o "Tapete Vermelho", onde os "bacanas" que podem pagar mais caros, passam a ter mais acessos do que quem paga menos.

Estive vendo a estrutura do evento "Samba Recife 2013", e notei essas divisões. Apesar de não ser à favor de certos privilégios, gostei da estrutura: uma passarela para que o cantor chegue até ao pessoal que está lá no fundão, na pista.

Mas fiquei incomodado com uma coisa: o palco duplo.

Para dá seguimento ao evento, com várias atrações, sem aquele intervalo entre uma banda e outra, grandes eventos acabam tendo palco duplo, para dá mais agilidade. Mas se entre eles, há uma divisão entre "área vip" e "tapete vermelho", é o mesmo que antigamente era com "área" vip" com "pista", só que numa outra posição.


Vamos supor que num festival musical de axé seja esta estrutura, e entre as atrações, tem Netinho, por exemplo. Vou lá e como "área vip". Nisso, não sei como é a estrutura do show. Compro "vip" pra garantir meu lugar diante do palco, para ver o show de um lugar privilegiado, mesmo com empurra-empurra, mas também, mais próximo do ídolo.

Chego no local do show e de repente, a surpresa: dois palcos, um, dentro da área vip e o outro, dentro da área "tapete vermelho", neste caso do "Samba Recife", se chama "Samba Lounge". Porém, em qual palco irá se apresentar Netinho?

Se for no lado vermelho, terei prejuízo, mesmo tendo a passarela para o cantor, como divisória. Quem tá no "vermelho", pode entra no "vip" ou "pista", mas essas áreas não te dão acesso ao "vermelho".

Por isso que digo: não sou a favor dessas divisórias. Quem quiser camarote e ficar longe das muvucas, aí sim, comprem seu ingresso à parte, dentro do local do evento.

Mesmo assim, essas divisória não nos dão garantias de segurança, como prometem, porque há muitos relatos de roubo dentro da casa de show, e dentro da área vip. Quanto mais barato for a área, mais terá a presença de pessoas indesejáveis. E isso, estimula essas divisões. Quanto mais caro for a área, mais riquinho será o público.

Eu só comprava pista, quando a frente do palco era liberado para todos, não dividida por sessões, como foi num show em Timbaúba, que fui, da Ivete Sangalo. Mas sempre comprei "vip", pelo motivo de não ser pego de surpresa com certas divisões e ficar lá no fundão, deixando de ver o ídolo de mais perto e o mesmo de me ver e interagir comigo, como em alguns shows de Netinho que fui. E aquilo já paga tudo.



Nos últimos tempos, tenho dito que me afastei de tudo relacionado ao Netinho. Precisava mesmo me desligar de tudo referente à ele. Passou-se 1 ano, até que aconteceu aquele problema com ele, e o levou ao hospital e ficar internado por 4 meses. Aquilo no começo, até tentei não me envolver, mas quando de fato, a situação apertou, não tinha como ignorar aquilo e voltei e me envolver.

Só que voltei com certas limitações. Muitas coisas não serão como antes, mas não deixarei de acompanhar seu trabalho, agora mais quieto, não da forma que era antes.

Se Netinho fosse uma dessas atrações do "Samba Recife 2013", eu não ia. Já fechou esta etapa. Quando achar necessário comparecer, irei, mas que seja em alguma cidade mais próxima de minha casa.

Já aquela "birra" que tinha ficado com ele, os últimos acontecimentos me fez parar de ficar com certos rancores. Acho que esse 1 ano de desligamento foi bom para controlar meu vício. Tem gente que não entendeu e deixou de me seguir nas redes sociais. Só lamento por eles.



Mas se fosse uns 3 anos pra trás, se me visse numa situação de comprar vip e o show dele fosse no palco "vermelho", alí a minha diversão já tinha ido por água abaixo. A passarela não iria suprir a distância do palco onde ele estava se apresentando.

Esta minha crítica não é para o evento "Samba Recife 2013", e sim, para as divisões que existem em muitos eventos espalhados pelo país, e agora com o surgimento de uma 3ª área.

Quem paga pouco, fica num ponto, lá no fundão. Quem paga médio, tem um acesso melhor. Mas agora, quem paga mais, tem acesso mais privilegiado, as vezes, até no palco, no chamado, backStage.

Ao menos, neste caso, há uma passarela pro cantor ir no meio da galera, literalmente.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

"A Religião dos Outros", por Gregório Duvivier

Muito interessante este artigo de, Gregório Duvivier:


"A Religião dos Outros".

"Sério, gente, vocês têm que parar de rir da religião dos outros. A fé das pessoas é uma coisa sagrada. Não, macumba é diferente. Vocês têm que fazer um vídeo sobre macumba.

Macumba não é religião, macumba é magia negra. Macumba, umbanda, candomblé, vudu, tudo a mesma coisa de preto velho. Misifi põe uma galinha preta na encruzilhada que eu trago a pessoa amada em três dias.

Por favor, faz um vídeo sobre isso. Desculpa, gente, mas é que macumba é muito engraçado. Espiritismo também é uma piada pronta. Sabe o que vocês podem dizer? Que quem conversa com gente morta é esquizofrênico e tem que ser internado.

Budismo não é religião, é moda. Tem seis gatos pingados no Tibet e o resto é tudo socialite e ator em início de carreira. Fora que aqueles monges são muito gordos pra quem é vegetariano. Ninguém me convence que quando ninguém tá olhando eles comem uma picanha.

Mas pelo menos eles não pintam a cara igual hare krishna. Aquilo não é religião, aquilo é pretexto pra não tomar banho. Vocês não entenderam: quando eu digo religião, eu tô falando das religiões sérias.

Não, islamismo já é sério demais. Aí tem que zoar. Aquelas mulheres de burca parecem um apicultor. E os terroristas que acham que vão se encontrar com 30 virgens? Isso dava um vídeo. Quando eu digo religião, eu tô falando das religiões da Bíblia.

Não, judeu pode zuar também, claro. Judeu por acaso lê Bíblia? Estranho, foram eles que mataram Jesus.

Vocês têm que rir daquele bando de mão-de-vaca. Por que é que não fizeram nenhum vídeo de judeu? Tem que fazer.

Eu tô falando da Bíblia de verdade, completa, sem cortes. A escritura sagrada, que fala da vinda do Deus vivo à Terra.

Acho que é isso: quando eu digo religião, eu tô falando das religiões que envolvem Jesus. Não, não tô falando do Inri Cristo. Gente, eu tô falando sério. Quando eu digo religião, eu tô falando das religiões que envolvem Jesus, Maria, José, as que têm multidões de fiéis.

Tem que rir das religiões menores, as religiões de preto, de judeu. Não tem graça rir da fé da maioria do povo brasileiro. Acho que é isso: quando eu digo religião, eu tô falando a religião da maioria. Aí é que perde a graça.

Sim, por acaso essa é a minha religião. Tá bom. Quando eu digo que não pode brincar com religião, eu tô falando da minha religião. A minha religião não tem a menor graça".


*Gregorio Duvivier é ator e escritor. Também é um dos criadores do portal de humor Porta dos Fundos.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Um balanço sobre o Jota Quest, no #RiR 2013

Um dos mais aguardados shows do Rock In Rio 2013, pra mim, era a do Jota Quest. Como em 2011, estou acompanhando as apresentações dos artistas de quem curto.

Vi da Ivete Sangalo, do Capital Inicial, e sem querer, deu para acompanhar o show do Nando Reis - com uma aparência muito melhor a que ele estava no Festival de Verão de Salvador 2013 - com participação do Samuel Rosa, e da Kimbra.

Mas o que vi no show do Jota Quest, nada mais foi uma repetição do que eles fizeram em 2011. Das 12 músicas, só 3 foram novidades. "Tempos Modernos, contou com a participação de, Lulu Santos. A maiorias, eles já tinham usado há 2 anos atrás, só mudando de posições em relação de 2011. Esperava mais novidades do Jota, entre os antigos sucessos.

Imagem extraída de um vídeo que gravei, filmando a TV.

Tenho o DVD e CD da edição "Rock In Rio 2011", e não senti aquela força em 2013.

A minha crítica, é só esta. Por ser num festival onde eles estiveram 2 anos atrás, sendo uma apresentação no Rio de Janeiro, ao menos, a seleção musical poderia ter sido diferente da anterior. Que as clássicas, pudessem terem sido tocadas em pout-pourri, deixando mais espaços para outras canções.

Deixaram de fora: "Fácil", "Velocidade", "O Vento", dentre outros que poderiam entrar desta vez, no festival, como foi com "Amor Maior" e a novíssima "Mandou Bem".

domingo, 15 de setembro de 2013

Seria imaturidade?

Como é que alguém, que chegou no sucesso, destrói um sonho, por besteira?

Bom, o cara pra fazer isso, deve ter seus motivos. Se não, foi um tremendo de um profissional imaturo.

Imaturidade: talvez seja a melhor definição utilizada ao dar ao vocalista da "Pollo", após uns 3 dias de sumiço, e não dá satisfações. Sua história que contou, até pode ter aconteceu, mas nada, nos dias de hoje, tem desculpas de falta de comunicação. Se seus celulares estava com baterias descarregadas, algum outro transeunte transporta celulares.

Hoje em dia, há vários meios de comunicação. Salvo se o local onde estivermos, seja daqueles bem rústicos, onde nada tem. Porém, a satisfação dada, foi num programa de TV em rede nacional.

Não sei. Achei tudo isso esquisito. Foi tão estranho, que as consequências desta imaturidade profissional surgiu: a banda será desfeita no final do ano. Só não agora, por conta dos compromissos já agendados até tal data. Agora, imagine o clima entre eles até lá?

Com tantas pessoa no Brasil, querendo ser artista, o cara abre mão em pleno início, e já com música em trilha de novela.

Boa sorte ao futuro dos (ex)integrantes da Banda Pollo.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Menos... Mas muito menos, chicleteiros.

Gente, está rolando um protesto de parar o trânsito, lá em Salvador, contra a saída do Bell Marques do "Chiclete com Banana"... É sério isso, viu. Antes fosse uma piada... Ou melhor, é uma piada séria.

Gente, isso sim, já é questão de tratamento psiquiátrico, e ainda coletivo.

Tá certo que a banda não será mais a mesma coisa, sem o Bell. Mas as pessoas tem que ter em mente que, o cantor tem os seus motivos para ter tomado tal decisão.

Vão fazer protestos contra corrupção política, contra falta de educação, falta de saúde, falta de transporte, falta de moradia, etc., com tantos assuntos reais para protesto, as pessoas param uma avenida de Salvador contra a saída do Bell Marques do chiclete com Banana?

Depois baiano acham ruim quando Rogério Flausino, do Jota Quest, comenta que o povo de Salvador não trabalham. Esse tipo de protesto, é com certeza de gente que realmente não trabalha.

Quer dizer se Netinho quiser parar definitivamente de cantar, depois dos últimos 4 meses, fãs sairão pelas ruas, protestando e parando uma cidade, por causa de uma decisão pessoal do cara?

Hellow... Planeta Terra, chamando... Ou então, se cadastrem para irem morar em Marte, para toda a eternidade de vocês.

Agradeçam aos deuses de vocês que pelo menos, a notícia de que Bell Marques não irá mais continuar à frente do Chiclete com Banana, não foi por motivo de morte.

Menos, galera... Mas muito menos.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Bell Marques - Um Novo Jeito de Caminhar

O que dizer desta notícia. Não sou fã da banda, mas quase me tornei, lá pelo ano de 1993, quando comecei a ouvir melhor os rádios e a curtir a música baiana.

Mas em se tratando de Chiclete com Banana, não tem como ficar "bestificado" com o desligamento de Bell Marques, da banda. Afinal, muito antes de começar a conhecer e gostar das músicas de Netinho, Daniela Mercury, Ricardo Chaves, Ivete Sangalo que estava começando na Banda Eva, dentre outros artistas de Salvador, não tem como não lembrar do Chiclete com Banana, sem lembrar-me da minha infância, dos programas de TV's daquela época, final da década de 1980 e início de 1990. Enfim...

E entendo sim, a emoção de Bell Marques, no vídeo a seguir. Afinal, são mais de 30 anos de carreira, de sucesso. Tempo este que é a minha vida, pois já passei dos 30, mas que me acho que ainda tenho 19 anos.

Só desejo ao Bell, muitas felicidades e sucesso, em sua nova empreitada após o carnaval de 2014. A sensação desta decisão que ele tomou, deve ser a mesma quando decidi por um fim nos meus estudos, em agosto de 2001. É difícil de ser tomada, mas se algo está nos deixando infeliz, é preciso ter coragem e assumir que a solução seja esta, por mais que isso, no fundo, faça com que lá na frente, tenhamos um certo arrependimento.

Não que acho que Bell irá algum dia, se arrepender desta sua decisão. Acho que o que ele já fez, nos últimos 30 anos, para a vida de muitas pessoas pelo Brasil a fora, já compensa toda esta dor da separação. Afinal, quem gosta do cantor, não importa como ele irá se apresentar daqui pra frente.

Fã de verdade, pode até se afastar, por um momento. Jamais deixa de admirá-lo, mas sempre abre uma brecha em tudo, para curtí-lo.

Vi somente duas apresentação da banda Chiclete com Banana, na minha vida. Uma foi no extinto Festival de Verão do Recife, no dia 16 de março de 2007, e a outra, no Fortal daquele mesmo ano.

Tá certo que nos últimos anos, não tenho visto a banda Chiclete com Banana com a mesma força de antes. Talvez lá nos anos de 2007, 2008, pude sentir quem era a banda Chiclete com Banana, dos tempos que foram o...: "Meu cabelo duro / É de pinchaim"...

Mais de 30 anos de sucesso, não é para qualquer um não. Porém, Chiclete com Banana não será mais a mesma coisa.

Eu sei muito bem o que é este sentimento: o ter que parar com algo que ama, mas não está trazendo mais felicidade.

Não tem como remendar o que o tempo já desgastou. Depois que quebra, uma substituição ou um conserto, não terá mais aquela segurança do
início. "Chiclete com Banana" também é finito, como tudo e todos.

Nada será como antes. Por isso, deixem essas lenga-lenga do politicamente correto influenciar na vida de vocês e caiam na gandaia. Chutem o pau da barraca. Ouçam o coração de vocês.


Boa sorte, Bell Marques.

(Entrevista ao Fantástico, Rede Globo, 15/09/2013)

---

---

 Confira a íntegra da declaração do artista:

Queridos amigos,

Parece que foi ontem, mas já faz muito tempo que tudo isso começou. Estou aqui pra falar de um assunto muito importante sobre a banda Chiclete com Banana. Essa banda que há muito tempo vem proporcionando tantas alegrias a vocês, Chicleteiros; vem inspirando romances e sonhos de varias gerações; essa banda que me presenteou com grandes momentos mágicos, momentos que me fizeram congelar por muitas vezes as minhas emoções.

Congelei, sim, pra eu nunca mais esquecer muitas coisas, pra eu nunca mais esquecer aquele teu sorriso alegre que por muitos anos você dividiu comigo. Não tenho como esquecer quando via escorrer pelo teu rosto aquelas lágrimas de felicidade ao ouvir os nossos primeiros acordes no Carnaval. Me emocionava ouvir o grito de vocês quando eu dizia

“Galera do Camaleão, chegou a nossa vez!”. Nunca vou esquecer quando vocês, Chicleteiros de toda parte, cantavam comigo “Sempre me lembro de você desse jeito tão estranho”. Isso estará guardado na minha memória para sempre. Além disso, não podemos esquecer que construímos uma grande história na Música Brasileira e também como artistas, irmãos e amigos.

Estou aqui com o meu coração Chicleteiro muito angustiado, muito, muito apertado. Vocês não podem imaginar o quanto está sendo difícil pra mim dizer isso pra vocês. Sem dúvida, essa é a fala mais difícil da minha vida profissional. Nunca imaginei que esse dia pudesse chegar. Lutei, me dediquei com todas as minhas forças junto com meus parceiros pra levarmos o Chiclete com Banana ao sucesso que ele chegou.

Queridos amigos, parceiros e, principalmente, vocês, Chicleteiros, que dedicaram parte da vida de vocês a nós, estou aqui para comunicar oficialmente, com muita tristeza, que, depois do Carnaval de 2014, não mais farei parte da banda Chiclete com Banana. Essa minha decisão não representa um caminho novo, representa um novo jeito de caminhar. Seguirei, depois do Carnaval, cantando sozinho, mas tenho certeza de que não estarei só. Estarão lá, ao meu lado, aquelas pessoas que sempre me tiveram no coração.

Gente, foram mais de 30 anos juntos, caramba! Muitas alegrias, sucesso, fama, mas, como todo relacionamento, e quando digo todo, são todos mesmo, existe uma parte que está submersa, que ninguém vê e que ninguém sabe, mas mesmo assim, ainda existirão pessoas que vão achar que sabem de tudo, por se sentirem mais íntimos ou mais próximos. É bom refletirmos, porque em todas as separações existem várias versões e precisamos respeitar todas elas pra não sermos injustos com ninguém. Somente quem conviveu 30 anos juntos sabe de tudo. Ninguém se separa de uma relação de 30 anos por aquele ou por esse motivo. Se separa por desgaste, conflitos e divergências de opiniões envolvendo ambas as partes.
Podem acreditar, não existe certo nem errado. Existem pessoas que pensam e creem verdadeiramente nas suas atitudes, e pra tudo isso só existe um juiz, Deus. Somente ele conquistou o direito de julgar qualquer decisão tomada por qualquer um de nós.

Até chegar o Carnaval de 2014, farei muitas apresentações com o Chiclete com Banana. Podem ter certeza de que em todos os shows estarei com a mesma energia e deixando o melhor de mim. Quero dizer ainda que vocês, Chicleteiros, e o Chiclete com Banana permanecerão indelevelmente tatuados no meu coração. Continuarei torcendo pelo sucesso e desejando boa sorte pra esses queridos músicos, meus irmãos e amigos que permanecerão com o Chiclete com Banana.

Beijos pra todos e que Deus nos proteja,
Bell Marques.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mistérios da depressão

Presta atenção no olhar dele: depressão.

Desde quando ele começou a aparecer mais na TV, após a morte de Chorão, algo nele me incomodava.

Aparentemente estava feliz. Mas no fundo, ele estava sim, em depressão.

Ano passado, durante um show do Charlie Brown, Chorão, em pleno palco, fez duras críticas ao Champignon, fazendo-o se retirar do palco e o show continuou sem ele. Depois fizeram as pazes.

Na hora que soube desta notícia, achei que o ex-baixista poderia ter alguma culpa por trás da morte do Chorão. Mas está confirmado que o vocalista morreu de overdose. Já ia acusá-lo de uma forma leviana, achando-o que ele tinha matado Chorão e ter enfeitado o cenário. Olha o absurdo que cheguei a pensar.

Sônia Abrão, está falando que Champignon não suportou viver sem o amigo Chorão, porque o amava. Em qual sentido ela quis se referir, com este amor? Deu a entender que tinham um caso ou era simplesmente uma grande afeição entre amigos de longos anos?


Se eu, que nem era fã deles, fiquei chocado com a notícia da morte do Chorão, em março, e agora, outra fatalidade desta, imagine para as pessoas que os conheciam, como Júnior Lima? É de ficar arrasado.

Sim, os homens, como eu, podem amar outros homens, por terem grandes afeições, não porque eles tenham casos amorosos entre sí. As amizades verdadeiras ainda existem, sem que haja alguma conotação à homossexualidade. E os dois, pelo que ví, não eram homossexuais. Eram sim, grandes amigos, mesmo com brigas entre eles.

Mistérios... As respostas ao que aconteceu, o que Champignon fez a sua vida, ficarão sempre em mistério. É lamentável, um rapaz de 35 anos, esperando ser pai pela 2ª vez, acabar fazendo o que ele fez.


Suicídio ou tiro acidental, já que possuía 3 armas em casa? Mistérios!!!

Não deu nem tempo de começar a conhecer direito o trabalho de Champignon, já com "A Banca", que seria uma continuidade do Charlie Brown Jr.

Uma coisa, para quem presta bem atenção: Champignon tinha cara de quem passava por uma grande depressão.