quinta-feira, 28 de maio de 2015

Porque alguns colégios particulares de Fortaleza, não se instalam na região oeste da cidade?

Estou agora num momento nostalgia, onde, não sei porque, cismei logo no Colégio Batista Santos Dummont, o último que estudei.

Na época que ainda estudava, soube da inauguração da nova sede, localizada no bairro Edson Queiroz. Mas colocaram bem escondido. Só mesmo usando o Google Maps para achar.

Novidade para mim, foi saber de duas sedes para alunos infantis. Um fica na Varjota, na rua - ou avenida - Antônio Justa. E também na Seis Bocas, na rua Dr. Waldemar de Alcantara.

Isso me fez me indagar numa coisa: porque não levaram novas sedes para os bairros oeste e norte de Fortaleza? Tipo: São Gerardo, Presidente Kennedy. Em toda extensão da AV. Bezerra de Menezes. Bairros como, Parangaba, Henrique Jorge.

Eu fui aluno, e morava no Antonio Bezerra. E passado mais de 10 anos, fico intrigado como escolas do nível do Batista, não tenha se expandido para aqueles lados. Somente para o lado da Aldeota, que além da matriz, tem mais 3 sedes.

O único colégio de grande porte em Fortaleza, que tem sede naquela região, é o Christus. Só não fui pra lá, porque minha mãe não quis, desde sempre. E até hoje, acho que ela fez bem, pois o nome do colégio já diz tudo.

Entre os anos de 2000 e 2001, só não saí do Batista, porque tinha um bom motivo para continuar. Continuei até onde pude ir. Se não fosse o tal motivo, acho que teria trocado para algum colégio mas próximo da minha residência.

Fui parar no Batista, porque uma ex-vizinha de prédio, que morava ao lado, estudava no Batista, e ela me convenceu a ir pra lá. Na época, estudava num colégio fraquinho, General Osório, pois não pude continuar no 7 de Setembro, por não ter passado na 5ª-série, pela 2ª vez. O que foi um choque muito grande, pra mim.

7 de Setembro: outro colégio que, pelos anos, deveria ter uma sede na mesma região citada acima.

Existiam e existe muitos alunos desses colégios, como fui, que morem numa região bem opostas aonde estudam. E hoje em dia, com trânsito caóticos, seria impossível mentar esta rotina de, por exemplo: região do Antonio Bezerra - região da Aldeota.

Na minha época, já achava um saco, ter que me deslocar de ônibus entre um ponto para outro, todos os dias. As passagens, na época, caras: só R$: 0,20 a meia... Ah se fosse nos dias de hoje, mesmo estudante, não faria carteirinha, por achar que avacalham neste quesito. Todo ano, tem atraso para entrega.

Se tudo que ocorre hoje, tivesse acontecido no início dos anos 2000, a gente não teria suportado: passagem de ônibus, cara, para ida e volta, 5 vezes por semana. Se fosse de carro, combustível com este valor, e com o trânsito, seria outra pedida para procurar algum colégio bem mais próximo.

Onde morava, havia uma escola bem ao lado. Mas pública. E a pessoa que é acostumada desde sempre com particular, um outro nível de educação, ir para uma pública, é um choque.

Foi esta sensação que tive que saí do 7 de Setembro para o General Osório, que mesmo sendo particular, parecia uma escola pública. Uma desorganização tamanha, que faliu.

Por isso que, analisando aqui umas coisas, observei como esses colégios não tem interesse em se instalarem para a região oeste de Fortaleza.

Deveriam era pegar o vírus da Igreja Universal, onde qualquer esquina, se acha uma.