Há uma coisa que estou tentando entender:
Quando um negro é de alguma forma agredido, dizemos que é preconceito racial.
Quando um pobre é de alguma forma agredido, dizemos que é preconceito social.
Quando um homossexual é de alguma forma agredido, entendemos que é preconceito homofóbico.
Quando a mulher é de alguma forma agradida, entendemos que é o mundo é machista.
Enfim, quando um certo grupo de algo que é fora do comum, sofre algum tipo de preconceito, certo?!
O preconceito está em tudo onde podemos imaginar, até mesmo quem se sente vitimado, também, mesmo que sem querer, excerce o preconceito.
Quem nunca testemunhou um negro chamando um branco de: desbotado, branquelo ou coisa deste tipo? E isso não é insulto racisma contra o branco?
Por um lado, observando e me lembrando do meu passado, eu sofri sim com certos apelidos, que agora, quem não tiver cuidado, posso entrar com um ação.
Mas quem sofre mais com isso, por exemplo, é o negro. E como eles tem os seus direitos, o branco também deve excercer os mesmos em sua defesa.
Só que perante uma certa visão, parece que quem é branco é mais acomodado. Eu não gosto que me chamem de adjetivos se eu tenho nome para atender.
Sim, nunca gostei que me chamassem de "vela-branca" por exemplo, principalmente vindo em tons de brincadeiras. E agora a coisa fica mais séria, porque não vou tolerar, mesmo sendo família, que me chamem desta forma. Lógico que se me chamarem, darei outro pior, mas aí estarei sendo igual à pessoa. E se eu não gosto do termo e se me insistírem, posso entrar com uma ação contra racismo.
Racismo não é só o branco ter uma repulsa contra o negro, como também pode ser o contrário. Em ambos os casos, os lados estão errados.
No caso da homofobia, só queria entender o seguinte: alguém é obrigado que outras pessoas aceitem a sua opção sexual, seje hétero ou homo? Não... acho que não.
Mas pelo menos, o suposto homofóbico poderia ter no mínimo respeito ao gay. E quando esta homofobia se torna em héterofobia, que é quando os gays se voltam contra aos héteros. Isso também não é preconceito?
Nem os héteros tem a obrigação de conviverem com os gays, nem os gays com os héteros. A rua tem dois lados. Se não gostam, atravessem para o outro lado ou cruzem-se calados. Mas que ambos se respeitem, mesmo não concordando com o tipo de relacionamento que a pessoa tem. O coração não escolhe em qual pessoa despertará o amor, pois a alma gêmea dela pode está em alguém do mesmo sexo.
Um dos preconceitos mais clássicos, é o da Classe Social: quem é rico, vive no mundo dos ricos. E quem é pobre, idem. Burguês não pode se misturar com a "ralé". O rei não pode se misturar com a plebe. Mas estamos vendo aí que neste quesito, tudo está mudando.
Enquanto há ricos ficando pobres, vemos também que alguns pobres estão enriquecendo. Mas o que anda acontecendo para tal mudança? Bom, podemos ter várias interpretações que não irei me aprofundar. Fica por conta de quem ler.
Quando, em um casamento, o homem costuma violentar sua mulher - ou nem necessariamente precisa ser em casamento - a mulher sempre tem uma delegacia específica para este assunto.
Mas num outro caso, se a mulher é quem for a agressora e viver fazendo do marido gato e sapato, porque não há uma delegacia para homens? No lugar do homem corná-la, ela é quem o corneia, ele deve aceitar numa boa, só porque a mulher pode e o homem não?
São tantos outros assuntos similares de sempre o mais fraco levar vantagem em algumas coisas aos mais fortes, que me pergunto: "Não será que os mais fracos estão muito mais acomodados que os mais fortes, que quando é criticado, tenta de alguma forma, se sentir vítima para se safar de algum deslize?"
Perguntas onde as respostas só virão com a vida.
Entre fracos e fortes, em pleno século XXI, é um pouco inadimissível que a falta de respeito, a falta de confiança, a falta de amor esteje crescendo cada vez mais.
Mas se temos o livre arbítrio de escolher tudo e todos que nos rodeiam, porque temos que acatar certas coisas que não desejamos. Isso de alguma forma, não é censura?
Se o branco não gosta do negro ou virse-versa. Se o homofóbico não gosta do homossexual ou virse-versa. Se o marido chifra a mulher ou virse-versa, dentre outros, porque insistem em discutir o que é certo e o que é errado e não entrem num acordo de paz definitivo ao invés de serem censurados?
Acho que o homem não é tão diverso quanto se pensa em ser diante de certos temas.
Amar alguém não é só sexo. É saber ouvir, colaborar, compartilhar, negar, confirmar, ceder, recusar, abraçar, chorar, discutir, etc, mas tudo isso com respeito com quem estiver ao seu lado.
Viagem, enquanto podemos.

Chegando em Fortaleza, pela orla marítima. (Junho 2019)
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