Domingo, dia 19 de abril de 2020.
Hoje é o "Dia do Índio", mas nada de comemorações.
A única comemoração que possamos celebrar, nesta temporada de quarentena, são das pessoas que foram infectadas pelo COVID-19 e que conseguiram passar por esta experiência.
Infelizmente, estamos vendo que há uma galera que não estão respeitando esta parada forçada nas atividades, e ficam se aglomerando em manifestações para as normalidades de tudo.
Bom, que cada um arque com as consequência de suas desobediências. Só não queriam me incentivar a fazer o mesmo e nem tragam impurezas gerais para dentro do meu grupo familiar.
Antes de que o estado de Pernambuco oficializasse o período de quarentena, inicialmente em 15 dias, a partir de 22 de março de 2020, eu já tinha meio que entrado em isolamento particular: é que havia gripado.
No dia 14 de março, fomos ao Recife. Aproveitei para pagar umas contas e fui comprar uns presentes para uma viagem que deveríamos ter feito há 1 mês atrás.
Só que no dia seguinte à ida ao Recife, gripei, e logo numa semana que não poderia adoecer. Viajar gripado, não dá. Já tiro pela experiência própria, que me aconteceu em maio de 2009. Mas até 5ª-feira, já dava para ter sanado parte da gripe.
Naquela noite de domingo, para piorar, ameacei ter febre, e me abriu uma preocupação: estive em Recife, e no exato momento em que um transatlântico estava ancorado e interditado, no porto, com 2 passageiros com suspeita de coronavírus. E mesmos esses passageiros, que já tinham sido removidos do navio para um hospital, em Recife, o vírus já poderia ter se espalhado pelo centro, sem que ninguém percebesse.
Aí a viagem começava a se tornar uma icógnita. Primeiro, pela minha gripe, que já estava para ter que adiar para o feriado da Semana Santa. Aliás, viagem esta que deveria ter sido realizada em novembro de 2019.
Já por conta de registros da COVID-19 se manifestando no Brasil, já havíamos cancelado a nossa viagem para São Paulo, no mês de maio. Não iríamos no arriscar em compartilhar um espaço fechado, por quase 3 horas, correndo o risco de haver algum outro passageiro contaminado no avião. Não seria pela falta de higiene da aeronave, e voaria normalmente, neste período, sabendo que a mesma estaria toda desinfectada internamente, em seu interior, e sem ninguém contaminado. Mas como a outra viagem, seria de carro, mantivemos até a última ordem.
Na semana exata que viajaríamos, estourou as notícias sobre a quarentena, e o pedido para FICARMOS EM CASA. (Mas como tem gente que ainda não aceita que isso não é uma questão política, e sim, de crise de saúde sanitária mundial?)
Um amigo, que está fazendo faculdade em Limoeiro, teve suas aulas suspensas naquela mesma semana, e que guarda sua moto aqui na nossa garagem, na 3ª-feira, dia 17, anunciou-me que folgaria na 4ª. A partir de então, já não desci. E como também já cancelamos a viagem para aquele final de semana, me resguardei mais para a minha gripe. Só que na verdade, seria o início do meu isolamento e levar ao pé da letra, a expressão: FICA EM CASA.
Na 5ª-feira, foi feriado em Carpina. Como meu amigo tinha folgado no dia anterior, folgou também naquele que seria o dia da nossa viagem. E eu achando que só o veria na 6ª-feira, me convenceu a não descer, por conta da minha gripe.
E não desço faz 1 mês. e não desço, entende-se que há 1 mês não saio de casa.
Não me é novidade de ficar 1 mês, sem sair de casa. Mas neste caso, houve um motivo realmente especifico para não sair de casa, ao contrário da outras vezes, que foi por vontade mesmo.
É muito diferente, a sensação. Não que esteja impedido de sair, ma é bom evitar pegar surpresas com esta saída. E nem tem para onde ir, pois a unica distração que tenho em Carpina, é ir na Lojas Americanas - soube que a loja anda descumprindo a lei do isolamento, e estava abrindo a portas, com grande aglomeração de gente, devido a semana da Páscoa. Com o comércio tendo que fechar a portas, devido ao coronavírus, só me reta o calçadão. (Parece que a loja anda abrindo as portas, mesmo depois de notificada, só que de uma forma disfarçada).
... Nem ao sítio, também fui mais.
A 2ª tentativa de reabertura das atividades comerciais, em Pernambuco, não sei e estava para 20 de abril. No Ceará, pelo menos, estava. Mas em Pernambuco, foi adiado para 30 de abril.
Ou seja: em 90 dias, tudo começará a se normalizar. Só tirar pelos países como China e Itália. Macabro pelo que está acontecendo em Guayaquil, no Equador. E em Manaus, parece que está para acontecer algo similar. E tem gente que ainda não entendeu a gravidade da crise e exigem a reabertura do comércio, desrespeitando as normas impotas internacionalmente.
Isso mesmo: por conta do coronavírus, entramos num espécie de ditadura mundial, tudo por causa de um vírus. E que isso seja sumariamente investigado, pois houve um surgimento em algum lugar, e que causou uma onda de estragos.
1 mês depois, lógico que estressa. Já começo a ter irritação, porem, uma irritação controlada, pois sempre que vejo a manifestações contra o isolamento social, vejo que, quem não morrer por coronavírus, vão morrer infartados.
Fim dos tempos? Para quem morrer, sim. Para quem viver, será uma experiência histórica.
Quem puder: FIQUE EM CASA.
Quem não puder: TOMEM CUIDADO COM A HIGIENE.
Quem for contra o isolamento e a favor da economia, a volta imediata das atividades: A VIDA SÃO DE VOCÊS.
Hoje é o "Dia do Índio", mas nada de comemorações.
A única comemoração que possamos celebrar, nesta temporada de quarentena, são das pessoas que foram infectadas pelo COVID-19 e que conseguiram passar por esta experiência.
Infelizmente, estamos vendo que há uma galera que não estão respeitando esta parada forçada nas atividades, e ficam se aglomerando em manifestações para as normalidades de tudo.
Bom, que cada um arque com as consequência de suas desobediências. Só não queriam me incentivar a fazer o mesmo e nem tragam impurezas gerais para dentro do meu grupo familiar.
Antes de que o estado de Pernambuco oficializasse o período de quarentena, inicialmente em 15 dias, a partir de 22 de março de 2020, eu já tinha meio que entrado em isolamento particular: é que havia gripado.
No dia 14 de março, fomos ao Recife. Aproveitei para pagar umas contas e fui comprar uns presentes para uma viagem que deveríamos ter feito há 1 mês atrás.
Só que no dia seguinte à ida ao Recife, gripei, e logo numa semana que não poderia adoecer. Viajar gripado, não dá. Já tiro pela experiência própria, que me aconteceu em maio de 2009. Mas até 5ª-feira, já dava para ter sanado parte da gripe.
Naquela noite de domingo, para piorar, ameacei ter febre, e me abriu uma preocupação: estive em Recife, e no exato momento em que um transatlântico estava ancorado e interditado, no porto, com 2 passageiros com suspeita de coronavírus. E mesmos esses passageiros, que já tinham sido removidos do navio para um hospital, em Recife, o vírus já poderia ter se espalhado pelo centro, sem que ninguém percebesse.
Aí a viagem começava a se tornar uma icógnita. Primeiro, pela minha gripe, que já estava para ter que adiar para o feriado da Semana Santa. Aliás, viagem esta que deveria ter sido realizada em novembro de 2019.
Já por conta de registros da COVID-19 se manifestando no Brasil, já havíamos cancelado a nossa viagem para São Paulo, no mês de maio. Não iríamos no arriscar em compartilhar um espaço fechado, por quase 3 horas, correndo o risco de haver algum outro passageiro contaminado no avião. Não seria pela falta de higiene da aeronave, e voaria normalmente, neste período, sabendo que a mesma estaria toda desinfectada internamente, em seu interior, e sem ninguém contaminado. Mas como a outra viagem, seria de carro, mantivemos até a última ordem.
Na semana exata que viajaríamos, estourou as notícias sobre a quarentena, e o pedido para FICARMOS EM CASA. (Mas como tem gente que ainda não aceita que isso não é uma questão política, e sim, de crise de saúde sanitária mundial?)
Um amigo, que está fazendo faculdade em Limoeiro, teve suas aulas suspensas naquela mesma semana, e que guarda sua moto aqui na nossa garagem, na 3ª-feira, dia 17, anunciou-me que folgaria na 4ª. A partir de então, já não desci. E como também já cancelamos a viagem para aquele final de semana, me resguardei mais para a minha gripe. Só que na verdade, seria o início do meu isolamento e levar ao pé da letra, a expressão: FICA EM CASA.
Na 5ª-feira, foi feriado em Carpina. Como meu amigo tinha folgado no dia anterior, folgou também naquele que seria o dia da nossa viagem. E eu achando que só o veria na 6ª-feira, me convenceu a não descer, por conta da minha gripe.
E não desço faz 1 mês. e não desço, entende-se que há 1 mês não saio de casa.
Não me é novidade de ficar 1 mês, sem sair de casa. Mas neste caso, houve um motivo realmente especifico para não sair de casa, ao contrário da outras vezes, que foi por vontade mesmo.
É muito diferente, a sensação. Não que esteja impedido de sair, ma é bom evitar pegar surpresas com esta saída. E nem tem para onde ir, pois a unica distração que tenho em Carpina, é ir na Lojas Americanas - soube que a loja anda descumprindo a lei do isolamento, e estava abrindo a portas, com grande aglomeração de gente, devido a semana da Páscoa. Com o comércio tendo que fechar a portas, devido ao coronavírus, só me reta o calçadão. (Parece que a loja anda abrindo as portas, mesmo depois de notificada, só que de uma forma disfarçada).
... Nem ao sítio, também fui mais.
A 2ª tentativa de reabertura das atividades comerciais, em Pernambuco, não sei e estava para 20 de abril. No Ceará, pelo menos, estava. Mas em Pernambuco, foi adiado para 30 de abril.
Ou seja: em 90 dias, tudo começará a se normalizar. Só tirar pelos países como China e Itália. Macabro pelo que está acontecendo em Guayaquil, no Equador. E em Manaus, parece que está para acontecer algo similar. E tem gente que ainda não entendeu a gravidade da crise e exigem a reabertura do comércio, desrespeitando as normas impotas internacionalmente.
Isso mesmo: por conta do coronavírus, entramos num espécie de ditadura mundial, tudo por causa de um vírus. E que isso seja sumariamente investigado, pois houve um surgimento em algum lugar, e que causou uma onda de estragos.
1 mês depois, lógico que estressa. Já começo a ter irritação, porem, uma irritação controlada, pois sempre que vejo a manifestações contra o isolamento social, vejo que, quem não morrer por coronavírus, vão morrer infartados.
Fim dos tempos? Para quem morrer, sim. Para quem viver, será uma experiência histórica.
Quem puder: FIQUE EM CASA.
Quem não puder: TOMEM CUIDADO COM A HIGIENE.
Quem for contra o isolamento e a favor da economia, a volta imediata das atividades: A VIDA SÃO DE VOCÊS.
