terça-feira, 15 de outubro de 2019

O meu inesquecível professor, tem nome: GLÁUCIA MARTINS DE CARVALHO.

Hoje é o Dia do Professor.

Tá certo que, quando criança, a maioria torcia o nariz para a hora de ir ao colégio, principalmente quando a gente pegava aquele tipo de professor que nem sequer merecia qualquer tipos de homenagens.

Mas por outro lado, surgiam aquelas almas de fazia gosto de você está presente em sala de aula.

No meu caso, foram pouquíssimos professores que realmente me conquistaram. Sou uma pessoa muito difícil de se apegar as pessoas, mas quando isso se torna inevitável.

Porém, há uma professora que eu gostaria de retomar contato com ela. Fui seu aluno no ano de 1992, quando fazia a tal 3º série de 1º grau menor - ou antigo ensino fundamental.

Esta sim, para mim, foi a minha professora, não desmerecendo os outros inesquecíveis, mas infelizmente, uma grande maioria foram "malas".

Gostava da tia: Fabíula (Jardim 1, 7 de Setembro, de 1986), Aparecida (1ª série do 1º grau menor, 7 de Setembro, em 1989). Principalmente, a Tia Gláucia Martins de Carvalho (3ª série 1º grau menor, 7 de Setembro, 1992), de tão inesquecível, que até seu nome, nunca esqueci, assim como a minha colega, Perpétua.

Tia Gláucia, esta sim, merecia ser a personagem daquela canção: "Professora, porque é que tem que ser assim / Num ano me ensina tudo / No outro ano te afastam de mim".

Bom, nós acabamos que mudamos de sede, do mesmo colégio. Eu ia fazer a 4ª-série, e ela tinha deixado de ser professora para ser coordenadora do STI - Sistema de Tempo Integral - me parece.

E assim, seguiu-se a vida entre professores simpáticos e outros com suas cara-de-bunda, que já tinham passado da hora de se aposentarem.

Tinha um professor de Geometria (1º, ano 2000 e 2º, ano 2001, Ensino Médio, no Colégio Batista), que inicialmente era simpático, mas era tudo aparência. 2001, um ano muito forte para mim, que optei por abandonar tudo, em agosto, quando me restavam 1 ano e meio para terminar tudo.

Só que o estrago já tinha sido feito entre 1995 e 1996, e a partir daí, o meu interesse de ir ao colégio, esvaiu-se, mas tinha que ir. Só vim acumulando as coisas, até o dia que estourei pra valer, antes de explodir em definitivo.

Depois que passei dos 19 anos - sim, atrasei 3 - colégio nenhum poderia me impedir de abandonar meus estudos - aliás, estudos nunca são abandonados, é só uma questão de interesse no assunto e se informar.

E caso não permitissem que eu me desligasse, poderia considerar que estava sendo mantido em cárcere privado, pois naquela época, já era maior de idade, e a partir dali, todos os arrependimentos futuros somente eu, os levariam pelos anos seguintes.

Nunca mais retomei o que deixei pendente, por realmente falta de interesse mesmo. Esgotei ao extremo, todas as minhas forças físicas e psicológicas. E ainda tenho pro mim, desde aquela época: se voltar a estudar, fechar o ensino médio e passar, eu virei a morrer alguns poucos dias depois. Na verdade é que vou morrer assim que receber o diploma de conclusão do Ensino Médio.

Se não foi de tempo normal, em 1999, seria em 2000, 2001, mas acabou indo para 2002, podendo ser prorrogado para 2003. Mandei Deus e o Diabo irem procurar o que fazer de suas vidas e deixar seguir a minha em paz.

Mas nunca mais, desde 1992, encontrei uma professora tão maravilhosa como foi a Gláucia Martins de Carvalho, pois as suas aulas foram as mais divertidas que já tive.

Eu rio, quando alguém me diz/pede para que eu termine. Mas para alguns, certos sacrifícios não são fáceis de ser encarados, por mim. A minha fase, sobre isso, já passou. Se não concluí, paciência, quem saiu mais prejudicado, fui eu mesmo, e segue sua vida.

E mesmo assim, mais uma vez, a minha homenagem aos professores, para todos os ex-professores que tive, sem fazer distinção de suas personalidades, simpáticos ou não, que vocês estejam representados pela figura ilustre de Gláucia Martins de Carvalho.

Espero que a senhora leia isso, algum dia.

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