quinta-feira, 15 de setembro de 2016

... E Domingos Montagner eterniza-se "Santo" no "Velho Chico".


15 de setembro de 2016, o protagonista de uma novela das 21h, da Rede Globo, se "eterniza" após sofrer um acidente real, parecido com a de seu personagem Santo, na novela "Velho Chico", semanas atrás.

Ironia do destino? Coincidências? A vida imita a arte? Como pode isso?

Hoje foi um daqueles dias que marcou, não só na vida da gente, por saber que Domingos Montagner pode ser visto na atual novela das 21h, que está em sua fase final, mas que marcou a trajetória da novela bem como a emissora de TV, familiares e amigos.

Sem muito para dissertar sobre este lamentável acidente. Só sei que, infelizmente, aconteceu.

... E Domingos Montagner eternizou-se "Santo" no "Velho Chico".

Descanse em paz e obrigado por me divertir com seu trabalho e seus personagens na TV.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Classificação indicativa, liberada.


No último dia 31 de agosto, o STF decidiu derrubar a proibição de programas televisivos com determinada indicação de idade, não recomendável para exibição antes de um determinado horário.

Segundo informações, as indicações ainda serão exibidas, mas aquele filme, novela ou outro programa de TV, que antes, não era autorizado para ser exibido antes de uma determinada hora, por causa de sua classificação indicativa, agora pode ser exibida em qualquer horário.

Cabe ao telespectador respeitar as recomendações em sua casa e informar ao filho, que aquele programa de TV não é recomendável para a faixa de idade dele, caso não tenha a idade recomendada.

Outra informação, é que com isso, pode ser que acabe com aquele horário alternativo para o norte e nordeste, quando está em período de horário de verão, ou seja, enquanto o sul, sudeste e centro-oeste, já acompanham uma determinada programação da TV, as outras regiões estão acompanhando a mesma programação, porém, com 1 hora de atraso, para que tais programas respeitem os horários da tal classificação indicativa.

Então, portanto, acho que com esta derrubada, talvez já este ano, a região norte e nordeste, não sofra com alterações na programação da TV local, com 1 hora de atraso, em relação ao restante do pais. Não era a toa, que sempre em tempos de horário de verão, eu acabo utilizando a antena parabólica para assistir TV, igual aos estados que ficam com 1 hora de antecedência.

Outra coisa são as reprises de novelas que, antes de indicação livre, sofreram alterações para não recomendável 12 anos, além das novelas das 21h, que já são, "por natureza", classificadas como 12 anos, e que tinham que sofrer certos cortes para se adequarem, pelo menos para 10 anos, e ai sim, serem exibidas à tarde, agora não precisam mais sofrer com isso, pois elas já foram liberadas para serem exibidas em qualquer horário.

Com isso, crescem as chances de novelas mais velhas na antiga faixas das 20h e atual 21h, e talvez até das 23h, de serem exibidas no Vale a Pena Ver de Novo. Mas em alguns casos, mesmo liberadas, algumas necessitam cortar cenas desnecessárias e até fortes demais para o horário da tarde.

Na TV por assinatura, não há esta censura. Tanto que as novelas exibidas no Canal Viva, nem sofrem edições. Era somente na TV aberta.

Então, certas novelas das 19h, da Globo, ganham chances de serem reprisadas no "Vale a Pena Ver de Novo", como: "Uga Uga", "Kubanacan". "Cobras e Lagartos", foi um exemplo de novela que começou "livre", passou para "10 anos", foi reclassificada para 12 anos após seu encerramento, ganhou uma edição para 10 anos, porém, sofreu com determinados cortes no enredo, para se adequar ao horário exibido.

Várias novelas das 20h, 21h, voltam também ganham chances de serem reprisadas, como: "Avenida Brasil", "A Favorita", dentre outras. E assim, diminuir o excesso de "re-reprises".

Que assim, seja. Cabe somente ao telespectador fazer o próprio controle em sua casa. A TV recomenda que aquele programa não é adequado para que aquela idade veja. Então, façamos a nossa parte em casa. 

sábado, 6 de agosto de 2016

Voo GOL, ida e volta, de RECIFE à FORTALEZA.



ERRATA: no vídeo, citei Recife como CE e Maranguape como PE. O Maranguape em questão, é do Ceará, desde que, em Recife, mais precisamente em Paulista, há uma localidade chamada Maranguape: 1 e 2. Só depois de vê-lo editado, é que percebi as trocas.

Depois de 11 anos, voltei a viajar de avião.

Minha ultima vez, tinha sido no dia 12 de julho de 2005, quando vim fazer um passeio que acabou durando 2 meses, em Pernambuco. Também utilizei a GOL. E não fiz a minha viagem de volta para o Ceará, de avião. Fiz de carro, na época. Depois, nunca mais viajei pelos ares.

Entre os dias 29 de julho a 02 de agosto de 2016, passei uns dias em Fortaleza, para matar as saudades do meu povo, ou parte dele, pois fui para um aniversário. Se bem dizer, fiquei somente um final de semana.

Com isso, passo a ter agora 7 voos em viagens, em toda minha vida. Só tinha somente 5.

A minha primeira vez, foi em novembro de 2003, para uma viagem de 15 dias ao Rio de Janeiro.

A minha estreia, foi pela GOL. Foi um voo de 3 horas, com escala em Brasília/DF. De Fortaleza para Brasília, durou 2 horas. De Brasília para o Rio de Janeiro, mais 1 hora.

Já o meu retorno, foi de BRA. Do Rio de Janeiro à Fortaleza, fizemos duas escalas: 1º em João Pessoa, 2º em Natal.

Em 2005, vim passar 15 dias em Pernambuco, no período de carnaval. Foram duas viagens noturnas. Naquela época, o sentido era inverso: de Fortaleza para Recife, era ida. Aquela viagem, foi pela TAM, porém, na viagem da vinda para Recife - atualmente moro em Pernambuco - a TAM fazia uma parceira com a VARIG, e então, acabei utilizando uma aeronave da VARIG. Na volta para Fortaleza, foi pela TAM, com ainda escala em Natal.

Novamente em 2005, como mencionei no início deste post, vim para Recife, no dia 12 de julho.

Nesta minha viagem mais recente, a do vídeo, foi um voo tranquilíssimo, para ambos os sentidos.

Não filmei os voos inteiros, pois se trata de um trajeto de 55 minutos, e tinha que economizar tanto a bateria da câmera quanto o espaço no cartão de memória, pois precisaria enquanto estivesse em Fortaleza para meus registros.

Confesso que, ao chegar em Fortaleza, estava bem empolgado em relação ao meu retorno para Recife. E ao partir de lá do Ceará, tinha que me controlar para não me emocionar das novas saudades que começaria outra vez. Afinal, havia mais de 3 anos que tinha ido para Fortaleza, de carro.

Então, curtam aí meu vídeo.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Alceu Valença - novelas

ALCEU VALENÇA: setlist de cações que fizeram parte de trilhas sonora das novelas brasileiras, independente de emissora.

01 - Retrato 3x4 - O Espigão (1974)
02 - São Jorge de Ilhéus - Gabriela (1975) e (2012)
03 - Borboleta + Sabiá (pout-pourri) - Saramandaia (1976)
04 - Como Dois Animais - Sabor de Mel (1982) - BAND
05 - Cópias Mal Feitas - Roque Santeiro (1985)
06 - Bôbo da Corte - Mandala (1987)
07 - Tomara - Pedra Sobre Pedra (1992)
08 - Sete Desejos - Renascer (1993)
09 - Paixão - Quatro Por Quatro (1994)
10 - Solidão - O Fim do Mundo (1996)
11 - Cana-Caiana - A Indomada (1997)
12 - Romance da Moreninha - Paixões Proibidas (2005) - BAND (não contém disco da trilha).
13 - Longe Demais - Luz do Sol (2007) - RECORD
14 - Na Primeira Manhã - Cordel Encantado ( 2011)
15 - Dona de 7 Colinas - Flor do Caribe (2013)
16 - Flor de Tangerina - Velho Chico - (2016)
17 - La Belle de Jour - Velho Chico - (2016)
18 - Moça Bonita - Velho Chico - (2016)

CURIOSIDADE:

Em novelas da Rede Globo, Alceu Valença teve um hiato de 14 anos entre as trilhas. Sua ultima canção, havia sido na trilha da novela "A Indomada", exibida em 1997. Só retornou na trilha sonora da novela "Cordel Encantado" e com uma canção bem antiga.

E em 2016, Alceu fez um marco histórico nas trilhas sonoras de novelas da Globo. Nada mais que 3 canções fazem parte oficialmente da trilha sonora. Uma está presente no volume 1 da trilha. As outras duas, estão, em faixas seguidas, na trilha do volume 2.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Texto: "MUDANÇAS".

MUDANÇAS

As coisas, mudam
As pessoas, mudam
Os gestos, mudam
Os gostos, mudam
As opiniões, mudam
Nossos endereços, mudam.

Se as horas, mudam
Os passos, mudam
Os olhares, mudam
As músicas, mudam
Porque tenho que viver
Sempre do mesmo jeito
Sem experimentar o que
As mudanças podem
Me proporcionar nesta vida?

A vida, a todo instante, muda
Nada é a mesma coisa
Dentro de um minuto que se passa.

Para que chegarmos ao fim
É preciso iniciar
Você só conhecer as coisas
Se mudar de lugar
Então, e preciso mudar suas vontades
Deixar de preguiça
E ter coragem de enfrentar
Os desafios de cada mudança da vida.

Errou? Conserte e mude.
Sujou? Limpe e mude.
Brigou? Se desculpe e mude.

Mude sempre que for necessário
E quando lhe for útil
Mas nunca se desapegue totalmente
Daquilo que algum dia
Foi alvo de alguma mudança na sua vida
Pois na linha do tempo de sua histórias
Você passou por inúmeras mudanças
Até chegar aqui.

Quantos anos mudaram em sua vida?
Quantas outras mudanças, mudaram a sua vida?
Quantas decepções foram responsáveis de fazer-lhes mudar?
Quanto amores te fizeram mudar?

Muitas coisas sempre mudam as nossas vidas
Seja ela, uma visita
Um acontecimento especial
Um bilhete carinhoso
Uma cesta de chocolate
Um conjunto de colônia
Um olhar sincero
Um sorriso verdadeiro
Um abraço bem apertado
Um cumprimento de mão bem forte.

Uma singela lágrima no rosto
É um sinal que você está mudando
Está amadurecendo, crescendo
Entendendo que a vida, sempre muda
Que nada é fixo
Que ninguém é exatamente de ninguém.

Então, vamos deixar as mágoas de lado
Vamos refletir nos acontecimentos com calma
E aproveitar as experiências positivas e negativas
E concluir de todas as besterias cometidas
São fúteis e não traz nenhuma mudança positiva
Para ninguém.

Ficar chateado por alguma decepção, é normal
Mas isso faz com que se reflita sobre
E que você é capaz de mudar sobre o caso
Assumir e não fugir
Para contornar a situação

Tentem mudar suas visões
Sobre as cosias da vida
Só temos esta, e temos que cultivá-la
Na nossa melhor maneira possível.

A vida, também muda
E não sabemos para onde irmos
Ou quando partirmos.
Após a morte, nada mudará
Então, vamos nos amar
Pois só o amor, é capaz de mudar as coisas.

Mas para isso, será preciso
Deixarmos de certas cosias.

(Bruno Rhavani, 04 de julho de 2016, as 21:04)

terça-feira, 21 de junho de 2016

Não subestimem a minha inteligência com FOFOCAS.

O que ganhamos na vida, futucando a vida passada dos seus contatos, em redes sociais?

Quem lhes interessam quem teve envolvimento com quem, diferença de idade, se tem ou não filhos, etc?

Olha só: vamos deixar de espalhar fofocas, pois não estou interessado em saber histórico de envolvimento amoroso de quem quer seja, ok?!

Essas coisas me irritam.

Fico grato que poupem meus ouvidos, e não subestimem a minha inteligência. Ninguém é santo ou anjo. Todos nós somos humanos e temos nossos podres.

O único confidente pra nós mesmos, são nossos espelhos.

Não caiam nessa de abrir sua vida pra alguém, pois quem espalha a vida alheia, também espalhará a sua.

Por isso que é melhor guardar para nós mesmos, os nossos sentimentos. Só nós que nos entendemos.

sábado, 18 de junho de 2016

Nada é Por Acaso

Nada é por acaso. Na vida, tudo vem Tudo vai Mas enquanto isso Tudo fica. Fica o tempo que for preciso ficar Pode ser um tempo curto Pode ser um longo tempo Mas para não perdermos tempo Melhor deixarmos as grandes E pequenas bobagens pra lá E viva o seu tempo Da sua melhor maneira. Tudo que nos chega em mãos Tem algum propósito O destino nos encaminha Por caminhos desconhecidos Mesmo por caminhos trilhados diariamente Não sabemos o que nos acontecerá Numa próxima esquina, Ou quem cruzará à nossa frente. O acaso nos promove situações inesperadas Seja para o nosso bem Seja para o bem de alguém Até para mal também O critério de administrar O seu tempo, o seu destino Fica à cargo das nossas ações Sem esperar por reações. Façamos sempre o que nosso coração deseja Juntemos o coração com a reflexão E pense bem antes de agir De falar, de executar algo Pois palavras mal ditas Ações mal executadas Interfere sim, e muito forte No destino de nossas vidas. Então, que tenhamos cuidado Com tudo que dizemos por aí Seja em modo particular Seja em modo público. Nada na vida é por acaso Tudo é resultado de nossas ações. Se fizermos o bem Receberemos o bem de volta Se fizermos o mal Teremos desagradáveis recompensas. E que as lágrimas que escorram dos nosso olhos Seja lágrimas de algo bom Realizadas do mais puro sentimento Vindo do fundo dos nossos corações. O acaso só nos protege Quando estamos distraídos. Ass: Bruno Rhavani, 18 de junho de 2016, as 07:10 am.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Um pouco da minha história com os ônibus da empresa Santa Maria.

Quando a região do Bairro Ellery, São Gerardo e Presidente Kennedy começam a ganhar mais movimentos, não estou acompanhando de perto, a evolução. Sou daquela região, entre os anos de 1982 à 1992.

Saudades também de uma época que não volta.

Quantas vezes andei no original destes ônibus e exatamente nesta linha? Eu sou testemunha quando a empresa começou a operar o modelo do 2º veículo, da ilustração mais abaixo.

Eu fiz uma amizade grande com um motorista de ônibus da empresa Santa Maria, que sempre guiava sempre nesta linha, mais num outro modelo: um Mercedes-Benz, da segunda ilustração, antes de receber a pintura padrão da empresa. Me lembro do prefixo do ônibus, que era 336, antes da mesa incluir a numeração 20.




O nome deste motorista, era Marinho. Digamos que quando criança, cheguei a fazer uma espécie de "estágio" com ele. Dei 3 circulada com ele, enquanto minha mãe resolvia assuntos no Centro.

Passava todos os outros ônibus, da mesma linha. Mas o preferencial, era sempre o 336. Minha mãe e eu, fazíamos questão de pegarmos sempre com ele.

Uma vez, no ponto de ônibus, ele parou um pouco além de onde estava, e corri para a porta da frente. Ao chegar para subir, o meu sapato derrapou e dei um freio. No dia seguinte, ele lembrou do meu freio e freou o ônibus, como homenagem.

A última vez que o vi, já estava mais grandinho, ele guiava agora este modelo da ilustração: o Caio Vitória. E numa outra linha: a João Arruda (ou Dom Lustosa). Ele fez questão de fazer um passeio comigo e minha mãe.



Marinho já não está mais neste plano. Tiraram a vida dele num assalto. E esta informação, por incrível que pareça, só foi me contada agora, alguns meses atrás.

Não achei um papercraft com ônibus da empresa Santa Maria, com sua clássica estampa, antes de padronizarem geral, os ônibus de Fortaleza, em 3 cores: laranja, azul e verde, no início da década de 1990, com a inclusão do transporte integrado em terminais.

Esta padronização, acabou quebrando aquela beleza que era ver as cores dos ônibus. haviam desenhos similares, mas com cores diferentes. A gente já sabia, pela cor, qual era a rota padrão daquela empresa. Só reconhecíamos qual era empresa, pela logomarca e pelos prefixos que cada uma delas tinha. A 20, ainda é Santa Maria, por exemplo.

Tenho uma vontade grande de fazer um giro na linha Santa Maria - Bezerra de Menezes e saber o que mudou no trajeto nesses anos.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Jota Quest: As 20 x 2 melhores sucessos

Montei uma seleção de 40 músicas do Jota Quest, dividido em dois temas: o pop/rock e as canções românticas.

Achei que ficou uma seleção super bacana, não pelo fato de ter sido selecionada por mim.


Será que me safei pela 3ª vez?

Soube de uma informação que me deixou sem uma explicação.

Todo domingo, pela tarde, gosto de fazer uma caminhada pela cidade. Afinal, mesmo tendo uma Sky em casa, ainda sim, prefiro botar as pernas para se mexerem.

Mas no último domingo, não que não tenha saído para caminhar. Sim, eu fui circular por aí, num horário até mais cedo. Mas não entrei na Lojas Americanas, como de costume que é quase que diário. Mas passei em frente, na minha volta. Na ida, fui por outro intinerário.

E algumas vezes, até passo sempre em frente, por volta das proximidades das 17h, quando se encerra o expediente aos domingos.

A notícia que circula pela cidade, foi de um assalto ocorrido na tarde deste domingo, dia das mães, no exato momento em que a Lojas Americanas estava sendo fechada, sempre naquele horário em que eu, propositalmente, costumo passar. Neste dia, passei mais cedo, coisa de 2 horas antes da ocorrência acontecer.

Frequento a loja desde sua inauguração, em maio de 2011, quando foi aberta uma franquia, mas nunca tinha acontecido essas coisas, até o início de abril deste ano.

Quando vi uma pequena nota sobre o caso, na internet, fiquei surpreso, pois eu achava que era a 2ª vez. A 1ª vez que soube, a informação foi me dada por um amigo, que é ex-funcionário: o Toni. Na verdade, com menos de 2 meses, a ocorrência do último domingo, foi a 4ª vez.

Então, vou agora é ter maneirar um pouco minhas caminhadas, para que não seja é surpreendido pela 3ª vez, como já me aconteceu em outras duas vezes.

A 1ª vez, em 31 de maio de 2009 estava caminhando pelas obras  da pavimentação de parte da avenida da Tamarineiras, que passa por trás da minha casa. Eu avistei um suspeito, saindo por uma rua, e que não sei porque, fiquei cismado. De tão cismado, que deveria ter "pego carona", num grupo de pessoas que passou por mim, em sentido contrário.

Mas resolvi manter minha trajetória, sempre o observando ao longe, em caso de uma atitude suspeita. Fui chegando numa rua onde pequei um desvio, pois ele já estava um pouco mais adiante. Pois o peste não é que voltou e me seguiu?

O burro aqui, deveria era ter entrado na rua e logo então, corrido para o posto de gasolina. Mas ficou confiante de que já estava tudo sob controle e fui surpreendido pelo sujeito. Nada me levou, pois acabei me safando.

A 2ª vez, foi em 12 de agosto de 2011, também em outro ponto da rua onde moro e um tremendo presente de aniversário de 29 anos.

Eu já estava voltando para casa, e tinha saído para caminhar, a noite. Era por volta das 21:30, quando a ocorrência aconteceu. O  meu azar, foi porque tinha recebido uma ligação e atendi na rua, mas sempre observando para não ser surpreendido.

E quando notei que dois elementos de bicicleta chegaram por trás, já fui logo no "pense rápido": "me fudi". Estava ciente dos riscos que cometia, sozinho, numa hora daquelas e num local com iluminação a esmo. E me safei pela 2ª vez.

Acho que, apesar do susto, não fiquei com sequelas traumáticas. Mas não saio mais a noite para caminhar. E sempre fico em alerta quando estou na rua, as 5:30 da manhãs dos domingos e feriados. Quando há festas na cidade, evito sair pela manhã.

Não me prendi em casa, pois afinal, pra ladrão assaltar, ele faz com a gente em casa, no colégio ou no nosso trabalho. Não tem como fugir, mas tem como evitar.

Quis o destino que não saísse tão tarde para ir visitar um amigo, que o conheci trabalhando na Lojas Americanas, jogar basquete lá nas quadras dos arcos. E nem fui pros lados das praças do centro, rumo aos arcos.

O mesmo destino fez com que dois amigos que trabalham na Lojas Americanas: Diogo (2011 - presente) e Adriano (2015 - presente), com quem mais converso e sempre faço questão de ir falar com eles, folgassem naquele dia, porque senão, acho que eu teria entrado, como vítima, de gaiato no navio.

... E se o Toni (2013 - 2013) ainda estivesse trabalhando por lá, já que foi a partir dele que comecei a conversar mais com os funcionários desta loja?

Será que me safei pela 3ª vez?

quarta-feira, 6 de abril de 2016

"Tá no Ar", da Globo, faz uma homenagem à "Praça é Nossa", com Carlos Alberto de Nóbrega, do SBT.

Segue o link do vídeo:

http://globoplay.globo.com/v/4936742/

"Tá no Ar", com participação especial do apresentador Carlos Alberto de Nóbrega, do SBT.

Uma coisa muito rara, é presença de artistas de outras emissoras, na Globo.

Não assisto o "Tá no Ar", mas gosto da proposta do programa. Agora, participações assim, é muito legal, e gostei.

Parabéns as ambas as emissoras concorrentes. Ao SBT, que liberou seu artista para participar de um programa da Globo, e a Globo por ter aceitado fazer esta enquete, que nada mais foi que um linda homenagem ao Carlos Alberto e também à uma clássica personagem do programa "A Praça é Nossa", como também ao ator que a interpretou durante anos.

Segue o texto:


Velha Surda: Carlos Alberto! Há quanto tempo! Que você tá fazendo aqui? Essa praça não é sua!

Carlos Alberto de Nóbrega: Sim, eu sei. Mas a senhora sabe que eu sou chegado a um banco de praça. Me convidaram pra vir aqui e eu vim, que eu não sou bobo.

Velha Surda: Ah, vai trabalhar na Globo? Olha, vai trabalhar na Globo!

Carlos Alberto: Não, não. eu já trabalhei na Globo, durante 11 anos. Fazia os Trapalhões!

Velha Surda: Ah, lhe ofereceram milhões? Tá podendo, hein Carlos Alberto!

Carlos Alberto: Não, não. Eu tô muito feliz no SBT, muito. Eu vim aqui pra fazer o 'Tá no ar'.

Velha Surda: Ah, ofereceram milhões pra você voltar pra lá. Mas vem cá, me conta ai, quando você voltar pra Globo eles vão deixar você continuar no SBT?

Carlos Alberto: A senhora não entende a minha explicação!

Velha Surda: Pediu demissão? Mas por que? Por quê?

Carlos Alberto: Mas não é possível!

Velha Surda: Brigou com o Silvio? Que loucura. Brigou com mais gente também?

Carlos Alberto: A senhora tá Pinel!

Velha Surda: Ah, com toda a família Abravanel!? Nossa! Que loucura!

Carlos Alberto: Pelo amor de Deus! Estou tratando a senhora com carinho!

Velha Surda: Ah, prefere os Marinho! Mas não estava feliz lá?

Carlos Alberto: Estou ficando nervoso.

Velha Surda: Ah, pagavam mais pro Bozo!

Carlos Alberto: O Bozo nem trabalha mais lá! Eu vou voltar pro SBT e a senhora sabe pra onde vai? (cochicha no ouvido dela e sai de cena)

Velha Surda: Que que tem o Raul Gil?

Passeios escassos por Recife

Entramos no 4° mês do ano de 2016. Já estamos em abril, e o que mais me chamou atenção, foi como estou um tanto menos interessado em ir à Recife.

Não me recordo se entre os dias 01 e 28 de fevereiro, tenha ido à capital pernambucana. Mas é certo que entre 28 de janeiro à 06 de abril, só estive em Recife, 3 vezes, seja por passagem ou à passeio.

28 de janeiro, fui à Porto de Galinhas.
05 de março, fui ao shopping Rio Mar.
06 de abril, fui ao centro de Recife e Carrefour.

Não que esteja desinteressado, mas sim, porque meus pais e eu pegamos a maldita da Chicungunha, e acabamos por ter que obrigatoriamente, ficarmos em repouso e evitando longas locomoções. Por conta disso, os passeios ficaram escassos.

O auge da doença, já passou. Mas sempre sentimos os resquícios dos sintomas, e as vezes, uma certa ameaça de recaída.

Não procuramos médicos algum. Só pelos relatos de pessoas que procuraram hospitais, e que mesmo assim, não surtiu efeito algum de cura imediata, mas sim, o certo é que o vírus possa sumir do corpo num período de 6 meses à 1 ano, acho melhor mesmo é enfrentar os incômodos que ela trará do que acabar se drogando só para aliviar as dores.

Estamos nos alimentando bem, repousando na medida do possível em que podemos e não exagerar muito com o corpo.

Por esse motivos, a nossa reclusão teve que ser total.

Nos últimos 10 anos, para quem costuma ir à Recife, por pelo menos 2 à 4 vezes por mês, o que aconteceu recente foi inédito.

Mas para provar que saí hoje, testemunhei pelos céus de Recife, uma grande cortina de fumaça, provocado por um grande incêndio no bairro de San Martim. Vacilei de não ter fotografado quando trafegava pela Via Mangue, para pegar a fumaça de outro anglo.




Já no Carrefour, flagrei uma situação que é melhor guardar pra mim, em respeito ao rapaz e ao ato solitário que percebi que ele fazia. Só digo pessoalmente.

sábado, 2 de abril de 2016

Relacionando músicas com meus Ferroramas

Na vida, tudo marca. Os cheiros, os sons, os sabores, as sensações, as emoções, etc.

Quando algo acontece de de bom ou ruim, há algumas coisa que acabamos relacionando com aquele momento. E quando pega, não há como esquecer.

Neste post, vou comentar as músicas que estão relacionadas com meu principal hobby: o Ferrorama, da Estrela.

Em fevereiro de 2016, comprei o meu 4° exemplar. Mas já são mais de 30 anos que o trenzinho me acompanha nesta minha vida.

Mas somente dois desses quatros Ferroramas, tem músicas que, ao ouvir, acabo me lembrando do momento exato de como os adquiri-os.

Em outubro de 1995, ganhei o exemplar SL-5000: o maior circuito de todos os Ferroramas, com dois trens, um sonho de muitos colecionadores.

Naquela época, a canção que acabou marcando, ainda bem que foi com meu maior ídolo da música brasileira e do axé, Netinho. a canção era "Preciso de Você".

A mais recente aquisição, foi o relançamento 2015 da edição XP-300. Comprei-o as vésperas deste último carnaval, ou seja, faz seus 2 meses, agora no dia 4 de abril de 2016.

Só que a música que acabou me marcando... aliás, as duas músicas, são grupo musical baiano, "As Vingadoras": "Paredão Metralhadora" e a tal "Deixa Eu Quicar".

Engraçado como nesta segunda ocasião, por até está mais recente, ou quando vejo meu Ferrorama XP-300 ou quando sem querer, me deparo com algum carro passando, tocando umas dessas músicas citadas, acabo relacionando o "lé com cré".

É a mesma coisa com o da primeira. Mas a diferença é que, naquela época, não é só porque sou fã assumido de Netinho, mas as músicas de axé, ainda tinha uma certa qualidade sonora musical, tanto pelas letras, como na música ao todo. Também não tenho como não deixar de relacionar o meu SL-5000 com a música "Preciso de Você". Tanto em que muitas vezes, quando o monto ou simplesmente o abro para realizar algum tipo de limpeza, tenho que ouvir a música.

No ano de 2015, quando adquiri o relançamento do XP-1000, não me ocorreu nenhuma música para se tornar a trilha daquele momento. Já com o meu primeiro Ferrorama, o XP-1400, a única canção que posso relacionar, é aquela música que foi tema da Estrela, que acabou se tornando um hit infantil que tocava muito nas rádios.

terça-feira, 15 de março de 2016

Meus 20 anos de passagem em Pernambuco e Alagoas.

6ª-feira, dia 15 de março de 1996, estava ansioso para terminar logo a prova do colégio, como sempre havia todas as 6ª-feira e poder sair mais cedo do colégio, como estava combinado. Afinal, logo mais iria viajar.

Até dava para ter assistido aula normalmente, mas me pegaram cedo.

O motivo desta viagem era que meu pai estava há semanas no interior de Alagoas, montando umas máquinas, numa fábrica no município de São Miguel dos Campos, e como naquele mês de março, havia um feriado numa 3ª-feira: 19 de março, dia de são José – como sempre, e no meu colégio, foi decretado recesso na 2ª-feira. Naquela semana, só voltei ao colégio, na 6ª-feira, pois na 4ª, ainda estava em viagem e na 5ª, mesmo indo da rodoviária de Fortaleza, para a escola, mesmo chegando atrasado, não teria condições de assistir aula.

Então, na rodoviária, minha mãe e eu, embarcamos no Expresso Guanabara, rumo à Recife/PE.

Até então, o meu limite de viagens longas, ficava somente na região de Açú/RN: Itajá, Ipanguaçú, Alto do Rodrigues e Macau, durante o início da década de 1990. Foi até um período longo de 2 anos, entre 1990 à 1992, com viagens esporádicas para aquela região, pois meu pai passou um período trabalhado e morando por lá. Se não todo final de semana, mas 1 vez por mês ou a cada 15 dias, minha mãe e eu, pegávamos a Viação Nordeste, rumo à Açú/RN, nos encontrarmos com meu pai.

Acho que isso afetou um pouco meu rendimento escolar, em 1990: na época, 2ª série do 1º grau, e ficava então, pela 2ª vez em recuperação. Ao contrário do ano anterior, que ainda não tinha noção de nada, e me enganaram me levando ao colégio para fazer a recuperação da 1ª série, desta vez, bati o pé e optei já por repetir o ano, só para não perder as férias. Erros cometidos posteriormente e todos eles, me arrependo de não ter sacrificado essas férias, para não ser o estorvo filhinho de papai que tem tudo nas mãos que sou hoje em dia.

Mas voltando ao real assunto, partimos então naquela noite, rumo à minha viagem que se tornaria a mais longa.

Após uma noite inteira dentro de um ônibus, enfim, chegamos ao Recife. Já após a divisa de Paraíba com Pernambuco, quando a BR-101 nem sequer sonhava em ser duplicada, já me chamou atenção, os estalos que ouvia vindo dos pneus dos carros, devido as estradas pernambucanas serem em blocos de concretos.

Em Goiana, naquela manhã de 16 de março, havia uma linda cerração. Alí já começava a descer uma “carrada” de gente. E assim, a viagem continuou até chegarmos na região metropolitana de Recife. E aquilo tudo foi me encantando. Era um adolescente de 13 anos e 7 meses.

Mas o que mais tinha me chamado atenção foi o entroncamento da BR-101 com Av. Recife e BR-232. Eu nunca tinha visto, até aquele momento, vários viadutos próximos um dos outros.

Chegamos, enfim, à rodoviária de Recife. Outra surpresa: metrô.

Recife não era o nosso ponto final, mas sim, o fim a 1ª etapa da nossa viagem. Tínhamos que aguardar então, a nossa 2ª viagem, que partia de Recife à Maceió.

Do Expresso Guanabara, agora estávamos no Borborema – atual Real Alagoas. Coincidentemente, pegamos as mesmas cadeiras do ônibus anterior: de frente ao banheiro.

Como tudo na 1ª vez, é encantador, naquela época, fiquei encantado pela rodoviária de Recife. Matuto vindo do Ceará, é o cão, só pelo fato de passar trem e metrô, ao lado.

Hoje em dia, quando preciso utilizar esta mesma rodoviária – o TIP – não tenho como não me lembrar daquele dia. Não mudou muita coisa, só o fato de terem agora, instalado um terminal de ônibus urbano – ou metropolitano - na antiga plataforma de desembarque dos ônibus estaduais e interestaduais.

Quando saímos da rodoviária e entramos na BR-408 – naquela época, nem eu sabia que ali se chamava Curado muito menos a rodovia que pegamos, e mal poderia imaginar que 10 anos depois, esta BR se tornaria rota principal à minha residência.

Novamente passando pela BR-232 e cruzando aquele cruzamento de viadutos, que tinha me deixado fascinado e doido para cruzar todos eles.

E assim, seguimos a nossa viagem para Maceió.

E outra: nunca tinha cruzado com tantos viadutos, até então.

Tanto a BR-101 norte quanto a sul, ainda eram pista simples, e não existia o desvio externo que há hoje em dia, que passa por fora de: Pontezinha e Cabo de Santo Agostinho. Lembro-me que a gente passava pelo lado de dentro, afinal, o caminho era aquele mesmo.

Num determinado trecho da rodovia – esta história, nunca me esqueci e sempre gosto de relembrá-la – o ônibus passou por uma buraqueira, onde hoje é a rotatória da entrada de Cabo com a Rota do Atlântico, e uma passageira, tinha acabado de entrar no banheiro, e ela, já acomodada no vaso sanitário e mesmo tendo trancado a porta, eis que esta porta se abre e vejo a mulher sentada na privada, com tudo arriado, desesperada fechando a porta.

Passando pelo centro do Cabo, num trecho onde a estrada fica ao lado do trilho do trem, escuto uma música da Banda Eva, do CD “Hora H”: “Beijo Veneno”. E assim, a viagem seguiu-se e provavelmente dormi, porque só me lembro quando avistei o aeroporto de Maceió.

Mal sabia também que há 20 anos atrás, Maceió praticamente seria visita mensal em minha vida. Houve um pedaço desta minha estadia de 10 anos em Pernambuco, em que praticamente, 1 vez por mês, estava indo visitar amigos em Maceió. Tenho que reativar essas visitas, que tiveram que ser suspensas, por motivos de força maior da família de amigos que por lá moram.

Antes de chegarmos à rodoviária da capital de Alagoas – o ônibus seguiu pela Avenida Fernandes Lima - há uma ponte, que me chamou atenção pela sua altura. Esta ponte fica na Avenida Governador Alfrânio Lages.

Chegamos à rodoviária, por volta das 13:30, do dia 16 de março de 1996. Assim que avistei meu pai, corri em sua direção.

Ele estava num carro Gol branco, com motorista. Na saída da rodoviária, rumo à São Miguel dos Campos, não lembro que rota ele pegou. Só me lembro que chegou numa avenida com canal, que no caso, é a Humberto Mendes e saímos na praia.

Só que passamos diante de uma Lojas Americanas. E o vício por CD’s falou alto. Me deu vontade de parar, mas não dava. Marcamos de um dia, irmos passear por Maceió, mas choveu e nem fomos mais.

Em São Miguel dos Campos, ficamos numa pousada, que cheguei a ter medo daquele banheiro, que achei o box do chuveiro, muito grande. E toda noite saíamos para passear pela cidade, que nos encantou com suas praças. Fomos conhecer a tal fábrica onde meu pai estava trabalhando e enfim, passamos o final de semana.

Duas coisas curiosas aconteceram em São Miguel: num desses nossos passeios, passando diante de uma casa, alguém estava ouvindo o CD de “Netinho – Nada Vai Nos Separar”. Eu já com saudades de ouvir meus CD’s. A outra, como ainda estava bem recente o acidente aéreo dos “Mamonas Assassinas”, eu caminhava pela cidade com a minha blusa azul escura, com a imagem da capa do CD. Um rapaz que cruzou comigo, viu e me perguntou onde tinha comprado. A minha resposta, quase seria que no centro, como se eu tivesse em Fortaleza. Foi quando me toquei e lhe respondi que fora comprada em Fortaleza.

Chegou a hora de irmos embora, minha mãe e eu, mas só que meu pai, teve que continuar, porém, ele nos levou para conhecermos Santa Cruz do Capibaribe, já no sertão de Pernambuco.

Deixamos Alagoas, na 3ª-feira. Foram 4 horas de viagem, pela BR-101, por fora de Maceió e pegando a BR-104, em Messias, via Caruaru. Eu achava que aquilo seria uma única vez na vida que passaria por ali. É uma das rotas alternativas que tivemos que fazer algumas vezes.

O motorista que nos levava, entrou numa rota errada e se perdeu por dentro de Caruaru. Para quê, rapaz? Sabe o que eu vi, numa faixa, anunciando quem faria show na cidade, naquela semana? NETINHO. Gente, pirei, mas não dava para ir. Fiquei doido, mas esta realização de ver o show de Netinho, em Caruaru, veio 11 anos depois, em março de 2007.

No dia seguinte à nossa chegada em Santa Cruz do Capibaribe/PE, fomos tirar fotos do hotel onde ficamos hospedados. Hotel Fazenda, na subida da serra de Taquaritinga do Norte. Um grande amigo do meu pai, nos levou para conhecermos a cidade, onde hoje em dia, de vez em quando, passamos por lá.

Também conhecemos a feira de Santa Cruz, quando eram várias barracas pelas ruas. Porque fui fazer isso? Sol quente, e o calor das lonas, me fizeram passar mal, mas suportei. Acho que por isso, não suporto essas feirinhas de barraquinhas de lugar nenhum.

Passamos o dia em Santa Cruz. Logo cedo, fomos à rodoviária de Caruaru, comprar nossas passagens, e a noite, minha mãe e eu pegamos o ônibus da empresa Braga, para Fortaleza, e meu pai, que ficou, voltou para São Miguel dos Campos/AL.

Chegando em Fortaleza, minha mãe ainda queria me levar ao colégio. Parece que ainda levei o meu material e uniforme para este passeio. Como já chegamos cansados, ela desistiu disso.

Éramos cliente de um taxista que fazia ponto nas proximidades do North Shopping. Minha mãe ligou e ficamos aguardando por ele. Só que como já estava querendo chegar logo em casa, desistimos de esperar e pegamos a linha Borges de Melo.

Lá no ponto do taxista, conseguimos encontrar com o tal ele, que tinha ido até a rodoviária de Fortaleza, mas ficou tudo de boa.

Tentei resumir ao máximo possível que pude me lembrar. Entre hoje, 15 de março até 21, tudo isso contado acima, está fazendo 20 anos.

Há 20 anos, tive um flerte por Recife, mesmo tendo uma passagem rápida. Juro que pedi para meu pai, nos mudarmos, naquela época, para Pernambuco. Demorou 10 anos para esta realização, e já estamos com 10 anos, vivendo em Pernambuco.

No começo, foi difícil, pois quando isso estava se realizando, eu já não estava querendo sair de Fortaleza, por amor há uma pessoa. Hoje, já não quero sair de onde estou pelo mesmo motivo. Mas enfim. Deixem meus amores quietos.

E você, o que estava fazendo da vida, há 20 anos atrás?

segunda-feira, 7 de março de 2016

Recordando um pouco do Colégio 7 de Setembro: sede Centro, Fortaleza/CE

Tá certo que eu tenho muita mágoa do Colégio 7 de Setembro, pelo erro que aquele colégio cometeu comigo, em 1995 - na sede Aldeota - que culminou na minha saída.

Eu fiz a recuperação, a "re ré", tudo direitinho. Mas alguma coisa deu errado.

Agora que fiquei me recordando do passado, não sei porque que me deu uma vontade de ir e entrar nas dependências da sede que fica na Av. Imperador, no Centro de Fortaleza.

Falei para mim, que nunca mais pisaria nem sequer, na calçada de qualquer Colégio 7 de Setembro. Eu sei o que sofri por causa daquele erro e pago por isso nos dias de hoje.

Tudo é reflexo de um erro deles, quando eu estava correto. A partir daquilo, entrar num colégio pra mim, sempre passou a ser uma tormenta. Mas tinha que ir, afinal, só tinha 13 anos ainda.

Com 19 anos, eu já era para está numa faculdade, mas ainda estava era cursando o 2° EM, em 2001. Foi quando, com esta idade, optei por abandonar meus estudos. A decisão foi minha, já tendo passado dos 18 anos. Ou seja: ninguém mais poderia me obrigar, pois não era mais menor de idade.

Só que não sei. Me deu vontade de andar pelos corredores do 7 de setembro, na sede do Centro.

Me veio tantas lembranças boas, agora. Passou um filme, que fiquei até com um certo medo de que seja algum aviso de final de vida.

Fui aluno de 1986 à 1992, na sede do Centro, me transferir para a Aldeota, ficando de 1993 à 1995. Infelizmente, tive que sair. A partir de 1996, com mudança para um colégio inferior, é que começou o meu calvário. Mesmo em 1997, indo para o Batista, o estrago já estava feito.

Taí, se rolasse de algum conhecido meu, ir matricular seu filho no 7 de Setembro, do Centro, queria que me convidassem para acompanhá-los e conhecer as dependências junto com vocês. No meu caso, voltar ao que já conheço.

Queria rever as minhas salas de aulas, desde 1986 até 1992, os corredores por onde andei muito, a cantina, as dependências por onde chorei bastante, também. dos espaços por onde sofria muito bullying de um tal de Tiago, enfim. E me atualizar dos ambientes mais novos também.

É que depois dos 30 anos, a gente passar a reavaliar muitas coisas. Raiva, não sinto, mas um pouco de mágoa. Só que já se passaram 20 anos deste erro. Não é hora de repensar melhor sobre isso, e perdoar o Colégio 7 de Setembro?

Afinal, eu tenho sim, um pouco de culpa. Mas eu sei até onde sou culpado e assumo onde errei

A implicância de: Raquel x Juliana, contra minha pessoa.

Re-acompanhando a novela "Mulheres de Areia", sempre que ouço o nome Raquel, me lembro de uma menina da minha sala, no pré-escolar, no Colégio 7 de Setembro, que implicava comigo, não sei porque. Eu nem era amigo dela e nem brincava com ela. Só sei que implicava, do nada. Então, peguei "gás" - como dizem os pernambucanos - do nome Raquel. Até hoje, sempre que ouço, me vem um episódio onde havia um espaço que a gente brincava, no recreio, e minha mãe ficava me aguardando, e esta Raquel veio implicar comigo. ela sempre costumava de me empurrar e de me chamar de "lezado", e minha mãe testemunhou isso uma vez, deu-lhe um belo "esporro" nela. Acho que até hoje, mesmo com 33 anos, ela é capaz de dá uns sacodes em qualquer pessoa que me façam de palhaço-idiota. Eu não preciso partir para cima do autor de certos tipos de agressões. A melhor revidação, é a consciência pesada que ela ficará carregando na mente. Outro nome que não colocaria em alguma filha, caso tenha, seria Juliana: pelo fato de que no condomínio Nova Aurora, onde moramos de 1987 à 1992, no bloco F, havia uma Juliana que, eu nunca vi na vida, me agrediu, do nada. Foi assim: Estava saindo com minha mãe, para o Colégio. Ainda estudava à tarde, e era dia de "recreação". O ano deveria ser 1989 ou 1990. Não me perguntem o dia nem o mês. De casa, sabíamos que no hall, tinha crianças brincando. Até aí, tudo ok. Mas quando abri a porta, esta Juliana veio bater no meu braço, do nada. Nem sequer, a conhecia. E ela ficou assim, nesta implicância gratuita comigo. Sempre que me via, me batia no braço, e eu, "molenga", acho que até hoje, sempre voltava pra casa, chorando. Até que um dia, estava ouvindo um K7 da Xuxa, ela ficou na grade da varanda e falou: "Bruno, quero ser tua amiga". Ela já sabia até o meu nome. Tá certo. Ficamos amigos. Mas nunca me esqueci, tanto desta Raquel como desta Juliana. Acho que é por isso que nunca me relacionei com mulher alguma. Bloqueio, será?! O que mal fazia á elas, sem nem sequer conversava ou brincava com ambas? E se, por ventura, a mãe da minha filha - que NUNCA será minha esposa - escolher Juliana Raquel, ela que vá cuidar da criança sozinha.

quinta-feira, 3 de março de 2016

"Sem Ressentimentos", por: Zélia Duncan.

Sem ressentimentos
(Por: Zélia Duncan)

"Mágoa enrustida é um perigo, não vira cicatriz, machuca pra sempre

Mágoa é um bicho estranho, um animal faminto, de tocaia. Dentes precisos, olhos brilhantes. Desprevine e ataca, arranca um pedaço mas não mata, pra não deixar de morder. Mágoa às vezes se disfarça. Finge que é perdão, finge que não é nada, jura que passou, só que não. Muda de nome. Vira rancor, vira vingança, vira cachaça! Mágoa muda é uma desgraça. Não fala pra fora, mas faz discurso pra dentro. Conclui, infla, se basta. Acha justas justificativas, labirintos de argumentos que só reverberam no próprio ouvido. Mágoa enrustida é um perigo, não vira cicatriz, machuca pra sempre.

O cotidiano não é moleza, se relacionar, um grande mistério. Ainda que tenhamos uma natureza comum, somos individualmente tão diferentes. Se observarmos o tempo que cada um tem para sentir os acontecimentos até que se tornem palavras. Alguns são muito impulsivos, esbanjam pontos de vista, outros ruminam mais os fatos ou são mais serenos mesmo. Existem os que ligam seus tratores e vão triturando as conversas com opiniões e críticas veladas ou nem tanto, os que não sabem ouvir nada sem levar pro lado pessoal. São tantas nuances entre o que se diz e o que se ouve, como se recebe. Predisposições, dias mais sensíveis, códigos menos legíveis. Penso que o tempo pode estar sempre a nosso favor, no quesito “escolher”. Em todos os sentidos, inclusive e principalmente, em relação às palavras. Nem todas as opiniões são relevantes, creio que a maturidade nos ajude a concluir isso. A hora de calar é mesmo sagrada. Palavras valem ouro, e o silêncio, diamante, como bem se diz! Resistir ao autoelogio, em tempos de selfies e faces, me parece cada vez mais ser um grande feito!

Existem muitos tipos de mágoa. As que inventamos, as que realmente aconteceram, as profissionais, as de amigo, as de amor. Todas doem, claro, e todas merecem atenção, até para chegarmos à conclusão de que devem ser relevadas e que, se comparadas ao valor que a relação tem, viram tolices. Quantas vezes não nos metemos em situações que no fundo sabemos que vão resultar em mágoa, mas lá vamos nós, de peito estufado, pedindo que nos acertem e… pow! Roteiro concluído, saímos com cara de vítima deste mundo cruel.

No caso dos amigos, sou sempre a favor de falar. Falar o que incomodou, o que não bateu bem. Falar o que se esperava e não veio, seja o que for. Não me conformo com as pessoas que se retiram da minha vida, sem eu saber o porquê. Amigos que abrem mão de toda uma história, por conta de algo que não fazemos ideia do que seja. Isso é uma espécie de sadismo, o fim da feira, a xepa do carinho e da consideração. Sair sem dar chance a um pedido de desculpas, a uma explicação, ou até de poder constatar que nem havia motivo real pra tanta mágoa. Acho arrogante e covarde a pessoa que se retira dessa maneira de uma relação de amizade.

Eu acredito que até as mágoas, quando não envolvem algo grosseiro, ou de caráter muito baixo, expiram. Precisam expirar. Ficam até ridículas. A vida é curta demais para sermos detentores de uma mágoa eterna em relação a algo ou alguém. Que vire nada, que vire vento, mas que deixe de ser levada a ferro e fogo, porque faz muito mal, principalmente a quem carrega esse tribunal nas costas.

No caso do amor, acho que seria bom evitar coisinhas miúdas, pensar um pouco mais antes de sair enxurrando expectativas e frases de efeito em cima do outro. Ninguém aqui está dizendo que é fácil, mas, num mundo do amor ideal, seria aconselhável escolher mais as palavras, pelo menos!

Aos 19 anos, fui traída pela então melhor amiga, que “levou” meu amor pelas costas. Uma mágoa que parecia vitalícia, que demorou uns dez anos, sem exagero, para se curar. Curei de verdade quando aceitei o fato e, claro, porque a vida andou milhões de felicidades pra frente. Cá pra nós, além de ela não ter sido lá a tal amiga das melhores, aquele amor tava implorando pra ser levado, e foi!

Profissionalmente também é delicado, principalmente se estamos lidando com colegas que não são exatamente amigos. Na minha área, egos estão quase sempre na comissão de frente, e há que se ter cuidado. Quando chegam muito lustrosos, boto meus óculos escuros, procuro a saída e corro pra minha turma!

Há ainda as famosas mágoas de família. Aquelas que atravessam gerações inteiras, ganham contornos, arranjos, são cavucadas pra baixo, pros lados. Viram herança, sussurram pelos umbrais das salas e dos quartos. São profundas e podem ser mais perversas, porque nos viram nascer. Pra essas, minha humilde receita, que aprendi com minha mãe e minha avó: doses cavalares de amor e compaixão. Deixo aqui meu depoimento, funciona sim! O efeito de alívio é imediato e não tem contraindicação. Aliás, é mesmo feito em casa!"


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Texto que me surgiu providencialmente, num momento em que estou passando por isso.

Estou com 33 anos. Não posso sentir mágoas de alguém, por causa de uma brincadeira boba. Boba, mas também muito séria.

Foi sem graça? Foi!
Incomodou? Para mim, de certa forma sim e muito!

A pior coisa, é você ficar martelando certas mágoas, por bobagens.

Eu mesmo, já fiquei bem magoado, por causa de uma recusa de fotos. Fiquei chateado, me afastei. Mas quando fiquei numa situação em que a pessoa com quem estava magoado, ficou à beira da morte, a minha consciência pesou. Bateu um desespero.

Não me perdoaria, se caso não o perdoasse por um comportamento infantil da minha parte. Aliás, nunca quis o mal de ninguém.

E como estaria me sentindo hoje, se o pior tivesse acontecido? Muito pior do que esta sensação que me envolveram numa "pegadinha", no início de fevereiro.

Chateado, sim. Mas não posso sentir mágoas, ressentimentos, por uma brincadeira mal sucedida e fora de hora. Esta sensação é ruim. É chato ter que evitar certos lugares, principalmente certas pessoas, por mágoa.

Ficar com um peso na consciência, é muito ruim. E é o que estamos vendo nos telejornais: são todas pessoas magoadas em algum momento da vida por alguma coisa.

Então, se caso não se desculparem logo, fiquem um breve tempo afastado. Mas cada caso, é um caso, pois depende muito do nível desta mágoa. Mas quando for algo mais leve, não demore muito tempo para fazer as pazes: nunca saberemos o que o amanhã nos fará.


Tudo tranquilo e favorável

Não sei como surgiu este nova expressão, mas acabei adotando-a sem querer.

Tá tudo tranquilo, tá tudo favorável.

... E espero que continue tudo assim: tranquilo e favorável.

"É paz, o bem que você me faz".

quarta-feira, 2 de março de 2016

20 Anos sem "Mamonas Assassinas"

É... Hoje completam-se 20 anos de vossas partidas.

Parece que a notícia foi dada agora a pouco, mas lá se vão duas décadas. Como passa rápido, a vida.

O que vocês estavam fazendo nesta data e o que você pensava, em 1996, o que estaria fazendo 20 anos depois? Era exatamente o que você sonhava ou o destino vos levaram à tomar outros rumos?

"Mamonas Assassinas" - 20 anos de saudades. E todos os anos, esta data, como a de Ayrton Senna, é sempre lembrada.


Me lembro de muitas cosias que aconteceram naquele dia, horas antes do que aconteceria.

Na manhã, houve uma reunião de pais, no colégio onde estudava na época: General Osório. Enquanto minha mãe estava na reunião, fiquei com meu pai, no lado de fora. entrei numa lojinha perto, e comprei dois carrinhos de ficção. Com ele, dei uma circulada no quarteirão, só para ver uma limousine que havia numa rua que passava aos fundos do colégio.

Mais tarde, brinquei com meus carrinhos, enquanto assistia a reprise do último capítulo da novela "História de Amor", que eu nem iria rever.

No meu quarto, havia fotos recortadas de revistas ou revistas amontoadas sobre um banquinho que ficava lado da cabeceira da minha cama. Tudo que saia sobre eles, comprava ou assistia. O álbum de figurinhas, me faltou 8 cromos. Hoje, elas estão guardadas com carinho.

Eu tenho o livro "Pitchulinha - Minha vida com Dinho até que os Mamonas nos separem. Uma história de amor e conquista", de Mirella Zacanini, uma ex-namorada do Dinho, antes da Valéria, namorada da época do auge dos "Mamonas".

As camisas, ganhei em 1996. Não foram estampadas por mim. Estão bem conservadas, apesar dos anos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Confiança: nunca estraguem uma confiança.

Confiança, hoje tive uma prova de como ela não deve ser tratada como um papel. Caí numa brincadeira infeliz. Acreditei que fosse verdade uma coisa de achei que tinha acontecido, porém a verdade sempre aparece. Pois é: não aconteceu. Nunca, mas nunca na vida, criem algo que não aconteceu. Uma brincadeira fora de hora e pegando uma pessoa, momentaneamente desprevenida, esta pode acreditar sendo verdade e por causa disso, muita coisa desagradável pode acontecer com quem recebeu tal boato. A informação que tive, no dia 5 de fevereiro, foi falsa. Uma brincadeira sem graça e que acreditei sendo verdade. E ainda envolvi outras pessoas por conta daquela informação. Não, um amigo não saiu da loja de celular e voltou para seu emprego anterior, numa famosa grande rede, como me informaram. Sabe o que aquela informação causou em mim: uma certa tristeza e ao mesmo tempo, esperança em algo que de fato, nunca aconteceu. Fui na tal loja investigar tal informação, na época. E com isso, passei o boato, sem querer, adiante. Não vou nem mais me aprofundar no assunto, pois eu me senti usado e traído com tal mentira. Sabe o que acontece? Quando for de verdade, não vou acreditar achando ser mentira. Brincadeiras e molecagens, tem horas. Mas neste momento, achei grave demais. Desta vez, vou relevar. Nem deveria. Mas fiquei bem chateado.



terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Meu carnaval, foi com Ferrorama.

No dia exato em que comprei, pela internet, no site da Ponto Frio, o XP-100 - relançamento 2011, 1 ano depois, só para comemorar, compro o relançamento 2015: o XP-300.

Eu fiz uma troca. Iria comprar um celular. Mas com certeza, meu investimento foi mais feliz, pois sei que o Ferrorama junta pessoas.

Como diz o ditado: "Tô mais feliz que pinto no lixo".

Agora, vou lá, "lamber a cria". Quem sabe no carnaval, possa refazer o circuito que montei no início do ano, agora atualizado?

"Estrela", manda mais aí.

Agora tenho 4.

Na loja 2001, de Carpina/PE, só havia chegado 2. Agora, só resta 1. E ainda falei para pedir mais. Nunca imaginei que haviam dois Ferroramas há 3 quarteirões da minha casa.

XP-100 ao fundo do XP-300.

A diferença do 300 para o 200, fica por conta de trecho em círculos. Ou seja, o 200 já está dentro do 300. Mas isso não quer dizer que o próprio 200 seja relançado, dando mais opção para interessados escolher com qual começar sua coleção.

O XP-100, também não precisaria deixar de ser produzido, por conta do XP-300. Só que o trem da tampa do 100, poderia ser substituído, mas mantendo o mesmo layout.



Com a chegada do meu 4º Ferrorama, fiz uma pequena expoferrorama aqui em casa, para enviar fotos para o Grupo Ferrorama, Viva Esta Ferrovia, no Facebook.

Sem mais possuir sua caixa original, o circuito maior na foto ao lado, é o XP-1400, que já o tenho desde agosto de 1984. Ganhei de aniversário de 2 anos. Este já tem mais de 31 anos.

Pelo tempo, lógico que tem peças defeituosas, como trilhos com dentes quebrados e um trilho da rampa da ponte remendada, mas que é muito utilizada. Já os trens, não, salvo se fizer algumas "gambiarras".




 SL-5000: o maior dos Ferroramas no Brasil. Ganhei nos dia das crianças de 1995. Tinha 13 anos.

Foram 10 anos de muita diversão ao lado do XP-1400, até os trens pararem de funcionarem.

A minha última montagem nesta mesma varanda, tinha sido em abril de 2006. Só voltei a montá-lo, no primeiro final de semana de 2016, por conta do XP-100.

Os trens aqui, só estão em posição de foto. Para voltar a funcionarem, só substituindo o motor de ambos.







Tampa original do XP-1400.

Só faltou a caixa do XP-1400, que já não tenho mais.

Panorâmica da montagem de reveillon 2016.

Montagem atualizada no feriadão de carnaval 2016.
Este é o circuito mais recente, que montei neste carnaval de 2016. São os 4 modelos de Ferroramas juntos.

Era isso que sonhava em fazer há anos atrás, quando eu achava que só havia somente 9 modelos: XP-1100 ao 1500 e o SL-2000 ao 5000. Só depois que soube da existência das edições XP-100 ao 600.

No total, são 15 edições, mais um especial temático: o SL-5000 Beto Carreiro.

Quando as pilhas estão novas, a velocidade do trem impressiona.

Para dar uma volta completa neste circuito, a trem faz em 1 minuto e 30 segundos.

E ficou com 3 finais de linhas.

Só faltava eram os outros 3 trens estiverem funcionando. Ou seja, há sim, uma 3ª locomotiva que voltou a funcionar. Só estou corrigindo um defeito num dos orifícios de parafuso da tampa do motor e rompeu-se e não prende mais, fazendo com que ele se abra e as engrenagens ameacem soltar para fora.

Caso dê certo, a locomotiva do XP-1400 pode voltar a circular no circuito, na próxima vez que montar. Vou repetir o da foto ao lado.


1 volta com trem de carga.


TODAS AS FOTOS DESTA POSTAGEM, NÃO ESTÃO AUTORIZADAS PARA SEREM UTILIZADAS EM ANÚNCIOS DE VENDAS.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Resenha: Praia de Porto de Galinhas/PE


Fui com amigos e meus pais, à praia de Porto de Galinhas, na última 5ª-feira de janeiro de 2016.

O banho de mar que precisava para batizar o novo ano, foi realizado.

Muito curioso ver como o local estava lotado num dia de semana: numa 5ª-feira. Imagine no final de semana e no período de carnaval.

Aliás, já estive em Porto de Galinhas, no dia exato de carnaval, em 2011. O banho de mar só ficou mesmo em Maracaípe. Mas agora vou preferir na região onde fiquei, pois o mar é mais calmo. Maracaípe acho mais agitado, o mar. Mas longe dos ambulantes, por obséquio. Prefiro ficar num espaço mais isolado de multidão.



Enquanto estava curtindo meus primeiros minutos dentro d'água, a natureza de presenteou com uma companhia, que infelizmente, não pude registrar por não ter uma máquina fotográfica aquática: fiquei minutos tomando banho com um peixinho.

O que mais me chamou atenção, era que não estava próximo aos arrecifes e das piscinas naturais. Nunca tinha tido uma experiência dessas, apesar que naquela região, é sim, possível, testemunhar essas surpresas.

Bom, ainda bem que foi um peixinho. Vai que fosse um tubarão?! É porque fiquei numa área em que a água pudesse ficar na altura do pescoço, sentido meus pés na areia, além de poder ficar flutuando.

Eu sou o de boné.

Não sei se compro uma GoPro, pelo seu elevado valor, mas uma máquina aquática meio-boca, baratinha, para que possa entrar com ela na água, para fotografar ou filmar. Já tenho outra duas, normais, para fotografar e filmar em terra firme.

A cor do peixinho era preto com linhas amarelas.

Agora, tive que entrar com óculos, senão, não enxergava nada perfeito.

Chegamos cedo. A praia ainda estava vazia de gente. As pessoas começaram a chegar, de monte, aos poucos. Mas encheu, numa 5ª-feira.

Já sei que, final de semana, por lá, nem pensar. Prefiro dia de semana mesmo.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Resenha: Porque me desmotivei em fazer educação física

Oh vontade grande de jogar vôlei.

Acho que me encontrei no vôlei. Já tentei jogar futebol: me desencantei. Já experimentei o basquete: percebi que não era a minha. E anos depois, me adaptei melhor no vôlei.

Estava aqui me lembrando de como eu gostava dos dias de recreação, no colégio. Mas não via a hora de chegar aqueles dias em que nós, do Colégio 7 de Setembro, íamos com o uniforme de educação física - ou recreação, como conhecíamos.

Quem estudou no Colégio 7 de Setembro, até então só havia a do Centro, de Fortaleza, no início e no decorrer dos anos da década de 90, deve ter chegado a conhecer um professor chamado Sandi: o tio Sandi. Não sei mais como é a grafia do nome dele, mas Sandy não é. Até pode ser.

No início, achava-o simpático. Era realmente brincalhão. Adorava quando íamos para aquela clássica quadra. Cheguei a curtir o futebol, mas sempre fui "bola-murcha".

Eu acho que me desencantei com o futebol, não no colégio, mas quando ia jogar com meus primos, na casa do meu avô. Talvez ali, possa ter descoberto, sem saber, que o futebol não era a minha praia.

Ok.

Quando tínhamos novas aulas de educação física, troquei o futebol pelo basquete. Mas não jogávamos confrontando adversários. Era mais treinos, como saber quicar a bola e arremessos. Achava isso divertido, e ainda acho.

Mas em 1994, já na sede do Cocó, fui fazer escolinha de basquete. Passado algum tempo, pedi para sair, pois aquilo também não era a minha praia.

Eu deixei de comparecer as aulas. Matava mesmo e como era somente depois da aula - que acabava as 11:10, a partir das 12h, era o basquete. Tinha que aguardar 50 minutos e aquilo já me incomodava, pois queria era logo sair dali.

E quantas vezes, fugi, alegando em casa que "as bolas de basquete estavam furadas". Tanto que a minha mãe chegou a ligar para o colégio, para saber o porque e fui desmascarado.

A aula, que começava as 12h, terminava as 13h. E ainda tinha que atravessar Fortaleza de leste à oeste, para casa, no Antônio Bezerra. Outro ponto que pesava, era esta distância.

E com isso, ao mesmo tempo, o simpático tio Sandi, mudou. Ficou antipático. Nem parecia aquele brincalhão.

Então a única solução foi deixar o basquete e fazer trabalhos sobre esporte, no lugar.

Em 1995, fiquei em recuperação em Educação Física, por nunca comparecer. Achei que foi até a melhor recuperação que fiz, de todas. Até entrei numa academia naquele ano, para ver que me safava, com a natação, mas não teve jeito.

Ao mudar de colégio, em 1996, no General Osório, fiquei fazendo trabalhos sobre educação física.

No ano seguinte, fui para o Batista Santos Dummont. Lá, cheguei a fazer duas modalidades de esportes, normais: vôlei, em 1997 e natação, em 1998. Mas a partir de 1999, voltei aos trabalhos de pesquisas, mesmo ainda não tendo computador para fazer tais pesquisas.

Os horários disponíveis para educação física, no colégio Batista, eram incompatíveis pra mim: sempre pela tarde. E eu, morava lá no Antônio Bezerra. Mudei de colégio, mas não mudei muito a distância de um ponto para o outro. E lá, as aulas terminavam as 12h, tendo dias que chegava até as 13:10.

E no ano de 1999, 2000 e 2001, eu chegava do colégio, só vinha almoçar de verdade, muitas vezes, somente as 16h, porque meus pais estavam trabalhando. O que tive de comer de Nissin Miojo naquela época, é de ter pesadelos.

Tanto que por conta disso, a minha vontade de fazer academias, por influência da novela das 17:30, foi minimizando até perder total interesse.

Mas dos esportes citados, creio que vôlei e natação, são as quem mais me identifiquei. Agora, juntando as duas modalidades numa só, era tudo que eu queria.

Pena que não tenho amigos para juntar-me à eles e jogar partidas de vôlei, como o amigo Toni, tem os seus do basquete.

E outra coisa que até me impossibilita de praticar esportes, é o fato de usar óculos, de alto grau. Sem ele, enxergo tudo desfocado. Aí neste caso, com ele, teria era que prender bem a corrente entre as abas, através da nuca, para que não escorregue da cara, bem como, ter que enfrentar os embaçamentos que ocorrem com o calor.

É o mesmo que cair no mar: se tirar o óculos, qual é a graça, se não enxerga nada?

Não tenho uma piscina disponível, para botar em prática, a minha natação. Mal estou indo a praia, já que tanto Pernambuco, Alagoas e Paraíba, tem praias calmas que dá para usar as piscinas naturais para uma natação básica.

Tenho uma academia "gritando" quase na esquina da minha casa, e era algo que cheguei a cogitar fazer. Até posso fazer. Mas penso é na grana da mensalidade, como me fará falta para outras coisas.

Poderia até pedalar de bicicleta, mas as duas que tenho, estão fora de uso, e há anos, não ando de bike. Vendo Netinho voltar a andar de bicicleta, acabou me incentivando em comprar uma e fazer o mesmo. Além de comprar uma nova, arrumar as outras duas.

E uma bicicleta nova, equivale à 6, 7 ou 8 mensalidades da academia da esquina. Com esta grana, também poderia comprar um aparelho de som, e colocar os meus CD's para dançar: também serve.

Como resultado final, o que me sobrou nisso tudo, foi caminhar aos domingos ou feriados. Mas de qualquer forma, caminho todos os dias. Qualquer coisa que faça na cidade, vou andando.

Não faço corrida, pois quando começo, parece que meus pés ameaçam torcerem.

Por isso que, nos últimos dias, tenho pensado muito nesta questão de o porque deixei de curtir as aulas de educação física no colégio: fiquei desgostoso, desanimei pra burro. Mas com o vôlei e a natação, não.

Eu poderia era ter investido mais nessas duas modalidades, além dos outros interesses meus. Talvez hoje, poderia ser um atleta, já que em ambos os casos, ocorreram em 1997 e 1998, respectivamente.

Hoje, não passo de um mísero bundão, que não faz nem uma coisa, nem outra, nem isso, nem aquilo. Nem nenêm, eu faço.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Resenha em Bonito/PE: Jota Quest




Postagem original no meu Twitter.

Publicação retuitada por Rogério Flausino, do Jota Quest.

Como não fui para o 2° show do Jota Quest, em Itapissuma/PE, por motivos de - já fiquei satisfeito com Bonito - eu fiquei pensando: como a cidade estava completamente diferente com o que vi, há 6 anos atrás, quando Netinho era uma das atrações do mesmo festival da cidade: São Sebastião.

Em 22 de janeiro de 2010, com menos de 1 ano, então, que Netinho tinha feito um pré-carnaval, em trio-elétrico, em 14 de fevereiro de 2009, na mesma cidade de Bonito, o quanto de público era grande, com as atrações deste sábado.

Banda Magníficos, Jota Quest e um tal de Pedrinho da Pegação, eram as atrações já agendadas da noite. Porém, houve uma atração grande, extra, que na verdade, era para esta ter se apresentado na festa, na 5ª-feira, e repôs o show no sábado, 16, como primeira atração: Wesley Safadão.

Na época do Netinho, se comparado com o que vi, a cidade estava vazia. Foi mais tranquilo há 6 anos, e não havia área vip, como vi nesta temporada.

Fui ao pátio de eventos de Bonito, para ver a movimentação. Na entrada, quando avistei que seguranças estavam vistoriando as pessoas, dei meia volta, pois sabia que Jota Quest não iria começar cedo.



Voltando para a pousada, deu para se ouvir o locutor do palco, anunciando a 1ª atração: Wesley Safadão. Em seguida, veio Magníficos e depois Jota Quest e por último, o tal do Pegação.

Cada show, durou 1h:30m, com intervalo de 30 minutos para troca de cenário, no palco.

Da pousada, dava para se ouvir o show. Ouvi quando acabou o Safadão, e quando terminou Magníficos. A partir daí, fui para o pátio. Mal sabia que a atração seguinte, era o Jota Quest.

Deu tempo de chegar e escolher o melhor lugar possível, e até próximo de uma guarita da PM.

Mas o maior momento de tensão foi ao entrar na área de evento, a partir da portaria: enfrentar a multidão. Mas deu certo. Só não ficou mais legal, por conta da área vip. Mas foi tudo beleza.

Se eu soubesse da existência de vendas de ingresso para a área vip, teria comprado e ido ficar por lá. Vi pelas fotos no Facebook do Jota Quest, que em Itapissuma, não houve área vip. Só eu que não estava era afim de ir para a segunda cidade, mas muito afim de ir ao 2° show. Aí rolou um conflito, rsrs.

Pelo menos só vi o show de quem realmente quis ver.



Todos os estabelecimentos de hospedagens da cidade, estavam lotados. Até mesmo na Pousada Casa Grande, onde nos hospedamos em janeiro de 2010, em virtude ao show de Netinho.

Naquela época, havia vagas. Até demais. Desta vez, mal se cabia um carro nas ruas largas. Até as ambulâncias tiveram dificuldades de se locomoverem.

Só que como estávamos lá na pousada, só aguardando a hora de ir para o pátio de eventos, surgiu uma desistência de uma cliente e então, assumimos o posto.

Com mais tranquilidade em saber que iria pernoitar e dormir um pouco após o show, fiquei na sacada desta, ouvindo os outros shows, até então me dirigir ao evento.



Era tanta gente, que não havia um espaço para uma formiga. E eu lá, abrindo caminho para que eu chegasse num ponto mais próximo possível do palco.

Então, fica aqui o meu registro com um dos veículos oficias do Jota Quest, que encontrei estacionado em Camocim de São Félix - o Jota-truck - na minha volta pra casa, hoje pela manhã.

E olhe que sonhava fazer isso, como vejo outros fãs, quando a banda compartilha fotos, quando eles cruzam com os veículos oficiais, tanto com o caminhão como com o ônibus dos mineiros.


A foto acima, postei no Twitter, mencionando Jota Quest e Rogério Flausino, e retuitada por Rogério.

Um compacto do show, em vídeo.

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Se em Bonito, agora nas próximas festas, tiver shows de artistas de quem gosto, vou lá ver. Os mais especiais, como Netinho - quando este estiver estabilizado para voltar aos shows - e Jota Quest, vou ver como faço para ter acesso à área vip.