terça-feira, 26 de junho de 2007

Sonho com Netinho



Postado originalmente no dia 13 de maio de 2007, no meu antigo blog: http://rhavaniblog.spaces.live.com




13 de maio: Sonho com Netinho...
Eu nem iria postar este conto para não estragar a fantasia, pois é um sonho muito pessoal, mas tenho que compartilhar com meus amigos, fãs de Netinho. Foi mágico, parecia real, talvez até fosse...

No sonho, Netinho havia acabado de términar um show, e logo após, iria haver uma confraternização com os blogueiros. Eu estava lá, sozinho em uma mesa, olhando para os lados e vendo as outras mesas cheias de gente e eu, tímido, no meu canto, observando Netinho indo conversar com os outros fãs, até que ele chegou em mim.

Ele se surpreendeu por está sozinho na mesa. Mais aí vem o ponto forte desse sonho: Ele comentou comigo que ficou chateado porque não tinha dado tempo em ter comprado um cartão de aniversário e dias das mães para enviar para minha mãe. Isso me comoveu. Já estava tenso alí, com isso, fiquei mais tenso. Daí eu disse que estava tranqüilo, que só bastava a resposta que ele deu no blog pra mim, desejando um feliz aniversário pra minha mãe. E isso é fato. Podem conferir no blog dele.

Pois sim, mais ele fazia questão de ter enviado um cartão. Nisso, ele ainda estava em pé. Mas antes disso, eu havia comentado com ele sobre o show que tinha acabado de acontecer, ele fez ainda uma brincadeira comigo sobre um comentário meu que havia deixado no blog e falei sobre Alvinho, de que eu o achava (e acho) parecido com o piloto Felipe Massa e pedi até pra obeservar. Aí veio essa história do cartão e pra se consolar, numa forma de pedir desculpas, ele encosta sua cabeça na minha e ainda diz um palavrão no meu ouvido:

- Puta-que-pariu!!

Fiquei sem jeito com aquilo, não pelo palavrão, que até gostei que ele tenha falado isso, pra deixá-lo mais relaxado, e pelo cafuné que me fazia, mas com que os outros poderiam achar daquela cena. Mesmo assim cedi seu carinho, passando minha mão em sua nuca. Por mim mesmo, estava achando aquilo muito especial. Mas sempre dizia pra não se preocupar com isso, o esquecido do envio do cartão.

Cara, só eu sei o que senti com esta cena do sonho. Vendo aquele rosto sereno dele, sentindo o jeito dele se desculpando com uma coisa que não era necessária.

Enquanto Netinho ficava com sua cabeça sobre a minha e eu acariciando sua nuca e ainda por cima, não estava olhando pra ele, ficava olhando para os lados para ver se tinha gente olhando praquilo e pensando: "O que é que esse povo deve está pensando vendo isso?". Passamos um bom tempo assim, em público. Sentia até sua respiração. Até seu calor, a sua energia, eu estava sentido em vida real. Parecia real mesmo. Meu coração batia acelerado pela emoção do momento. Aí Netinho parou, porque percebeu que eu estava tenso:

- Sei que fiscaste tenso com isso... - disse ele.

Daí, eu disse:

- Tranqüilo. Somos livres para fazer isso com quem quisermos, com quem a gente gosta, seje homem ou mulher. Não tenho preconceito com isso e nem frescura.
Daí, ele decidiu sentar-se em minha mesa e eu apontei para a cadeira:

- Por favor, à vontade. É uma honra...

Netinho iria me contar uma coisa, mas acabei acordando. A última palavra que ouvi dele foi: "E..."

Acordei com esse "E..." na cabeça.

Até em sonho tenho que conviver com suspenses. Términar o sonho com esse "E..." foi foda.

Assim que acordei, chorei. Foi muito forte, foi muito emocionante. Pra completar, a foto em anexo está fazendo hoje, exatamente um mês que foi tirada no Jardins, na madruagda do dia 12 pro dia 13 de abril. Peguei a nossa foto e ainda com lágrimas nos olhos, fiquei olhando para Netinho demoradamente, numa espécie de agradecimento pela visita em meus sonhos.
Como dizem que os sonhos não se devem contar, porque eles não voltam, ficarei na espéctativa de ter uma continuidade deste sonho que foi interrompido. Até porque, eu quero saber o que Netinho iria me contar:


- "E..."

E outra coisa: nunca tinha tido um sonho com Netinho com esta intensidade, pelo tempo que me tornei fã, há 12 anos.



Este conto, até pode ser que algumas pessoas quando vierem ler, não gostem dessa história de que homem não faz carinho em homem, que é coisa de "fresco". Não tô nem aí pro que vão achar, se vão me chamar de viado ou algo mais, pois em meus sonhos ou vida real, em minhas atitudes, sou eu quem as faço. Ninguém não paga minhas contas, ninguém não faz e não fará nada por mim. Eu admiro Netinho sim, e porque não dizer que "amo" ele: Amo como se fosse um irmão, um primo, um amigo, como se pudéssemos ter tido algum grau de parentesco. É o preconceito que não faz com que o homem evolua.

E já vou logo avisando: mensagens preconceituosas, em qualquer área que venha comentar aqui ou no meu outro blog, mesmo que não valham a pena serem publicadas no blog, terão sim, suas resposta à altura. O mesmo vale para o meu outro blog.

"Pessoas preconceituosas, são infelizes".


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