Ontem fiz uma coisa que há tempos, não fazia: cruzar um bairro de Recife.
Desde dezembro de 2010, que decidi evitar cruzar o bairro do Pina, para não ter que olhar uma certa rua, que sai de frente à igreja principal daquele bairro.
Precisava de um tempo para "me limpar" psicologicamente de uma situação que muito me entristeceu, me decepcionou. Uma pessoa foi capaz de fazer um certo estrago tão grande, que cheguei nesta situação: de não passar nem pelo bairro onde reside.
Mas a partir de dezembro do ano passado, parte desta "greve", começou a ceder. Para conhecer o shopping Rio Mar, tinha que deixar de lado, quaisquer resquícios de decepção. Havia uma grande chance de cruzarmos por lá. Até então, isso ainda não aconteceu... Ainda Bem, até agora.
Mas no último sábado, fui informado de que o Papa Francisco pediu para que o plante, ao meio-dia, pudesse fazer 1h de oração, e alguns amigos aproveitaram este momento para dedicar uma 2ª missa na igreja do Pina à saúde de Ernesto Jr. - o cantor, Netinho.
Em 1º momento, eu não ia, por ser logo na igreja onde deve frequentar a pessoa que me decepcionou. Num 2º momento, por ser ateu, lógico que igreja para mim, é um lugar onde raramente eu piso. E num 3º momento, tinha que marcar presença, pois neste caso, em respeito à alguém de foi muito importante, de alguma forma, para mim, não poderia deixar de comparecer, e fui.
Havia sim, 95% de chances de um possível reencontro com fulano. E ficava olhando pra trás, mas com certo tempo, parei de me preocupar se poderiam ou não aparecer na missa, já que é algo público, e não tenho o direito de impedir a entrada de seja lá quem for. Caso começasse a ficar incomodado, eu me retirava... ou não. Não devo nada a ninguém. Mas nada de cumprimentos, nenhuma palavra. Mas não apareceram.
Tal situação foi até bom pra mim, quebrar esta frescura de ter que utilizar uma determinada via, para evitar certos encontros, e desviar o caminho pela Mascarenhas de Morais... Era o que exigia que meu pai fizesse, tanto de ida como de volta: evitar cruzar o bairro do Pina. Precisava, de alguma forma, deletar a energia de certas pessoas.
Acho que agora não preciso mais evitar nada, pois já quebrei a minha "greve", e deixar com certas frescuras. Mas só quem sabe o tamanho da decepção, quem passa por ela.
E aqui está a prova:
Olha a minha cara de preocupação?
Agora sim, esta foto foi da minha máquina, já que no nosso encontro anterior, não consegui resgatá-la, pois o meu cartão de memória queimou, e perdi as fotos.
E se for para se esbarrar novamente, a vida se encarrega de fazer isso, e nos locais mais surpreendentes possíveis.
Desde dezembro de 2010, que decidi evitar cruzar o bairro do Pina, para não ter que olhar uma certa rua, que sai de frente à igreja principal daquele bairro.
Precisava de um tempo para "me limpar" psicologicamente de uma situação que muito me entristeceu, me decepcionou. Uma pessoa foi capaz de fazer um certo estrago tão grande, que cheguei nesta situação: de não passar nem pelo bairro onde reside.
Mas a partir de dezembro do ano passado, parte desta "greve", começou a ceder. Para conhecer o shopping Rio Mar, tinha que deixar de lado, quaisquer resquícios de decepção. Havia uma grande chance de cruzarmos por lá. Até então, isso ainda não aconteceu... Ainda Bem, até agora.
Mas no último sábado, fui informado de que o Papa Francisco pediu para que o plante, ao meio-dia, pudesse fazer 1h de oração, e alguns amigos aproveitaram este momento para dedicar uma 2ª missa na igreja do Pina à saúde de Ernesto Jr. - o cantor, Netinho.
Em 1º momento, eu não ia, por ser logo na igreja onde deve frequentar a pessoa que me decepcionou. Num 2º momento, por ser ateu, lógico que igreja para mim, é um lugar onde raramente eu piso. E num 3º momento, tinha que marcar presença, pois neste caso, em respeito à alguém de foi muito importante, de alguma forma, para mim, não poderia deixar de comparecer, e fui.
Havia sim, 95% de chances de um possível reencontro com fulano. E ficava olhando pra trás, mas com certo tempo, parei de me preocupar se poderiam ou não aparecer na missa, já que é algo público, e não tenho o direito de impedir a entrada de seja lá quem for. Caso começasse a ficar incomodado, eu me retirava... ou não. Não devo nada a ninguém. Mas nada de cumprimentos, nenhuma palavra. Mas não apareceram.
Tal situação foi até bom pra mim, quebrar esta frescura de ter que utilizar uma determinada via, para evitar certos encontros, e desviar o caminho pela Mascarenhas de Morais... Era o que exigia que meu pai fizesse, tanto de ida como de volta: evitar cruzar o bairro do Pina. Precisava, de alguma forma, deletar a energia de certas pessoas.
Acho que agora não preciso mais evitar nada, pois já quebrei a minha "greve", e deixar com certas frescuras. Mas só quem sabe o tamanho da decepção, quem passa por ela.
E aqui está a prova:
Olha a minha cara de preocupação?
Agora sim, esta foto foi da minha máquina, já que no nosso encontro anterior, não consegui resgatá-la, pois o meu cartão de memória queimou, e perdi as fotos.
E se for para se esbarrar novamente, a vida se encarrega de fazer isso, e nos locais mais surpreendentes possíveis.
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