sexta-feira, 11 de julho de 2008

Uma 5ª-feira de surpresas

Hoje foi um daqueles dias que me pegou de surpresa.

Já estava de olho num alguém, e este alguém, numa de nossas conversas, ficou sabendo algo de mim, que fazia dias que eu contava-o de uma forma distorcida, mas acho que não entendia. Quando, com mais calma, no último sábado de junho, ele me perguntou sobre os filmes que eu tinha e com quais atrizes, eu afirmei que não havia atrizes. Foi aí que ele percebeu a parada, e me confidênciou que tinha uma curiosidade. Isso me acendeu um sinal de positivo, que minhas desconfiançças estavam certas, e que um dia, poderíamos matar esta tal curiosidade.

Mas não tinha jeito, desde o 1º dia que conheci-o, percebi algo nele, até que um certo dia, o vi com sua namorada, na saída do meu curso. Ao ver aquela imagem, fui tentando fazer minha cabeça, tentar apagar minhas fantasias maliciosas com a pessoa. Já era a segunda vez que fazia isso, pois na primeira, ele tinha me dito que pretendia arranjar outro serviço, que ganhasse mais. Então, fiquei na espectativa quanto à isso, mas achava que tão cedo, o cara iria sair de onde ele estava.

Mas na manhã do dia 10 de julho, na hora em que vou tomar meu café, fico sabendo, através da minha mãe, que ele estava trabalhando em outra área, para minha surpresa e decepção. Fiquei arrasado com que ouvi, pois era o dia de ir para meu curso, chegar cedo e fazer hora com fulano, enquanto a aula não começava. Foi muito tudo estranho olhar para aquele lugar e vê o seu lugar vazío, sendo ocupado por outra pessoa. A gente se acostuma, mas eu não me conformo.

Acho que sonhei demais com algo que não tenho sorte em acontecer. Sempre é assim: quando tá começando a ficar bom, a fantasia acaba rápido. Hoje eu confirmei que não tenho sorte... e nem chances para tais atos. Só espero que no jogo, a história seje outra... acho que nem com isso. Sou um fudido mesmo, azarado nas paixões, azarado no jogo, só me resta mesmo é olhar a felicidade dos outros, pois a minha, passa longe.

Eu já sei onde é o seu novo trabalho, mas agora já dificulta mais, pois não sei até quando ele irá ficar e depois, "sumir" das minhas vistas, apesar que poderemos nos encontrar em qualquer esquina de Carpina.

Sinceramente, como foi no caso de uma amiga minha, que trabalhava numa banca de revistas no centro desta cidade onde moro, e foi embora para Belém, o seu lugar, a sua essência para aquele local, fará muita falta. Não será uma simples visita ao antigo ambiente de trabalho que amenizará sua ausência. Há pessoas que combinam ou são insubstituíveis naquele ambiente de trabalho. Simplesmente, não gosto quando isso acontece, mas, cada um tem sua vida e cada um vive a sua, por mais que certas ocasiões, machuquem nossos corações.

E para este meu amigo, ele não combina em trabalhar numa oficina ou loja de bicicleta, apesar que trabalho, é trabalho, pois merece coisa muito melhor. Não senti aquela energia boa como eu sentia, quando eu chegava no meu curso.

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