segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Injustiças em sala de aula

Houve uma cena da novela "Verdades Secretas", onde o Eziel, acaba sofrendo bullying dos colegas, em sala de aula. E quando ele pediu ajuda à professora Darlene, ela acabou por comente um deslize em por mais combustível para zoação.

Lógico, Eziel foi reclamar para a diretoria do colégio, sobre o ocorrido, e a diretora chamou atenção da professora Darlene.

Que tal darmos uma olhada nas duas cenas. Seguem os link's:

Cena 01:

http://gshow.globo.com/novelas/verdades-secretas/videos/t/cenas/v/eziel-e-humilhado-em-sala-de-aula/4395241/

Cena 02:

http://gshow.globo.com/novelas/verdades-secretas/videos/t/cenas/v/sabina-ameaca-darlene-de-perder-o-emprego/4395245/

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Vendo esta cena, não sei porque me veio uma recordação, no ano de 1996, quando estava no colégio General Osório.

Havia uma senhora, de nome Socorro. Não me lembro seu cargo, só sei que era uma mulher insuportavelmente chata de galocha.

Foi um erro minha mãe ter me matriculado naquele lixo escolar, já que o colégio anterior onde estudava, não quis saber mais de mim, só por ter sido reprovado, pela 2ª vez, a 5ª-série. Esta era uma de suas normas.

O ano de 1996 já estava avançado. Repetia a 5ª-série. Era a 3ª tentativa. Só o colégio que era totalmente atrasado em tudo. Não entrarei em detalhes sobre sua logística, já que se passaram 19 anos e o mesmo já não existe: faliu.

Houve um período em que o professor de matemática - pense num cabra simpático, porém atrapalhado - teve que se ausentar num determinado dia. E para não ficarmos sem fazer nada, foi esta tal de Socorro nos passar tarefa de classe, daquela disciplina.

Sabemos que todos os livros de matemática, sempre vem com suas respostas ao fim do livro. Pois não é que esta Socorro, nos rasgou todas essas páginas?

Infelizmente, tal situação acabou passando. Me calei... Mas acho que devo ter contado algo deste tipo, para minha mãe... ou não. Se contei, foram anos depois, mas contei.

Se tivesse contado isso, na época mesmo, minha mãe tinha ido tomar satisfações, na mesma hora.

Quando a gente reclamava das coisas que ocorrem dentro das nossas salas de aula aos coordenadores ou aos nossos pais, estávamos correndo sérios riscos de não sermos ouvidos e aquilo ficava por isso mesmo, sem punição. Salvo com o que aconteceu com duas professoras de português, naquele mesmo ano.

A 1ª, não tinha voz. Falava tão baixo, que quem sentava no fundo da sala, realmente não a ouvia. Foi trocada, mas foi pior: esta segunda era daquelas professoras bem malas mesmo. Chata como a tal de Socorro. Foi também substituída, mas no meio do ano, em agosto, depois das férias.

Se acontecesse com algum filho meu ou se revivesse algo similar que passei, em 1996, no colégio General Osório, deste episódio de ter as páginas finais, com as respostas das questões, do livro de matemática, eu exigiria retratação pública da escola, além de me reembolsar/substituir o livro danificado por alguém que está lá, ara educar, e não ter um comportamento animal, como teve esta tal de Socorro.

Infelizmente, quando adolescente, não temos muita voz, por nos acharem rebeldes, não maduros o suficiente para resolvermos nossos problemas, sem ajuda dos pais.

O fim do colégio General Osório, eu sei qual foi. E era colégio pago. Se aconteceu isso, imagine se não fosse? Agora só queria saber o fim que cada um teve, daquele General Osório, incluindo principalmente, esta Socorro.

Como podemos ter respeito à uma instituição educacional, se ela não tem com seus alunos?

Mas houve um outro caso, mas aí, o aluno teve que pagar pelo que fez: ele chutou o birô até quebrar mesmo, e este mesmo carinha, foi quem teve que consertar o estrago que fez.

No caso do Eziel, ele fez o correto em se queixar da professora, que ao invés de por ordem na sala, contra o bullying que sofria, acabou ignorando o fato e nada fez. A solução foi procurar a diretoria. Afinal, ele não paga um colégio caro para ser humilhado em sala de aula, até pelo professor.

Essas injustiças foram um dos motivos que me motivaram a abandonar o colégio, mas dava para ir tolerando, desde que não caíssem para meu lado. Porém, o mais grave, foi a matéria matemática. Essa sim, era e ainda é o meu pesadelo. Ela que estragou tudo na minha vida.

Pra vocês, que tem facilidade, é muito fácil criticarem o ato cometido por mim. Mas não enxergam o quanto sofri anos, calado com isso. Fui até o meu ponto máximo e dei or fim, a minha vida alí mesmo. Seja que o destino me reservar a partir daquele dia e então.

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