segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Quem é abusado: a minha voz ao telefone ou quem fica dando pitacos na minha vida?

Não sei quando foi a última vez que atendi uma certa ligação, de pessoas conhecidas, de São Paulo, atrás da minha mãe, por motivos de trabalho.

Atendi, até para informar que minha mãe tinha saído para trabalhar.

Até aí, pelo que me lembre, nunca atendi nenhuma dessas ligações com meu tom de abuso na voz. Atendi a pessoa do meu jeito que costumo atender. E se fosse o caso de realmente está num momento alterado, nem atenderia ligação alguma.

Pode ser que na hora, eu possa está concentrado, lendo, assistindo ou fazendo alguma coisa. Aí nisso, você é interrompido, desconcentrando-se do que estava fazendo ara se concentrar em outra coisa.

Só que sem querer, ouvi um comentário da minha mãe que eu tinha atendido este tal telefonema com muito abuso na voz.

Eu sabendo quem estava ligando, nunca cheguei a ser tão idiota em alterar a voz com ninguém, mesmo tendo outras várias situações em que ela realmente estava pendido um pouco mais de austeridade, por está ultrapassando dos limites da minha vida pessoal, como dar palites ou até mesmo, ficar insinuando à minha mãe que nunca serei pai.

Eu digo que não quero namorar, nem casar. Mas ser pai, porque não?! Desde que a menina, que seja de confiança, também tenha o mesmo pensamento que eu: preservar sua liberdade sem isso de namoro, noivado e casamento.

Deve sim, existir garotas - lésbicas ou não - que queiram ser mães biológicas, mas não pensam em casamentos. Porque não ter um filho com alguma amiga assim? O único compromisso nosso, seria(m) este(s) filho(s): vai que vem gêmeos ou repetimos o ato?

Tenho poucas primas aptas para a realização disso, que por cima, tal filho já nasceria dentro da família. Nem precisaria agregar uma família estranha.

Não interessa a seu ninguém, do que faço da minha sexualidade. Isso fica restrito à pessoa, se gosta do que é igual do diferente.

Bem, por causa desta tal reclamação feita à minha mãe - e que também chegou a sobrar para ela mesma - de que atendi alguém com abuso na voz, só me resta agora é simplesmente não atender mais nenhuma ligação, pois desta vez, eu fiquei muito chateado. Pode ser até urgente.

Quer falar com meus pais, ligue diretamente para os celulares deles. Não conseguiu? Liga uma outra hora, mesmo sendo urgente e à trabalho.

Eu não quero é mais papinho de nada.

Abuso, não está na minha voz. Abuso está em quem se acha no direito em dar palpites sobre o que faço da minha vida pessoal.

Cadê se ligo, passo e-mail, corro atrás sobre a vida pessoal desta mesma pessoa quem reclamou, bem como de sua família?

Amigos, amigos. Negócios e intimidades à parte.

Se não dou tais liberdades nem para quem mora ou morou comigo, imagine para quem é uma pessoa de fora? O que já foi dito, não volta atrás: já está dito. Mas não significa que manterei tais liberdades.

Não admito alguém de fora, vir à minha casa, e ficar dando pitacos de como meus pais me criaram, de como sou, como eu deveria ser, fazer e viver.

Cuidado, pois sinto um certo sinal de inveja por uma vida que não teve e que está deixando a máscara cair.

Não é porque as portas de nossa casa estão abertas, que isso lhe dará o direito de se sentir em sua própria casa e fazer da minha a extensão da sua.

Não sou eu quem me afasto das pessoas. As pessoas são quem acabam dando sinais de que me afaste delas. Só que algumas delas não percebem. E as vezes, isso não é de nada ruim, se afastar de pessoas com energias negativas.

Chega um momento que é preciso dá um basta. Entram demais na vida alheia: Ou elas param de ser enxeridas ou o melhor mesmo é cortar relações pessoais, em casos de extrapoladas. E tem quem esteja extrapolando.

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