domingo, 13 de outubro de 2019

Outubro de 2004: Semana 41. 15 anos.

Entre os dias 09 e 16 de outubro de 2004, ou seja, nesses mesmos 8 dias que acabamos de passar, está fazendo 15 anos do meu retorno ao estado de Pernambuco.

Vim com meu pai, visitar um amigo, de São Paulo, que inicialmente, tentou instalar uma filial de sua empresa, no município de Paudalho. Mas não entrarei em detalhes sobre este assunto, porém, a partir daí dava-se ao início do que poderia acontecer.

A minha 2ª e então última passagem por Pernambuco, até então antes disso, tinha sido em novembro de 1996. Um intervalo de quase 8 anos. E dentro deste intervalo, já havia sinalizado de querer ir visitar ou mesmo embora de Fortaleza para Recife, muitas vezes.

Voltando à 2004, antes mesmo de ter vindo com meu pai, nesta mesma época, há 15 anos, ele já tinha vindo 1 mês e meio antes, em agosto, para dar uma certa assistência ao senhor paulista que por aqui, estava se instalando. Este só acabou ficando por somente 10 meses.

Naquela semana de 2004, em que retornei à Pernambuco, e conheci as cidades de Paudalho e Carpina, em Jaboatão dos Guararapes, aconteceu um terrível acidente com um prédio de grande porte, que desmoronou, vitimando fatalmente alguns moradores e funcionários. Dava até para ter ido ver os destroços, pois isso marcou esta viagem.

Do dia em que cheguei, com meu pai, até o dia de irmos embora, só saí do sítio, uma única vez, e com o tal senho paulista, que me trouxe à Carpina, para conhecer a cidade, que até 1 ano depois desta minha passagem, ainda nem sequer passava pela minha cabeça que acabaria vindo em definitivo para esta cidade, em janeiro de 2006.

Antes de vir em definitivo, ainda voltei em duas ocasiões, no ano de 2005: passei 15 dias, entre janeiro e fevereiro, para aproveitar o que foi o meu 1º carnaval em Pernambuco, sem saber que os carnavais seguintes, já foram em solo pernambucano.

Assim também foi como o meu aniversário e dia dos pais, na 2ª ocasião, onde fiquei 2 meses e 1 semana, com meu pai, que já tinha vindo para cá, 3 semanas antes, para cuidar do sítio, enquanto seu dono teria que fazer alguns trabalhos em São Paulo, e que ao voltar para Paudalho, meu pai retornaria para Fortaleza.

Porém, este seu retorno era indeterminado, o que ocasionou um retorno decisivo para Fortaleza: ou a gente fica neste vai e vem ou a gente vai embora para Pernambuco. Optou-se por irmos embora, e em janeiro, faremos o nosso 14º ano, em Carpina. Porém, o endereço atual não é mais o mesmo da nossa 1ª residência na cidade.

O senhor de São Paulo, que passou 10 meses por aqui, voltou para sua cidade em junho de 2005. Porém, voltou 10 meses depois, em abril de 2006, quando a gente já tinha se instalado em definitivo em Pernambuco, ficou só 1 semana, e em agosto do mesmo ano, um susto grande: enviou sua secretária para arrumar suas coisas, pois desistiu de manter a filial e que iria vender o sítio.

E nós, imaginem como ficamos? Voltar para Fortaleza?

Não! Ficamos. E estamos nos encaminhando para o nosso 14º ano em Pernambuco, para continuar escrevendo a nossa história.

E voltar para Fortaleza? O destino é quem sabe. por enquanto, a gente fica por aqui.

O sítio não foi mais vendido, e depois que nos mudamos de endereço, ele ficou como uma espécie de refúgio, para que eu possa mexer na terra, levar amigos de toda parte e os parentes que vem do Ceará.

A gente estando aqui, é mais fácil irmos para Fortaleza e visitar a nossa gente. Num caso de possível retorno, estando lá, será mais difícil de vir fazer visitas aos amigos que fizemos por aqui. Por aqui, eles seguirão seus rumos, suas rotas, seus destinos. Por lá, mesmo que se mudem, a gente sabe onde estão.

E tem amigos que me apeguei tanto - há dois, em especial - que tenho medo de perder contato, até mesmo estando por aqui, imagine algum de nós três, tendo que ir embora para algum outro lugar distante? Enquanto à eles, não sei como seria, mas da minha parte, acho que ausência de um dá para suportar, já com outro, acho que não aguentaria, pois já tive uma certa amostra por 3 meses, entre agosto à novembro de 2018. Caso chegue a isso, aí sim, terei que rever o assunto, pois não vou conseguir viver numa cidade onde não vou poder ver tal pessoa.

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