sábado, 20 de agosto de 2011

"Insensato" Léo

Agora que acabou a novela "Insensato Coração", vai dar pra analisar melhor, aos poucos, o que funcionou e não funcionou nesta novela.

Assisto à este tipo de programa, com frequência, desde "Sonho Meu", em 1993. E de lá pra cá, as novelas se tornou um vício pra mim, até chegar num ponto de colecionar sua trilhas sonoras. O mesmo valem para as miniséries. Só que até um certo ponto. A emissora, é sempre a Rede Globo.

Só que há algumas produções que ficam à desejar, e a atenção para ela, se dissipa e perder a vontade de acompnhá-la. Nesses casos, passo a acompanhá-las, moderadamente: não sigo com frequência, porém não abandono de vez, pra não me perder na história.

Em "Insensato Coração", tenho que dizer que foi uma dessas produções que demorou em me conquistar e perdi total interesse durante a sua exibição, onde nada acontecia, mesmo em cenas de carga dramática.

Raras foram os destaques, na minha visão. Mas vou usar este post para falar da atuação do ator Gabriel Braga Nunes, que com o seu vilão Leonardo, marcou triunfante, à sua volta as telenovelas da Rede Globo, depois de uma temporada na TV Record.

Acompanho o trabalho do filho da também atriz Regina Braga, desde sua estreia, na Rede Globo, em 1997, no remake da novela "Anjo Mau", onde também fazia um vilão, o Olavo Jordão. Só que pelas armações do personagem, o ator acabou ficando marcado à só fazer personagens de carater duvidoso.

Seus trabalhos notáveis, além das já citadas acimas, estão também as novelas "Terra Nostra" e "O Beijo do Vampiro", além de outras participações.

Quando soube que Gabriel iria substituir Fábio Assunção, que foi o primeiro cogitado à fazer o grande vilão, pra mim, não tinha dúvidas que o ator iria aprontar. aliás, o personagem só aprontava, mas o ator parece que já tem isso na péle. Afinal, Léo foi o seu 3º vilão em novelas da Rede Globo, de grande proporção.

Apesar de não ter gostado da novela "Insensato Coração" em sí, Léo foi uma dos memoráveis personagens que se "salvou" na novela. E citei em meu twitter - não careço de seguidores - que esta novela, foi do Gabriel Braga Nunes. Nem precisaria de todas aquelas participações ou de alguns núcleos fixos, que deixou a história um pouco estranha de se ver. Só o básico, já estaria de bom tamanho.

Lembrando que, em 1997, Gabriel já tinha contracenado com Glória Pires na novela das 18h da época, 'Anjo Mau", que gravei-a todinha.

Com o retorno de Gabriel nas novelas globais, não tive como não me lembrar com o retorno de Márcio Garcia, também vindo da Record, e comparar as duas situações.

No caso do Márcio, o personagem Bahuan, em "Caminho das Índias', acabou mudando no decorrer da novela. Não convencia como protagonista e acabou colocando o vilão, no caso, o Raj, de Rodrigo Lombardi como o par romântico da Maya. Em "Caminho das Índias", aconteceu o mesmo que em "Insensato Coração": perdi o interesse em continuar acompanhando fixamente aquela novela da Glória Perez.

E por falar em Márcio Garcia e Gabriel Braga Nunes, ambos tiveram um sério conflito entre seus personagens, em "Anjo Mau", desde o primeiro encontro dos dois, numa boate, até nas provas de rally.

De todas as ocorrências no início das gravações da novela de Gilberto Braga, com atores que desistiram de fazer a novela, e ter substituição quase que em cima da hora, um dos acertos foi mesmo a presença de Gabriel na novela, como o vilão principal. Só achei que o fim de Léo, poderia ter sido mais trágico. Na prisão, Léo foi levado por outros presos para o telhado de um pavilhão da prisão e jogado por outros presos, lá de cima, claro, a mando de Cortêz, como vingança.

Paola Oliveira e Eriberto Leão, foram praticamente massacrados pela crítica, como um o casal principal de uma novela deste porte, pela falta de química e tudo mais. Só que a persoangem Marina, não foi escrita para Paola, que entrou na novela, de emergência, junto com Gabriel. Ela nem teve tanto tempo hábil para se preparar, mas achei que ela foi a persoangem. Foi pega "no susto". Mas era um risco que teria que ocorrer. Saio em defesa da atuação dela.

Mas acho que o excesso de participações, deve ter contribuído para um enredo que já começou "sem sal".

Agora, sobre a afirmação do Gabriel Braga Nunes, em não ter paciência com fãs, aí é só com ele. Cada um tem o tratamento que merece de acordo o tratamento que lhe é depositado. Ou seja: ser simples, você recebe bons resultados. Agora, não ser atencioso ou tratar as pessoas com hostilidade... bom, cada um recolhe aquilo que planta. Se ele não tem paciência com fãs, quem vai gastar dinheiro indo ver seus projetos?

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