domingo, 29 de setembro de 2013

A morte me assusta

Não é novidade nenhuma pra mim: a morte me assusta.

Mas uma vez, e sempre tenho que repetir pra mim, que eu vou passar por isso. Só não sei quando e como. É a única certeza da vida.

Tudo que se tem começo, terá o seu fim. Não importa se tenha vida curta ou longa. Podem ser objetos e principalmente, seres vivos. Em algum momento, surgem, como também, desaparecem.

A vida é como uma canção. Há vários tipos de músicas, com variadas durações. Porém, elas não são eternas. Em algum momento, elas acabam. Podem durar 20 segundos, 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos e por aí vai, mas em algum momento, ela terá que acabar.

Só que na música, com todas as tecnologias encontradas atualmente, você pode executá-la inúmeras vezes e ouvi-la novamente.

A vida não tem volta no tempo. Não tem como criar asas e sair voando em sentido anti-horário e tentar voltar o plante como se fosse uma fita VHS a ser rebobinada à um certo ponto e repetir aquela mesma cena. Ou melhor: tentar corrigir as falhas da 1ª vez.

Estejamos todos nós, preparados. Vocês, com suas religiões, crendices ou não, a certeza do que será eterno, é quando faremos "a viagem" só de ida. Há quem garanta que os nossos espíritos voltam, mas queria era que nós voltássemos lembrando tudo dessa nossa vida. É como se fôssemos dormir e acordar.

Não há um dia sequer, sem que sejamos informados das mais variadas espécies de mortes. Lamentamos àquela pessoa que partiu, aos familiares que ficaram, e ao buraco que sua ausência fará. Todos os dias, morrem um monte. Feliz daqueles que não está no meio dessa turma, neste momento. Mas você não ficará para semente, pois as sementes, também morrem.

Em fevereiro deste ano, o mês inteiro fui assombrado por uma angustia de morte. Tão forte que fiquei assustado com aquilo. Se fosse perder meu tempo rezando, entraria em paranoia, porque pra mim, rezar não me traz este alívio que muitos acreditam que passa. Me angustio mais ainda, tanto que me retiro e vou caminhar, fazer algo para ocupar a cabeça e parar de pensar neste futuro.

Eu não tenho medo de ficar doente, com infecção, dores nos rins ou outra coisa mais séria que por ventura, possa surgir em mim. Doença, tem cura. Mesmo que venha imediatamente, à curto, médio ou longo prazo. Tenho medo é da morte que elas podem me causar. E não há cura para isso. Portanto, se cuidar e se prevenir, é o melhor remédio, e sai mais barato.

A saúde é a maior dádiva, física e psíquica, que a vida pode me dar.

Sejam todos felizes e com bastante vida.

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