segunda-feira, 16 de maio de 2016

Um pouco da minha história com os ônibus da empresa Santa Maria.

Quando a região do Bairro Ellery, São Gerardo e Presidente Kennedy começam a ganhar mais movimentos, não estou acompanhando de perto, a evolução. Sou daquela região, entre os anos de 1982 à 1992.

Saudades também de uma época que não volta.

Quantas vezes andei no original destes ônibus e exatamente nesta linha? Eu sou testemunha quando a empresa começou a operar o modelo do 2º veículo, da ilustração mais abaixo.

Eu fiz uma amizade grande com um motorista de ônibus da empresa Santa Maria, que sempre guiava sempre nesta linha, mais num outro modelo: um Mercedes-Benz, da segunda ilustração, antes de receber a pintura padrão da empresa. Me lembro do prefixo do ônibus, que era 336, antes da mesa incluir a numeração 20.




O nome deste motorista, era Marinho. Digamos que quando criança, cheguei a fazer uma espécie de "estágio" com ele. Dei 3 circulada com ele, enquanto minha mãe resolvia assuntos no Centro.

Passava todos os outros ônibus, da mesma linha. Mas o preferencial, era sempre o 336. Minha mãe e eu, fazíamos questão de pegarmos sempre com ele.

Uma vez, no ponto de ônibus, ele parou um pouco além de onde estava, e corri para a porta da frente. Ao chegar para subir, o meu sapato derrapou e dei um freio. No dia seguinte, ele lembrou do meu freio e freou o ônibus, como homenagem.

A última vez que o vi, já estava mais grandinho, ele guiava agora este modelo da ilustração: o Caio Vitória. E numa outra linha: a João Arruda (ou Dom Lustosa). Ele fez questão de fazer um passeio comigo e minha mãe.



Marinho já não está mais neste plano. Tiraram a vida dele num assalto. E esta informação, por incrível que pareça, só foi me contada agora, alguns meses atrás.

Não achei um papercraft com ônibus da empresa Santa Maria, com sua clássica estampa, antes de padronizarem geral, os ônibus de Fortaleza, em 3 cores: laranja, azul e verde, no início da década de 1990, com a inclusão do transporte integrado em terminais.

Esta padronização, acabou quebrando aquela beleza que era ver as cores dos ônibus. haviam desenhos similares, mas com cores diferentes. A gente já sabia, pela cor, qual era a rota padrão daquela empresa. Só reconhecíamos qual era empresa, pela logomarca e pelos prefixos que cada uma delas tinha. A 20, ainda é Santa Maria, por exemplo.

Tenho uma vontade grande de fazer um giro na linha Santa Maria - Bezerra de Menezes e saber o que mudou no trajeto nesses anos.

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