sábado, 18 de abril de 2009

O que somos diante da morte?

Esta pergunta, acho que não há uma respota concreta do que somos afinal diante da morte. Primeiramente, antes da morte, somos vidas, isso é fato.

Vida que rir, que chora, que ama, que respeita. De fato, vida é viver. E nada como viver belas e inesquecíveis histórias até o dia que tivermos que partir para outra vida.

O nosso corpo irá se decompor, dando origem há novas formas de vida, e com isso, nosso corpo poderá se transformar em milhões de novos seres que habitarão nesta terra, nem que seje em formato de um microorganismo. Com certeza, somos mutantes.

Hoje, dando uma olhada nos meus contatos no meu orkut, me deparei com um, que no lugar da foto, havia uma mensagem no lugar. O orkut é da Kelly Regina Moreira, que era pedagoga na cidade de Belém/PA, e também uma fã e blogueira de Netinho, e vez por outra, a gente teclava no MSN. Ao ver o recado que havia na imagem do perfil, fiquei chocado. Os dizeres são: "Kelly Moreira - em memória (*1977 | + 2008)", dando a entender que Kelly se foi.

Seu falecimento ocorreu no mês de outubro do ano passado, mas só hoje vim tomar nota. Fui olhar quando tínhamos nos comunicado pela última vez, e foi no dia 18 de setembro, e mal sabía eu, que aquela seria nossa última conversa na vida. Segundo informações que me foi passado, Kelly morreu de infecção.

Ao tomar conhecimento desta lamentável notícia, somente 5 meses depois, fiquei um pouco triste nesta noite.

Diante da morte, a gente para pra refletir sobre a vida. Nos erros que cometemos. Das nosssas derrotas, das nossas vitórias. Dos sonhos já realizados, dos que estão em projetos.... E esses dois casos que me fora notíciado, da morte do Prof. Almir, lá nos EUA, e que residia aqui em CArpina, e agora desta minha ex-colega de blog do Netinho, Kelly, estão me alertando que não posso mais ficar parado e deixar meus traumas enterrados. Tenho 26 anos e daqui há menos de 4 meses, farei 27, e com esta idade, já deveria está com um trabalho firme, mesmo que pudesse está desempregado, mas já estaria me mexendo no mercado de trabalho.

"É Bruno Rhavani: já se passaram 7 anos e meio, além dos 3 anos atrasados no colégio. Perdeste na vida, simplesmente 10 anos na vida, se tu não tivesse feito o que fez. Agora pode ser tarde demais para poder realizar alguns projetos, por já está fora de uma idade padrão para aquilo. A fantasia está te atrapalhando e a relidade toca a campainha pra você a todo momento, mas parece que não está ouvíndo".

Infelizmente, há muitas pessoas, só porque já tem alguma situação financeira confortável e contatos de grande peso na vida, se acham no direito de menosprezar outras pessoas, de excluir de sua vida, pessoas que são descartáveis sem ao menos conhecê-las direito. Eu excluo algumas, quando percebo que elas realmente não tem conteúdo algum, mas primeiro, tenho que conhecê-las, para ver se vale a pena manter contato. Mas, diante de uma situação onde se há óbito no meu, a gente reflete, tardiamente sobre isso, e ficamos com aquele sentimento de culpa.

Tenho sim, ex-contato que precisa pensar mais em suas atitudes. Me excluiu do seu orkut, me bloqueou do seu MSN? Ótimo, não me procure, nem para saber de coisas que eu sei sobre você que estão me falando. Esta pessoa precisa refletir mais sobre sí mesmo e de conhecer mais as pessoas, não pelo fato de ela ter certa posição financeira.

Eu tenho ambição de riqueza, sim, mas não é tratando as pessoas com indiferença que conquistarei o meu sucesso. Não quero morrer com sentimento de culpa por ter tratado alguém com estupidez e arrogância, salvo quando precisar ter que fazer isso para alertá-lo(a), mas não da forma como já fizeram comigo . Não é assim que a banda toca. É por causa deste tipo de tratamentos dessas pessoas, que o mundo vive cheio de inveja, preconceitos e intrigas, por mediocridades, por coisa mínima. É por causa disso também que não gosto muito de fazer amizades, por receio que surja mais outro parasita pra mim ou que seje mais outro parasita para ela.

Diante da morte, além de vida, de energia que somos, não somos mais também do quê um simples reservatório de bosta ambulante.

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