quinta-feira, 21 de junho de 2012

Um baita teste assistido para o metrô de Fortaleza

Anunciado oficialmente a greve de ônibus, na capital Fortaleza, para que a população entressem em "desespero" de como chegar ao trabalho, caso não tenha sido pega de surpresa em como voltar para suas residências.

E esta greve coincidiu logo durante a operação assistida do MetroFor, que em fase final de teste para o novo trem, não será cobrada tarifa aos passageiros. Os testes com dois trens elétricos do metrô, acabou sendo a salvação para parte da população em torno da linha sul, para diminuir um pouco, os problemas com a falta de transporte coletivo rodoviário.

Como a procura pelo metrô, em fase de teste, foi grande, em carater de urgência, e até mesmo, uma boa oportunidade ao MetroFor logo nesta fase, em saber como lhe dar com situações como esta, já que a demanda acabou aumentando, e além da curiosidade de muitos passageiros em conhecer o novo trem, acabou sendo a única solução para quem precisasse se locomover.

Lendo aqui, de Pernambuco, as notícias da minha cidade natal, fiquei imaginando: "Porque não colocar VLT's para ajudarem os TUE's, nesta hora em que poderíamos afirmar que foi o pico do teste assistido?"

Os trens VLT's, não são elétricos, como os TUE's, porém ambos são compatíveis nos trilhos. Diferente daqui de MetroRec, onde os trilhos do metrô e o convencional - atualmente também em VLT - tem bitolas diferentes, e não são compatíveis: a do metrô, é mais larga.

E em Recife, já aconteceu do metrô, ter ficado sem funcionar, por falta de eletricidade, e ficar com trens parados em vários pontos do trecho, sem condições de possuir uma locomotiva de socorro, para rebocar os veículos.



As estações em funcionamento, na linha sul, do MetroFor, serão as mesmas que estão sendo utilizadas na operação asssistida, e que durante a greve, funcionará das 8h as 12h, com os TUE's e das 16h até as 19h, com os VLT's, isso se os mesmos não forem utilizados nos horário de pico matinal: das 5h as 8h.

Vou cometar uma coisa: Eu não teria desativado o trecho ferroviário, que vai da AV. José Bastos, bairro Jacarecanga e por fim, estação João Felipe, no centro. Mesmo que não fosse muito utilizado, quebraria um certo galho, numa emergência, caso a linha sul possa "pedir auxílio" ao VLT e os veículos não ter que realizar um contorno enorme pelo Anel Viário, por onde hoje, é o trecho para trens de carga seguirem viagens para o Porto do Mucuripe.

E este mesmo pequeno trecho desativado, poderia sim, e muito, ser mantido, até pelas pessoas que vivem nesta região. Mas parece que ela dará lugar a continuação da avenida, até chegar na Leste-Oeste.

DEPREDAÇÕES:

Agora, a realidade é outra.

Pessoas agora não podem mais cruzar a linha férrea, como antigamente. Agora existe eletricidade nos trilhos, coisas que antes, não existia.

Mas só vão aprender, depois que vários sofrerem graves acidentes com sua antiga cultura de atravessar linhas de trens, como se atravessassem uma rua.

Já com os apredejamentos, nesses trechos, os muros devem ser erguidos bem altos e com cercas eletrificadas ao topo, e sem aberturas - fendas, janelinhas - em sua estrutura. Passarelas sobre a linha férrea, também deve haver uma espécie de proteção com telas de aço, para que vândalos não arremessem objetos de cima, que possam danificar os veiculos. E quem for flagrado, com atos de vândalismo, além de ser punido criminalmente contra o patrimônio público, o mesmo deve arcar com as despesas da manutenção que ele mesmo danificou. Que pensaste antes de danificar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário