sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Empregadas intrometidas: na ficção e na realidade.

Ontem, a empregada folgada e espiã, da Maria Ísis (Marina Ruy Barbosa), na novela "Império", fez uma coisa que foi uma situação real que passei: bebeu o chá da patroa, sem a sua autorização. Se lascou, pois era um chá para facilitar uma gravidez.

Em algumas das viagens que fiz à Fortaleza, eu tive um refrigerante, desses de 500 ml, retirado sem a minha permissão de dentro da geladeira, da casa onde estava hospedado, pela empregada. E esta, toda na cara de pau, veio me procurar, afirmando que bebeu o meu guaraná.

Eu tive que me controlar num grau e contornar uma situação que iria se tornar desagradável. Por isso que falo que, apesar de ter pavio curto, só queria era poder demonstrar minhas reações, na hora que acontece os atos. Mas como tinha testemunhado meu primo engolir uma outra empregada, preferi não repetir o mesmo comportamento dele.

Já que tomou, já está tomando. Se ela tivesse vergonha na cara, ela teria que ressarcir o refrigerante.

A partir de então, caso retornasse pra lá, numa outra viagem, gostaria muito que ela não estivesse mais trabalhando por lá, porque além deste caso, havia outros tipos de intromissões, que me deixavam e me deixam puto da vida.

Já soube que ela não trabalha mais na casa da minha tia, e na mesma hora, não pensei duas vezes de excluí-la da minha lista de contatos, que a contragosto, tive que adicioná-la, por certa pressão.

Ela é até gente boa, porém, é intrometida até os cotovelos.

E vendo aquela cena da Kelly (Lidi Lisboa), inocentemente tomando o chá para ficar grávida da patroa, me lembrei desta empregada, cujo seu nome, é de uma personagem literária mais famosa do José de Alencar, o autor cearense.

Por esses motivos, não gosto desta ideia de ter domésticas aqui em casa. Em primeiro lugar: não gosto de ninguém mexendo nas minhas coisas, principalmente em meus CD's e DVD's.

E por falar nisso, lá pelo ano de 1998, quando chegava do colégio, flagrei com uma cena, na qual me deixou desconfortável.

Uma mulher, que nunca vi na minha vida, foi até a minha casa com uma tia minha, e simplesmente tinha colocado o CD do Netinho, o "Me Leva". Ou seja: foi até o meu quarto, futricou nos meus CD's e pôs pra ouvir. Desde então, passei a chave no meu quarto.

Tinha que me controlar e fazer de conta que... "tudo bem", enquanto fumaçava por dentro. E ainda é assim: vejo o que não gosto, mas tenho que exercer o autocontrole.

Sempre que alguém aparece com uma criança, em minha casa, a primeira coisa que faço é, trancar na chave, a porta do meu quarto.

Quando criança, era para proteger os meus brinquedos, na adolescência foram e ainda é para proteger os meus CD's e agora na fase adulta, os meus eletrônicos. Em resumo: evitar xafurdos, aborrecimentos e possíveis prejuízos.

Agora que decidimos não mais nos mudarmos, vou ter que trocar a fechadura da porta do meu quarto atual, porque em quase 9 anos morando nesta casa, nunca vi as chaves de nenhuma porta interna. Nem na porta do banheiro tem chaves.

E odeio quem entra - em todas as expressões da palavra - sem bater, e flagrar uma situação engraçada ou constrangedora.

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