sexta-feira, 23 de setembro de 2011

... E "Cordel Encantado" entra para a história

Desde 11 de abril de 2011, quando começou a novela sobre o cangaço, reis, rainhas, e a saga do casal Jesuíno e Açuncena, não perdi um capítulo sequer. Todos foram assistidos, o que é raro que isso aconteça.

A última novela que me lembre, que asssisti à todos os capítulos, sem perder nenhum, foi "A Lua Me Disse", no ano de 2005. Só que mesmo tendo conseguido fazer isso, não era fã daquela novela, como fui de "Cordel Encantado". Ambas as novelas, tiveram foi sorte comigo de não ter tido um outro compromisso no exato momento nos horários que elas eram exibidas.

Bom, "Cordel Encantado" acabou. Foi um encanto de acompanhar esta novela de sucesso. Mesmo tendo seus momentos de "baixa", ainda sim ela se manteve encantadora. Só que na minha opinião, poderiam ter explorado ainda mais a trama. Faltou muitas coisas que imaginei que fossem acontecer. Ela poderia ter tido uma outra novela, dentro dela. Me refiro que o reino de Seráfia poderia ter sido mais aproveitado.

Destaco alguns pontos que não concordei: A ausência de Seráfia num ponto bem crucial da novela, para evitar certas "barrigas".

01. Rei Augusto e toda comitiva de Seráfia, permanecerem em Brogodó, mesmo depois de encontrada a princesa perdida. Lógico que o medo dos pais adotivos perderem a filha Açuncena foi justo, mas ficou enrolando por muito tempo, até Vitoriosa reconhecer que estava errada em não contar a verdadeira história da filha.

Preferia que todos tivessem retornado pra Seráfia, mesmo Augusto já levando Cesária como a sua nova paixão, como aconteceu no último capítulo.

Gostaria que Cesária tivesse tido um certo conflito com o novo mundo, afinal, negro praqueles lados era estranho.

Resumindo: que tivessem explorado mais uma nova história em Seráfia, ao invés do excesso de "gato e rato" entre Jesuíno e Timóteo, pelo amor de Aurora, como também o excesso de morre e ressucita.

Aurora se casava com Felipe, em Seráfia, enquanto Doralice se casava com Jesuíno. Só em em Seráfia, Açuncena ficava pensando em Jesuíno e Felipe em Doralice, que não tinha até então, um sentimento amoroso pelo príncipe.


02. Petrus aparecer com a máscara de ferro, em Brogodó, do nada, pra desepero de Úrsula. Mesmo explicando como ele foi parar em Brogodó e como perdeu a memória, não foi muito convincente. Eu preferia que o rei Augusto tivesse descoberto o verdadeiro paradeiro de Petrus, em Seráfia. A explicação usada, não me convenceu.

03. Rainha Helena aparecer de repende em Brogodó, fugida de Seráfia, depois que revoltosos invadiram o reino. Isso deveria ser surpresa pra Augusto, achando que estava tudo em pa, ao voltar, se deparar com uma guerra.

04. Timóteo poderia ter viajado à Seráfia. e por lá, raptava sua amada e com isso, ter realmente dado o golpe de estado em Augusto e ter mostrado a sua vilania. E não lá somente em Brogodó. E isso, sem Jesuíno saber de nada e casado com Doralice.

05. Açuncena foi levada pra Seráfia, para se casar com Felipe, como deveria ser. Só que Jesuíno, depois que descobre que é herdeiro real de um antepassado de Seráfia, vai até lá, chega no dia do casamento de sua amada, invade a igreja, interrompe o casamento à cavalo e rapta Açuncena e o casal volta pra Brogodó, como se Seráfia fosse um município ao lado. E lá volta Augsto, com parte da comitiva que tinha ido.

06. Timóteo ateia fogo na igreja de Vila da Cruz, ao sequestrar Açuncena... Mas não entendi como um fogo pode ter se alastrado por toda uma vila inteira, como se a mesma fosse uma favela. Até poderia ser um tipo, mas não neste ponto. A favela que me refiro, são aquelas que existem várias barracas improvisadas num tereno baldio que foi invadido.


Mas enfim, entre altos e baixos, até os pontos onte possa não ter concordado, pode ter sido amenizado pelo encanto que foi esta novela.

Nunca mais tinha tido um interesse tão grande numa novela das 18h, depois de "Estrela-Guia".

Se vale a pena ver de novo, isso vale. Mas aí posso dizer que numa reprise, não poderei revê-la.

Parabéns à todos os atores e produçãopor ter feito algo que honrou e fez jus ao nome que levou.

Ah, sem esquecer de destacar o personagem Eronildes, que roubou muitas cenas.

Só o que incomodou muito mesmo foi o prende e solta Timóteo ou Jesuíno; o morre e "desmorre" de: Cícero - por duas vezes - Jesuíno, Açuncena e Timóteo.

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