quarta-feira, 1 de julho de 2009

2 de julho: 1 ano sem meu gato, Bolinha.

No dia 2 de julho de 2008, um dos meus gatos da primeira gravidez da minha gata, Arisca, sumiu. Ele saiu da manhã neste dia, mas até hoje, não voltou.

Nós o vimos na manhã daquele dia, mas pelo relato que meu pai fez, parecia que era o dia dele deixar esta casa.

Bolinha, foi o único dos 4 filhos gatos da Arisca que não saiu como seus outros 3 irmãos: todos eles saíram loirinhos, só ele saiu com algumas manhas pretas, numa pelugem branca e sedosa, em relação dos seus 2 irmãos, desde que o terceiro não chegamos a ver o seu crescimento, pois fora rapitado por predadores dois dias após seu nascimento.

Era também o gatinho mais acessível e mais amável, não que os outros também não fossem. Bolinha se apegou muito à meu pai, que não gosta de gatos. Sempre que ele sumia, podia ter certeza que lá estava ele, na cama, vendo TV ao lado do meu pai. Se não na cama, estava deitado no chão. Se meu pai não estava em casa, Bolinha ia dormir em cima da cama de meus pais, do lado que meu pai dormia.



Acessível, pois sempre que a gente pegava-o no colo, ele ficava roncando. Sinal que ele gostava daquilo e sabía que nós o amáva-o, mesmo tendo que dá uns carões, de vez em quando, para não fazer traquinagem. E sempre que todos eles recebessem, só o Danado, o mais danado de todos, não atendia. Por conta das traquinagem do Danado, tivemos que fechar as portas de casa, pois nesta época, ele já estava marcando território com urina, além de implicar com seus irmãos. Mas a história com o Danado e Tigreso são outra.

Sobre o fato de Bolinha sempre ficar perto do meu pai, houve uma vez, que ele estava na cama, sem meu pai, e a TV estava ligada. Só não tirei foto, porque ele tinha saído da cama enquanto eu fui pegar o meu celular pra registrar a cena. Bolinha estava olhando fixamente para a TV, a coisa mais linda.



Bolinha poderia ter se chamado, Carinhoso. Mas só com o tempo, a gente vai descobrindo o comportamento de cada felino. E todos os 3 dos 4 filhos da Arisca, como ela mesma, tinham e tem um temperamento próprio. Mas só ficou com este nome, porque ele era bem redondinho e comilão, quando bebê.

Na manhã do dia 2 de julho de 2008, Bolinha foi até meu pai, que estava na varanda, testando uns circuitos, ficou um pouco ao lado dele, que recebeu um cafuné do meu pai, e logo depois, saiu para passear.

Se não me engano, eu vi quando ele saiu. Mas como eles tinham esta mania de passear, não nos preocupamos muito, pois eles sempre voltam, apesar que havia vezes que eles ficavam dias fora de casa.

Bolinha saiu, mas nunca mais voltou pra casa. Há um ano que estamos sem saber que fim levou Bolinha, mas que estamos com saudades. Não é só porque não se passa de um gato qualquer. Para nós, era o nosso bichinho de estimação, porque ele nasceu nesta casa, vi toda a gravidez da mãe dele e os vi crescerem, alimentando e cuidando ao máximo de todos eles.

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