sexta-feira, 1 de julho de 2011

# Vingança

Tá certo: Não tem como não ter esta vontade de "dar o troco". Mas isso só tem graça nas novelas e nos filmes.

Já na vida real, a melhor vingança não são pelas nossas mão. É vendo aquela pessoa receber a mesma experiência que ela nos fez passar. Mas que o destino se encarregue disso. É pela vida.

Admito que tenho sim, algumas pessoas que tenho esta sina de vingança. Mas sujar minhas mãos porque? Ora, tenho muito mais pra construir do quê pra destruir.

"No mundo é assim: primeiro se julga, depois você conhece". Então, antes de julgar, primeiro analíse e comente. Mas deixei primeiro, "a novela" acabar, pra se dizer se ela foi boa ou não.

Quando me referi ao tema "vingança", foi em relação à uma reportagem que o Fantástico mostrará domingo, sobre a "Norma", da novela "Insensato Coração" e sua vingança sobre Leonardo.

Mas citei acima, o termo "julgamento", o que assisti hoje numa cena de "Malhação".

Maicon, foi acusado por uma granfina, de irresponsável, de colocar o seu filho, com problemas respiratório, numa piscina, sem ao menos dá ouvidos ao que o rapaz tinha pra dizer. Além disso, ainda foi humilhado até diante de sua própria mãe, que acabou também recebendo acusações. E por aí, quem viu esta cena, tirem as suas conclusões.

A tal mulher rica, julgou o rapaz, sem ao menos ouvir o que ele estava falando. Já foi logo humilhando-o. Depois, ela perceberá que o que ele estava fazendo com o filho dela, era ajudá-lo, pois pra quem é bem informado, natação é muito bom para pessoas que tem "asma". E isso aocntece muito e insistentemente na vida real. Somos o tempo todo mal-julgados, sem ao menos que nos conheçam mais profundamente.

Voltando à "Insensato Coração", Norma conheceu a verdade de Leonardo e com o tempo, ela se casou com um homem rico, ficou viúva e agora começará a sua vingança contra uma pessoa que a enganou no passado, levando-a à prisão por uma crime que ela não cometeu.

Norma tem todos os motivos para se vingar de Léo. Mas será que ela está certa? Certa ou errada, cada um de nós sabemos o nível de cada desconsideração que nos fazem - e até fazemos - com outras pessoas. As vezes, chega num determinado nível que a decepção é tão grande, que não tem conciliador que apaziguei aquela relação. Em alguns casos, revidar é aparentemente preciso, pois quem nos fez chorar, lágrimas do agressor deve também ser derramadas.

Mas o melhor da vingança, não é pelas nossas mãos. O destino se encarrega de mostrar na pele de quem nos decepcionou, as mesmas experiências que nos fizeram, sem precisarmos entrar em confronto corporal ou pscológico com aquelas pessoas.

Em resumo: a melhor vingança, é esquecê-las, por mais que seja difícil deletá-las de nossas memórias em definitivo.

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