quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sejamos mais humildes

Há quase 2 anos atrás, eu tive que dá um certo "cala à boca", para uma amiga de São Paulo, que veio passar 1 semana aqui em casa, pra nos visitar, deu um palpite num assunto que já não me fazia mais sentido: era o assunto chamado Rodrigo "Cabeleira".

Simplesmente, eu me irritei, porque é um assunto que não gosto de comentar, rendeu e já pedia pra parar, e não paravam.

Falei que: "se ninguém de dentro de casa se preocupa da minha vida, não será alguém que vem de fora, que dará palpites na minha vida"?

Fechou-se o clima, tanto que ela queria antecipar a sua passagem de volta à SP. Mas foi no período normal dela.

Sabe o que ela me falou uns meses atrás, depois dela ficar pensando no assunto? Que me agradece por tê-la ensinado há não se intrometer na vida dos outros.

As vezes, é preciso que a gente tenha que se impor em certas coisas, além do que nos é permitido, e fazer com quê certas pessoas, se atentem que não somos como elas. Daí ocorrem os atritos, até com assuntos mais desimportantes, se torna uma avalanche.

Mas para que uma avalanche se torne em grande proporção, ela começou bem pequena lá no topo.

Se é preciso ter que ser grosso algumas vezes, serei. Quem não gostar, tchau pra você. Só mesmo os incomodados que se retiram. Se retiram, porque é verdade. E a verdade, ninguém quer aceitar em ouví-la.

Quem não se lembra aqui, daquele momento em que fiquei super chateado com Netinho, e simplesmente fiz questão de dividir meus desabafos? Se eu quis me afastar um pouco do assunto, foi porque eu precisava me desligar mesmo. Era uma coisa minha, que não estava mais me agradando.

Eu não poderia ficar calado, quieto na minha? Sim, poderia ter ficado calado, quieto na minha! Mas não: eu me expus, sabendo da grande quantidade de pessoas que gostam dele. Acho que,de alguma forma, tinha que dividir algo com alguém, e foram umas quase 200 pessoas, naquela época com quem dividi.

Minha mãe me critica que me exponho demais. Mas esse é o meu jeito. Não gosto de me "trancar no armário". Quando solto a bomba, é porque o limite do pavio chegou ao fim.

E hoje não estou aí, falando dele novamente, porque com os últimos acontecimentos, me fez reavaliar as coisas.: "Vai que a pessoa se vai, e vou ficar com aquele rancor - infantil - dentro do meu coração, pro resto da minha vida"?

Tive muito medo sim, que o pior acontecesse, pois Netinho, se transformou pra mim, um ícone desde 1994. Aproveitei o recesso, para controlar mais o vício do fanatismo, não da admiração. Tenho muito mais respeito à ele, do quê com certos parentes que tenho.

Teve pessoas que não gostaram, e simplesmente, me excluíram de suas redes. Outras perguntaram se deixei de gostar dele, e não lhes respondi. Não precisava dar respostas à elas. Eu tinha pedido que respeitassem o meu momento.

Depois de 1 ano, voltei a ouvir seus discos, que eram quase de diários.

Refleti muito durante aqueles angustiantes meses de maio e junho, e vibrava aqui com cada informação de melhoras, e mais ainda, aliviado que hoje, está continuando seu tratamento em sua casa, em Salvador/BA.

E além disso, respeitando o momento dele também, sem ficar alugando alguns contatos aqui que tem acesso direto com ele, em saber como ele está. Sei que está bem, porque notícia boa, demorar a aparecer do quê ao contrário.

Uma coisa que não sei ser, é ser falso. Talvez, seja sincero até demais. Só que me controlo. Vejo certas coisas, e acabo deixando pra lá. Mas aí, vem as repetições, até que chega um limite que minha paciência realmente se esgota. Aí sim, quando comento, é o anuncio de um alerta.

Quem não tem como me conhecer como sou, bem pessoalmente, deixo um pouco da minha personalidade de como sou, no mundo virtual. Quem não gostar, não precisa ficar se prendendo à mim, independente da relação que tenha comigo.

A minha amiga, de São Paulo, esta a quem mandei um "cala à boca", falou o seguinte: "Parente, não é família. Família é seu pai, sua mãe e até outras pessoas que até nem tenha alguma ligação familiar com você, mas que vive sempre presente na sua vida - os agregados".

Sejamos mais humildes, pois não sabemos o dia de amanhã.

Quem não gostou, caia fora.

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