quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Meu coração está bem

Tem uma coisa que me irrita, é alguém ficar me perguntando como anda meu coração.

Depende de que maneira é feita esta pergunta, pois ela tem uma ambiguidade: na forma física e na forma romântica.

Se for na forma física, meu coração vai bem. Tá batendo, tá tranquilo. Acho que está bem, espero eu. Tenho que até ver o que alterou nele, de 2007 pra cá.

Agora, em se tratando do lado romântico, aí meus queridos, isso é coisa pessoal minha e não tenho que ficar respondendo este tipo de perguntas à quem quer que seja, por ser coisa minha.

Se estou ou não apaixonado por alguém, com saudades que quem quer que seja, quando vou deixar de ser "mole" e começar a namorar, essas perguntas idiotas e tolas que insistem em fazer quando me veem, é de uma invasão da minha privacidade, que chega a ter achar ridículo, a pessoa que me aborda com esta espécie de questionamentos.

Me perguntam se já superei a última desilusão. Mas que ilusão eu tive? Se fulano não quer ser mais amigo ou um "rolo", como acham, paciência. Foi ele quem quis assim, e acho até bom, porque é menos gente dando palpites na minha vida.

A partir do momento, isso no início de 2011, que um tal de Rodrigo decidiu se afastar de mim, beleza. Siga a sua vida que sigo a minha, como era antes. Que ninguém interfira na vida do outro ser desconhecido. Tive o meu momento de luto, mas a vida volta ao normal e ninguém morreu por isso. Só tem é a ganhar: liberdade dessas pseudo amizades.

Mas sempre surge alguém que tem que fazer uma pergunta se ainda me lembro do tal fulano, só para puxar conversa fiada e tosca, por telefone. Pior ainda se for nesses bate-papos de internet, os MSN e seus derivados da vida virtual.

Pô, se não tem assunto, fale somente o necessário, dê o seu recado e ponto.

Depois dos meus 30, depois que a gente passa dos 30, as coisas mudam perante algo que fomos imaturos aos 20. Aos 30, parece que a postura  muda em muitas cosias. Até sinto que meu comportamento está mudando, mesmo aparentemente estando do mesmo jeito de sempre.

Ficar perdendo o meu tempo com perguntas: "E como anda o coração?", no sentido sentimental, eu e/ou principalmente quem me fez a pergunta poderia está bem desocupada. Eu de fato, estava desocupado, vendo a novela, mas isso não tipo de pergunta que se faça.

Para sentimentos amorosos, meu coração está fechado desde sempre. As vezes surge algumas químicas, mas para mim, isso é algo desimportante.

Acho legal alimentar a fantasia, mas é uma coisa que não deve se tornar obsessiva. Tenho outras importâncias mais rendeiras do que me fixar à alguém ou ficar pensando em alguém, mesmo que passem anos.

Eu mesmo já tenho mencionado que há 14 anos atrás, conheci uma pessoa especial. Ok. Ela ainda é especial, mas deixem-me com as minhas lembranças.

Vontade de revê-la, tenho bastante, de retomar um contato mais próximo, enfim. Algo normal, porém, dentro do espaço de tempo de cada um, sem aquele fascismo todo pela outra pessoa.

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