segunda-feira, 4 de agosto de 2008

De presença constante à presença rara.

Rapaz, houve um dia aí num final de semana, que tive uma ligeira indignação com certos casos. Li num local onde freqüento muito, uma famosa frase: "A recíproca é verdadeira".

O que estou querendo dizer é que acho que estou sendo besta demais, sabiam? E tem horas que cansa. A gente dá tanta atenção, apoio, até ajuda a divulgar seus trabalhos, sem nada em troca. Dedica parte de seu espaço... mas fica por isso mesmo.

Há mais de 2 anos, frenqüento certo espaço com uma frenqüência enorme, desde o começo. Praticamente me tornei numa pessoa onipresente. Só que nas últimas semanas, não estou um tanto inspirado em continuar freqüentando àquele mesmo espaço na mesma proporção de antes.

Não estou cobrando nada pra ninguém, mas quando a gente visita um espaço, a casa de alguém com bastante freqüência, por exemplo, o mesmo esperamos que façam no espaço da gente, não é verdade? Não necessariamente precisa ser na mesma intensidade, mas pelo menos, de vez em quando, um comentário perdido... uma troca de visitas.

Há pessoas que damos uma consideração grande. Tão grande é este carinho e admiração, que é bem capaz da gente mesmo nos esquecer de sí próprio. É a tal de admiração para fulano que nos cega. Já até falei sobre isso.

Mas nada melhor que um dia após o outro, para ver se vale a pena continuar dando valor a certas ocasiões, espaço ou pessoas... Acordar para o mundo real, pôr os pés no chão. Só lhes digo uma coisa: 1º se valorizem, para depois valorizarem outros pessoas.

A verdade dos fatos machuca, mas não é capaz de matar, pois não vivo só em função disso. Aí começa a surgir aquele climinha estranho entre as pessoas, sem percebermos e tudo até sem querer, dando uma impressão que alguém fechou-se, que alguém ficou apático. Mas não é bem assim. Só estou um pouco sentido com tudo, mas passa.

Se o ditado diz que a recíproca é verdadeira, nunca vi esta reciprocidade em relação ao meu espaço, onde chego a dedicar o mesmo tema inúmeras vezes, divulgando seu trabalho. E isso já é bem notável.

Como falei acima, não estou cobrando nada de ninguém. Não quero que se sintam pressionados em fazer algo que não estão afim ou que não tenham interesse. Também nem fico pedindo que me façam uma visita, nunca fiz isso e não é do meu feitío e acho super incômodo. Mas um período longo desses, já dá para desânimar. Até já me perguntaram se já tive tal visita aqui. Mas fiquem à vontade para usarem o meu espaço quando quiser. Apesar do desabafo, todos serão super bem-vindo. Mas bem que pelo menos, uma vez por mês, ou em uma postagem sobre algo relacionado às suas festas, uma visita não só aqui no meu blog, como em outros blogs relacionado ao mesmo tema, não custava nada e nem iria tomar muito do tempo livre das obrigações.

Sabemos muito bem que seu tempo é corrido, pois somos testemunhas indiretas de tudo isso, mas sempre aparece uma folguinha para os descansos, para um bate papo, visitar os amigos...

Eu tenho minhas obrigações também. Não importa se é de pouca intensidade, mas tenho. Quando há um tempo livre, por mais que minha presença já seja fiel, estou lá, fazendo o que curto e pra quem admiro de verdade.

Enquanto isso, continuarei fazendo a minha parte, indo sempre saber as suas novidades, dando minhas opiniões, me atualizando... pois estarei sempre presente de alguma forma, normalmente. Mas mesmo assim, acho que vou diminuir mais do que já diminuí. Se notarem, meus textos estão menores.

São mais de 2 anos visitando o mesmo ambiente, e não 2 meses, nem 2 semanas ou tampouco 2 dias, mas nenhuma visita foi realizada em nenhum dos meus dois espaços, desde quando entrei nesta onda de ter uma página virtual há mais de 1 ano e 8 meses.

De presença costante, acho que me tornarei agora numa presença rara. E os efeitos disso já começou e podem ser notados e ainda podem se alastrar para outros meios. Tudo pode acontecer.

Há quem diga que eu esteje um tanto frio, um tanto escondido nas conversas, que deixei de falar com alguém no MSN, mas nada tem haver com que relatei acima. Este é meu jeito: uma hora estou aberto, noutra me fecho. Mas não se esqueçam que eu tenho outras formas para se comunicarem comigo, além do MSN, pois só quero usá-lo para conversas mais consultuais, urgentes ou envio de arquivos que não comportem o limite máximo do e-mail.

E vamos ver o que acontecerá mais adiante.

Será que se eu der uma sumida, vão perceber? Só testando, e já estou pra fazer isso, é só questão de tempo.

Há outra coisa que esqueci de comentar: Esta minha amiga de Fortaleza, tem outros blog's, para outros ídolos dela. Só que por sua vez, o homenageado sempre deixa algum recado, como um espaço exibindo o link de seu blog, tanto em seu site ou blog, caso ele possua.

4 comentários:

  1. Bruninho,
    concordo plenamente com vc, até pq eu sinto o mesmo, e olhe q nem d longe eu tenho a mesma frequência q vc, a mesma fidelidade d td dia postar várias vezes...
    concordo tb qdo vc fala q não pede visitas e acha isso incômodo, mas pôxa...uma vez no mês pelo menos, não custa nada, até pq não tem coisa melhor do q ser correspondido e reconhecido, seja aonde for, no trabalho, no amor e nas amizades, logicamente!
    Uma relação onde só há participação d uma pessoa, deixa d ser relação, o q vem a ser não me vem agora a denominação, mas q não é legal, não é mesmo!
    Nos faz sentir bobos, sei lá...
    Bem, não estou mto inspirada mas esse é o meu pto d vista!
    um grande bjo!

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  2. Jane, ao escrever este texto, estava me lembrando daquela nossa conversa.

    Realmente, como falei, não me sinto com aquela mesma inspiração como antes, mas mesmo assim, deixarei do jeito como está e quero ver o que acontecerá futuramente: se um dia terei alguma surpresa por aqui.

    Lembro-me também que houve uma insistência de uma garota de Fortaleza, que acabou recebendo tal visita no blog que ela dedica ao ídolo, de tanta insistência. Mas só que quando vi tal visita, não senti que foi por conta própria e sim porque foi forçado, e não quero isso por aqui no meu blog, nem tampouco em meu orkut. Quero que quaisquer pessoa venha aqui e deixe recado, se quiser, sem fazer pressão alguma.

    Mas um período desses, até desâmina mesmo. Mas vou deixar rolar até pra ver, onde tudo isso vai chegar.

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  3. Bruno, após um tempo sem passar no seu blog, vim por aqui ver as news.
    E esse seu post me tocou, realmente, não pela mesma razão que vc, mas também me sinto assim.
    Acho que entendi do que vc tá falando.
    E me identifiquei muito.
    Concordo também com o que Jane Schimidt falou.
    E tbm estou fazendo o mesmo> ver no que vai dar...heheheh
    Não falo de coisas negativas, diminuição de algum amor ou afeto: continua tudo do mesmo jeito, mas o cuidado é um pouco maior.
    Me identifiquei demais com tudo o que tu disse.
    Abraço:-)

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  4. Ivy, eu posso até, numa hora dessas, cumprir realmente com o que falei, mas não definitivamente, pois quero ver até onde esta não reciprocidade vai parar.

    Quando você fala com alguém, independente quem ela for ou o que faça da vida, com certeza você espera por respostas, né? Nem que esta resposta seje com um simples sorriso ou um aceno de positivo.

    Você vem aqui, me visita, mas a qualquer hora dessas, posso aparecer no seu blog ou outro espaço seu também e te fazer uma visita surpresa, por exemplo.

    Mas vamos ver as surpresas que o futuro nos reserva. Só espero que não seje tarde demais para regar uma única flor do imenso jardim, porque já soube que uma murchou de vez.

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