terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Meu passado com as árvores

Agora a noite, tive umas recordações da minha infância: como eu era inocente.
Outubro de 1994, em Gijoca de Jericoacoara/CE.


Tempos felizes foram aqueles, onde não tínhamos preocupação alguma, só estudar e brincar, e porque não, subir em árovres nos finais de semana. Acho que isso é o ápice da felicidade, da liberdade, de você subir num pé de árvore: seje para pegar uma fruta no galho ou simplesmente para passar o tempo. Estar literalmente "sentado no pau", sem maldade na expressão. E até porque, naquela época, não havia muito o uso excessivo dessas expressões, como atualmente.

Na verdade, eu tinha medo de subir e só ficava no máximo na base, vendo meus primos se arriscando nos galhos mais altos. Se era uma árvore baixa, como um pé de sirigüela, era uma festa. Tenho muitas as histórias onde eu e meus primos, tios construímos durante a nossa infância, contendo os nossos momentos "macacos", mas todos inesquecíveis.

Usávamos as árvores de esconderijo, brincar de "casinha", de dá um pulo mais enfeitado - uma espécie de "Olimpíadas do Faustão" - tive uma infância muito integrada à natureza. E ainda corríamos o risco de sofrer quedas ou depararmos com certos tipos de bichos, como as cobras. Mas nunca me aconteceu de cruzar com elas.

Uma vez, em 7 de março de 1993, numa brincadeira de mal gosto, escondi o material escolar de um tio meu e me escondi numa mangueira. Como havia chovido, o tronco estava liso. Eu subi, mas na hora de descer, não conseguia e escorreguei. A sensação de tive, foi que no impacto com o chão, meus ossos desceram. E no efeito do susto e da queda, ainda bem que consegui me levantar e caminhar, com o corpo dolorido. Mas nem por isso deixei de subir em árovres.

Sinto muita falta de viver trepado em árvores, o que carinhosamente, para mim, costumo dizer que "vivia trepado no pau", porque não!!! Agora, a interpertação deste ditado, depende de cada pessoa. Há quem leve para o lado ruim, mas não posso fazer nada com a interpretação de terceiros.

Portanto, quando vejo uma criança pendurada numa árvore, me recordo das minhas épocas que ia para a casa do meu avô e sumia com meus primos(as) no meio do mato, só pra "trepar no pau", nos galhos das: mangueiras, cajueiros, sirigüelas, entre outras espécies. E tudo isso, não há preço.

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