quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Fase difícil da vida

"A morte é a única certeza que um dia teremos que enfrentá-la e aceitá-la, mesmo sendo difícil".



Hoje pela manhã, recebi uma chamada no Google Talk de um amigo que está passando por uma fase muito difícil. E eu, estava aqui em casa, discutindo de como fazer pra trocar um ingresso pra um show, onde o mesmo estaria. Não vai mais por justa causa.

Na hora que ele me contou, parei de pensar no assunto Olinda Beer, pois a situação foi muito grave. Fiquei preocupado com ele e sua família, que soube que uma de suas irmãs, está "partindo pra viagem eterna".

Deixei um recado pra ele, em seu orkut.

O assunto me fez passar o dia todo refletindo sobre mais na família, que é destruída pelo destino. A gente sabe que é certeza de um dia, partiremos. Mas infelizmente não aceitamos, porque sabemos que irá abrir um "buraco".

A forma de aceitação da morte, varia muito de como e quando acontece o dia fatídico. É mais confortável quando ocorre de forma natural. Mas quando acontece de uma forma violenta ou por doença, temos que sempre se perguntar: "Por quê?"

São nessas horas que a gente se pergunta: "Porque Deus fez isso comigo?" "Deus, o que foi que fiz - ou te fiz - pra merecer isso?", entre outras inúmeras perguntas de: "Será que Deus existe mesmo?"

Se existe ou não, cada pessoa tem a liberdade de crêr. Eu não acredito em nada disso. Acredito no destino e na forma que a natureza se transforma. A morte, nada mais é que uma fase, uma metamofose. A vida continua, mas com outra mutação, outra forma de ser.

É assim que passei a acreditar que existe vida após a morte.

Também o que pra poder me tentar entender, porque que com o passar da vida, a gente se apega à alguém, com mais rapidez, quando o "espírito" retorna à vida.



Desejo que este meu amigo - e a toda sua família - que conheci em maio do ano passado, num show de Netinho em Recife, tenha muita força com este momento. Mandei um recado pro seu orkut, com algumas palavras, tentando ao menos, confortá-lo mesmo sabendo que o momento é difícil com uma de suas irmãs.

Com isso, até perdi a empolgação com o evento Olinda Beer. O que não quer dizer que eu vá deixar de ir, mas não fiquei mais com aquele clima de querer ver um ou dois shows, até porque, apesar de diversão, perante a morte, tudo não passa de futilidades.

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