domingo, 25 de abril de 2010

Só queria entender?!

Há uma coisa que estou tentando entender:

Quando um negro é de alguma forma agredido, dizemos que é preconceito racial.
Quando um pobre é de alguma forma agredido, dizemos que é preconceito social.
Quando um homossexual é de alguma forma agredido, entendemos que é preconceito homofóbico.
Quando a mulher é de alguma forma agradida, entendemos que é o mundo é machista.

Enfim, quando um certo grupo de algo que é fora do comum, sofre algum tipo de preconceito, certo?!

O preconceito está em tudo onde podemos imaginar, até mesmo quem se sente vitimado, também, mesmo que sem querer, excerce o preconceito.



Quem nunca testemunhou um negro chamando um branco de: desbotado, branquelo ou coisa deste tipo? E isso não é insulto racisma contra o branco?

Por um lado, observando e me lembrando do meu passado, eu sofri sim com certos apelidos, que agora, quem não tiver cuidado, posso entrar com um ação.

Mas quem sofre mais com isso, por exemplo, é o negro. E como eles tem os seus direitos, o branco também deve excercer os mesmos em sua defesa.

Só que perante uma certa visão, parece que quem é branco é mais acomodado. Eu não gosto que me chamem de adjetivos se eu tenho nome para atender.

Sim, nunca gostei que me chamassem de "vela-branca" por exemplo, principalmente vindo em tons de brincadeiras. E agora a coisa fica mais séria, porque não vou tolerar, mesmo sendo família, que me chamem desta forma. Lógico que se me chamarem, darei outro pior, mas aí estarei sendo igual à pessoa. E se eu não gosto do termo e se me insistírem, posso entrar com uma ação contra racismo.

Racismo não é só o branco ter uma repulsa contra o negro, como também pode ser o contrário. Em ambos os casos, os lados estão errados.



No caso da homofobia, só queria entender o seguinte: alguém é obrigado que outras pessoas aceitem a sua opção sexual, seje hétero ou homo? Não... acho que não.

Mas pelo menos, o suposto homofóbico poderia ter no mínimo respeito ao gay. E quando esta homofobia se torna em héterofobia, que é quando os gays se voltam contra aos héteros. Isso também não é preconceito?

Nem os héteros tem a obrigação de conviverem com os gays, nem os gays com os héteros. A rua tem dois lados. Se não gostam, atravessem para o outro lado ou cruzem-se calados. Mas que ambos se respeitem, mesmo não concordando com o tipo de relacionamento que a pessoa tem. O coração não escolhe em qual pessoa despertará o amor, pois a alma gêmea dela pode está em alguém do mesmo sexo.



Um dos preconceitos mais clássicos, é o da Classe Social: quem é rico, vive no mundo dos ricos. E quem é pobre, idem. Burguês não pode se misturar com a "ralé". O rei não pode se misturar com a plebe. Mas estamos vendo aí que neste quesito, tudo está mudando.

Enquanto há ricos ficando pobres, vemos também que alguns pobres estão enriquecendo. Mas o que anda acontecendo para tal mudança? Bom, podemos ter várias interpretações que não irei me aprofundar. Fica por conta de quem ler.



Quando, em um casamento, o homem costuma violentar sua mulher - ou nem necessariamente precisa ser em casamento - a mulher sempre tem uma delegacia específica para este assunto.

Mas num outro caso, se a mulher é quem for a agressora e viver fazendo do marido gato e sapato, porque não há uma delegacia para homens? No lugar do homem corná-la, ela é quem o corneia, ele deve aceitar numa boa, só porque a mulher pode e o homem não?



São tantos outros assuntos similares de sempre o mais fraco levar vantagem em algumas coisas aos mais fortes, que me pergunto: "Não será que os mais fracos estão muito mais acomodados que os mais fortes, que quando é criticado, tenta de alguma forma, se sentir vítima para se safar de algum deslize?"

Perguntas onde as respostas só virão com a vida.



Entre fracos e fortes, em pleno século XXI, é um pouco inadimissível que a falta de respeito, a falta de confiança, a falta de amor esteje crescendo cada vez mais.

Mas se temos o livre arbítrio de escolher tudo e todos que nos rodeiam, porque temos que acatar certas coisas que não desejamos. Isso de alguma forma, não é censura?

Se o branco não gosta do negro ou virse-versa. Se o homofóbico não gosta do homossexual ou virse-versa. Se o marido chifra a mulher ou virse-versa, dentre outros, porque insistem em discutir o que é certo e o que é errado e não entrem num acordo de paz definitivo ao invés de serem censurados?

Acho que o homem não é tão diverso quanto se pensa em ser diante de certos temas.

Amar alguém não é só sexo. É saber ouvir, colaborar, compartilhar, negar, confirmar, ceder, recusar, abraçar, chorar, discutir, etc, mas tudo isso com respeito com quem estiver ao seu lado.

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