segunda-feira, 5 de abril de 2010

Matéria com Ricky Martin, Netinho, etc. no Fantástico (04.04.2010).

Após Ricky Martin, Netinho assume também que é gay.

E o cantor brasileiro resolveu abrir o jogo sobre sua sexualidade.

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VÍDEO:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1241856-7823-NETINHO+ASSUME+SER+GAY,00.html
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Rick Martin declarou esta semana em seu site, com todas as letras: “Tenho orgulho de dizer que sou um homossexual.”

A notícia, claro, mexeu com as fãs do cantor no mundo todo, inclusive com um fã clube no Brasil. “No início, a gente ficou preocupada com a carreira dele”, contou Daniela Witzkii, fã de Ricky Martin. “A gente só tem medo que ele sofra algum tipo de preconceito”, acrescentou Paula Pimentel, outra fã. “Ele é um símbolo sexual. A gente vai continuar sonhando”, decretou Heleda Antunes, outra fã.

Na época em que lançou um clipe pra lá de sensual, Ricky Martin alimentava o sonho das fãs, em especial de uma brasileira. Em uma música, ele conta uma história de amor que começou em um carnaval no Rio de Janeiro. “Foi uma história de amor com uma menina que me fez louco”, contou Ricky Martin ao Fantástico, em 1999.

Foram anos mantendo a fama de galã sem assumir a verdadeira sexualidade. “Quando uma pessoa pública assume a homossexualidade, no dia a dia da pessoa, do homossexual, não causa nenhuma diferença. Mas com o passar do tempo, sim, porque a mídia vai trazendo informações, discussões, reflexões que podem ajudar ele e a sociedade como um todo a poder aceitá-lo de uma forma melhor”, ressalta a psicóloga e sexóloga Jaqueline Ferreira Lopes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Ricky Martin é só mais um nome na lista de famosos que nos últimos tempos assumiram gostar de pessoas do mesmo sexo. A atriz Anna Paquin, a Vampira da saga X-Men, declarou ser bissexual. O mágico James Randi, que teve um quadro no Fantástico em 2002, aos 82 anos, também assumiu que é gay.

A lista continua: a atriz Cynthia Nixon, do seriado Sex and the City; a cantora e atriz Lindsay Lohan; o ex-N’Sync Lance Bass; e, no Brasil, Netinho, o cantor baiano que, nos anos 90, embalou multidões com a música “Milla”.

Dois anos atrás, Netinho passou por uma situação parecida com a de Ricky Martin. Ele deu uma entrevista para uma revista de celebridades e, pela primeira vez, falou sobre sua sexualidade. “Eu falei que eu já tinha vivido uma experiência com uma pessoa do mesmo sexo que eu”, recorda Netinho.

Não é fácil falar de um assunto tão íntimo, ainda mais para ele, que foi casado com uma mulher e tem uma filha, hoje com 10 anos. Mas como foi para Netinho perceber que estava se sentindo atraído por um homem? Foi uma crise existencial?

“Eu acho que todo mundo que passa por isso, quem vive esse tipo de relação. É um choque. Foi aquela sensação de não aceitação: `Por que eu estou sentindo isso?’ Mas, com o tempo, você percebe que é um sentimento que nasceu dentro de você. Quando você coloca para fora, conta para alguém, eu acho que você passa a ser mais feliz”, explica Netinho.

O blogueiro e escritor Fabrício Viana, gay assumido, criou um site para discutir como assumir a homossexualidade. Deu tão certo que virou livro. “Eu recebo pedidos de mães que descobriram que o filho é gay e não podem falar. Eu recebo pedidos, por exemplo, de esposas que desconfiam do marido”, conta Viana.

“Caramba: eu gosto de meninas. E agora, o que eu faço?”, conta a estudante Catarina Fernanda da Silveira. Catarina, hoje com 20 anos, teve essa crise aos 13 anos.

“Minha mãe sabe, mas prefere fingir que não sabe. Ela prefere falar assim: ‘Minha filha, quando você casar com um homem’ - ela ainda enfatiza – ‘a gente vai ser feliz’. É uma coisa muito delicada você falar que é gay. Precisa ter muita coragem. É como dizem: tem que dar a cara a tapa. Eu estou pondo, porque eu quero ser feliz”, conclui Catarina.

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DEPOIMENTO DE NETINHO, EM SEU BLOG:

EDIÇÃO POBRE DO FANTÁSTICO:
(Fonte: http://www.netinho.com.br/blog)

10:12h - Só pude ver a matéria de ontem do Fantástico de madrugada pois após o show levei ainda um bom tempo para chegar no hotel e conseguir me conectar à internet.
Lamentável a pobre edição que fizeram da entrevista que dei a Renata Ceribelli.
O programa disperdiçou uma bela oportunidade de aprofundar o assunto sem ser tão superficial como foi diante de tanta coisa bacana que eu falei.

Segue na íntegra tudo que falei na entrevista para Renata. Foi este o exato motivo pelo qual aceitei dar a entrevista: poder passar a minha experiência e visão sobre o assunto.

"Vivi uma experiência de relação com uma pessoa do mesmo sexo, relação essa que teve a mesma base de sustentação de qualquer outra relação: a paixão, o amor, o companheirismo e tudo o que de positivo você conseguir imaginar que pode acontecer entre duas pessoas. O fato de ter tido junto a mim uma pessoa do mesmo sexo não me modificou em nada como homem, como pai, como filho, como irmão e como amigo. Ao contrário, apenas me acrescentou. Me mostrou que o amor tem uma dimensão muito maior do que a que eu imaginava. Me mostrou que o amor está acima de cor, raça, idade, condição financeira, sexo, de tudo!
Meu jeito de falar, de andar, de vestir, de pentear... nada disso foi alterado. Eu continuei a ser a mesma pessoa, prezando a minha masculinidade, gostando de fazer as mesmas coisas, tendo a mesma relação com o espelho, com o meu eu interior e com os outros.

Nunca falei em lugar algum que sou "gay" pois não gosto da conotação que esta palavra tem aqui no Brasil. E não gosto de me rotular. Em nada. Não sinto que tenho que me situar numa categoria. Hoje o meu amor, o meu desejo podem estar direcionados a uma pessoa do sexo oposto e amanhã a uma do mesmo sexo. Isso pra mim não importa desde que estas relações sejam sempre motivadas pelo amor.

Na minha opinião, a palavra "Homossexual" tomou uma conotação por demais ligada ao corpo e ao sexo. Este fato transmite uma idéia errada a quem nunca viveu esse tipo de relação. Na verdade, o que une duas pessoas do mesmo sexo numa relação é o sentimento que sentem uma pela outra. E no amor, você não escolhe, não direciona. Aquilo que todos chamamos de orientação sexual deveria ser antes chamada de orientação afetiva.

Quando você já está vivendo uma coisa intensa e ainda não conseguiu encontrar dentro de você a forma de lidar com a 'novidade', com a 'realidade', seu instinto é se esconder, preservar ainda mais a sua privacidade de forma que ninguém invada um terreno que você ainda não conhece bem para poder falar a respeito. Com o tempo você adquire a certeza de que nada mudou. Com o tempo me vi o mesmo, só que muito mais feliz, apaixonado!

Passo à minha filha, aos meus amigos, e a quem posso, através da minha profissão, a mensagem de que nada que você faz por amor é em vão. Encorajo a que as pessoas corram atrás do verdadeiro amor nas suas vidas, esteja ele onde estiver. Sinto-me um homem muito completo e realizado com as experiências que tive. Aos que neste mundo ainda não entenderam que as coisas acontecem assim, só posso lamentar e desejar que encontrem o seu verdadeiro amor pois lhes trará muita luz com respeito a este assunto e a muitos outros."


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PARA QUEM NÃO LEU A ENTREVISTA NA REVISTA DE CELEBRIDADES CITADA NA MATÉRIA DO FANTÁSTICO ACIMA, SEGUE ABAIXO.



Netinho | 11/09/2008 08:32

“Eu gosto de meninos e meninas”

De volta com um novo CD após três anos de sumiço, o cantor baiano diz que se considera bissexual, conta as experiências que teve com drogas e admite que usa botox

Valmir Moratelli


Apesar de estilos musicais completamente diferentes, Ernesto de Souza Andrade Júnior, o Netinho, e Renato Russo têm algo em comum. “Eu gosto de meninos e meninas”, revelou o cantor baiano a QUEM, parafraseando, ainda que sem querer, um dos hits do compositor brasiliense morto em 1996. “Mas hoje gosto mais das meninas”, emendou. O intérprete de “Oh, Mila, mil e uma noites de amor com você” – música de um CD que vendeu 12 milhões de cópias – fez esta e outras declarações surpreendentes durante um bate-papo de duas horas, no apartamento que possui no Leblon, no Rio de Janeiro. Depois de quase três anos de sumiço, o cantor baiano de 42 anos está de volta com o 18o CD da carreira, o Minha Praia. Sorridente e articulado, Netinho criticou a banalização da música baiana, assumiu sua bissexualidade e falou da experiência com as drogas e da angústia que o levou a repensar a vida. “Foi um processo tão violento, não sei se estaria vivo se não tivesse parado”, afirma.


QUEM: Por que você deu uma parada?
NETINHO: Parei por dois anos e oito meses. Decidi parar pouco antes de 2005. Estava sem saco para viajar, trabalhar, não queria fazer shows, estava angustiado. Me chamaram de louco, mas não tinha escolha. Foi um processo tão violento, não sei se estaria vivo para dar esta entrevista. Parar foi uma das coisas mais importantes que fiz na vida. Agora trabalho o equilíbrio curtindo a vida. Só fui saber o que é fazer churrasco para os amigos há alguns anos. Tinha tudo o que o sucesso pode dar, mas me sentia vazio.

QUEM: Como deixou essa angústia tomar conta de você?
N: Quando você chega a um nível de sucesso, perde a noção das coisas. Estava conversando com Ivete Sangalo sobre isso, e reafirmei esse pensamento. O artista não tem noção do que é sua vida quando está no auge. Eu vivia amarelo, não tomava sol, me sentia feio, não queria ver ninguém, desmarcava vários programas de TV. A Hebe foi uma das pessoas que ficou chateada comigo. Eu não gostava de mim, não estava a fim de aparecer.

QUEM: É fácil parar de trabalhar quando se tem muito dinheiro, não?
N: Talvez. Não pensei por esse lado. Saí de casa aos 16 anos e tudo o que eu tenho construí sozinho. Não quis dinheiro do meu pai. Não tive infância pobre, meu pai não aceitava que a gente andasse descalço. Mas “nada como viver” (aponta para a frase tatuada no braço direito). Sucesso não vale muita coisa. Tomando banho de piscina com meu ex-empresário, contei a ele que queria parar. Falei: “Que nenhum fã saiba disso, mas tudo que conquistei na música em nada me acrescenta como pessoa”. É tudo pó. Meus discos de ouro, platina, diamante não representam nada. O bem maior que eu tenho é o que proporciono às pessoas.

QUEM: Como seus fãs reagiram?
N: Fiquei nove meses fora do Brasil, entre Londres e Barcelona, para não ver a reação do público. Sei que machuquei muita gente com a decisão de parar, porque o ídolo toma uma dimensão na vida do fã que muitas vezes não sabe. Eu negava autógrafo, negava foto, só pela angústia de não querer ser reconhecido.


O artista não tem noção do que é sua vida quando está no auge. Eu vivia amarelo, não tomava sol, me sentia feio, não queria ver ninguém. Não gostava de mim.


QUEM: Como se recuperou?
N: Sozinho. Não tenho religião, sou contra análise. Sou canceriano, não vivo sem momentos de solidão. É quando mais cresço. Namorada, família não entendem isso. Meus irmãos falavam para minha mãe: “Netinho vai se matar”. E ela: “Isso vai passar”.

QUEM: O que leva a crer que a angústia não voltará?
N: Aos 42 anos, vivo a fase mais feliz da minha vida. Isso se deve mais a meu lado pessoal do que profissional. Estou feliz demais, apaixonado, vendo tudo colorido, estou com uma mulher há um mês e meio, vivendo muitas coisas pela primeira vez. Não perco mais uma rave na vida. Sou o cara que mais dança nas raves, sou o último a sair. Ainda levo o som para o quarto e continuo a rave no hotel. Nunca tinha feito isso.

QUEM: Quantas plásticas você já fez?
N: Fiz duas no nariz, por causa de uma cicatriz. Coloco botox há dois anos e sou viciado em malhação. Adoro ficar malhado para o Carnaval.

QUEM: Já tomou anabolizantes?
N: Já, sim, uma vez. Já viu que sou verdadeiro, né? Tudo que você perguntar eu respondo. Não gostei dos anabolizantes, porque perdi movimentos, o braço não levantava, me sentia pesado. Fiquei com o pescoço horrível. Tomei por decisão própria, aquela coisa de academia. Você começa a malhar e não sai mais da frente do espelho. Passei do limite. Mas não fiquei com seqüela. Nada de cabelo cair, impotência... Tenho voz aguda, nem ficou mais grave.

QUEM: Tem medo de envelhecer?
N: Não tenho problema com idade, sou um moleque. Você precisa me ver numa rave. A última foi em Sauípe, três dias de rave, há quase um mês.

QUEM: Já usou droga nessas raves?
N: Já usei drogas em rave, sim. A experiência foi maravilhosa. Nessa vida a gente tem que provar de tudo, desde que tenha vontade e ache que não vai passar daquilo. A primeira vez que provei foi em Portugal. Foi uma experiência terrível, fiquei louco. Nunca cheirei, só passei cocaína aqui (alisa a gengiva). Não uso porque sei de experiências de pessoas que caíram mortas. Sou ativo, não preciso disso para me divertir. Maconha odeio. Para ficar acordado por muito tempo, basta eu beber energético e vodca. Já misturei álcool com ecstasy. Mas ultimamente só tomo vodca com energético. Meu último porre foi em Sauípe. Sou movido a felicidade.


Já viu que sou verdadeiro, né? Tudo que você perguntar eu respondo. Não gostei dos anabolizantes, porque perdi movimentos, o braço não levantava.


QUEM: Em 2006, você gravou a música “Tá Bom”, incluída nesse novo CD. É uma letra com referência a homossexuais?
N: Não tinha uma música específica para o Carnaval, quando compus essa letra com Carlinhos Brown. E deu uma polêmica enorme, porque fala “menino com menino, menina com menina”. Acho isso uma bobagem, não entendi o tititi. Não era nossa idéia levantar bandeira. Mas é uma música com referência ao homossexualismo, sim.

QUEM: Já teve alguma experiência?
N: Já tive experiência homossexual. Foi há algum tempo, foi interessante. É a filosofia de que devemos passar por tudo na vida. Deus é energia, quando a gente morre é escuro total. Morreu, acabou. A oportunidade é agora. Não dá para deixar nada para depois.

QUEM: Quanto tempo durou essa relação?
N: Três anos, mas não foi com famoso. Não gosto de famoso (risos). Sou anti-Netinho, sou contra essa coisa que cerca o personagem. Não chegamos a morar juntos, não dá certo. Tem que ser cada um no seu canto. O mundo caminha para o individualismo.

QUEM: Você tem uma filha de 10 anos e disse que está namorando uma mulher. Considera-se bissexual?
N: Eu gosto de meninos e meninas, mas hoje gosto mais de meninas. Eu me considero bissexual. Essa relação com um homem foi uma experiência que ficou no passado, linda inclusive.

QUEM: Mudando de assunto, como avalia a música baiana atual?
N: Está numa fase excelente, retomando o espaço que perdeu. Comecei com Cheiro de Amor, Banda Eva, Daniela Mercury, Asa de Águia... Nossas músicas falavam das belezas de Salvador. Aí, há uns oito anos, a música passou pela sua pior fase, quando o pagode baiano da periferia dominou o espaço, explodindo músicas de duplo sentido, como “Boquinha da Garrafa’, “Rala o Pinto”... Isso denegriu a música baiana em nível nacional. Isso é uma avaliação técnica, respeito o trabalho do É o Tchan e de todo mundo.

QUEM: Você nunca cantou pagode baiano nos shows?
N: Tem algumas músicas que eu canto, mas nunca “Boquinha da Garrafa”. O pessoal de Salvador até me olha atravessado, mas deixo minha opinião bem colocada. Eu me sinto herdeiro dos herdeiros do Caymmi, sou herdeiro dos tropicalistas. Matava aula para ir ver Caetano cantar.


FONTE 1: http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI12054-8219,00-EU+GOSTO+DE+MENINOS+E+MENINAS.html


FONTE 2: mais detalhes em... http://brunorhavani.blogspot.com/2008/09/revista-quem-eentrevista-netinho.html

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BRUNO RHAVANI:

Só digo uma coisa: este assunto pra mim já está mais que esclarecido.

Tem pessoas que quando cito que meu ídolo é Netinho, vem sempre esta conversa. Foi o que tive de ouvir de um casal mala, ano passado no Fortal que não sei do porque que eles estavam fazendo alí, vendo o show de Netinho.

Como não importa pra ninguém se eu já também tive a mesma experiência que Netinho teve, me reservo no direito de não detalhar no assunto por ser algo bem pessoal pra mim. Posso até confirmar. Há quem demonstre.

Se alguém quiser saber qual minha preferência sexual, simplesmente respondo se não tem nada o que fazer em casa, no trabalho pra ocupar sua mente, mas respondo: "SOU, e daí? É o fim do mundo?"

Em pleno ano de 2010, ainda existem pessoas muito mal informadas sobre o assunto, mas que aos poucos, este tipo de relacionamento vem sendo mais aceito, por mais que sejam repudiados pelos conservadores. Mas como falou Marcelo Dourado no Faustão, ninguém é obrigado a aceitar tudo de todos, mas respeitar a opinião, opção do que for do outro.

Há quem não goste de homossexuais, como há também quem não gosta de héterossexuais. Mas temos que observar uma coisa: sempre o lado mais fraco se sai como vítima.

Simplesmente, tudo isso tem que ser tratado como de forma natural. Ao invés do parceiro da pessoa ser do sexo oposto, ela é do mesmo sexo.

Se o homem não tem direito a felicidade, porque estamos ainda vivos?

Esses rótulos de héteros, homo ou bi são tão cafonas... O importante não é saber se o cara "queima a rosca" ou a mulher "se entranham com as aranhas". O importante das pessoas é o carater delas.

Ser homem, macho de verdade, não é ter que comer mulher. Ser homem é ter carater e enfrentar suas dificuldades. É ter que carregar sempre uma cruz nas costas, enfrentando altos e baixos, mas sempre caminhando pra frente até o fim.

O preconceito só vai acabar quando ensinarem as crianças de hoje, tudo o que é errado. Agora, querer forçar um adulto a mudar sua visão das coisas, é um pouco mais complicado.

A vida é um arco-íris. E viva cada momento.

Eu não estou aqui pra agradar à gregos e troianos, até porque no fundo, não sou de ninguém, nem de alma, nem de corpo. Se eu me auto-assumo, já tá de bom tamanho. Agora, quem quiser compartilhar "aventuras" e experiências comigo, ainda analiso as pessoas que poderão estar comigo.

E no final das contas, a matéria mostrada ontem no "Fantástico", sobre a declaração e a opinião de Netinho, acabou sendo deturpada, como sempre fazem.

Um comentário:

  1. vc, como sempre, dá um show d inteligência na hora d postar! Não vi o Fantástico, mas acessei o site e vi a matéria, achei mto mal feita, ainda mais sendo d um programa tão bom...Sabia q vc iria comentar no seu blog e vim logo ler...
    Sabia q Netinho não falaria d uma maneira tão debochada d um assunto sério, q só interessa a ele, algumas pessoas me disseram q ele só pode ter feito isso pra "aparecer", q isso não interessa a ninguém, então pra q ir a um programa falar sua preferência sexual? estava quase concordando, qdo vi q não isso, afinal, vc ficar fingindo uma coisa q vc não é, pra "não dar bandeira" ou seja lá o q for, deve ser um terror, a pessoa viver uma vida escondida, então acredito q o q Netinho fez, foi se livrar logo desses comentários maldosos, encher a boca e dizer, sou e daí? acredito q tenha sido isso, uma libertação...e q ele pode respirar aliviado agora!
    Mas, q foi uma entrevista mto "vazia" foi sim...pra quem conhece a capacidade dele d se expressar, como nós estamos acostumados a ver no blog, estranha e mto uma matéria tão mal editada!
    bjs, Bruninho!

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