Gosto de Netinho, porque sas músicas marcaram muito a minha vida e o início da minha adolesência. Tudo começoou à se firmar em maio de 1994, ou seja, já tem mais de 16 anos que curto suas músicas.
Tudo isso é culpa da minha prima Eliane, que morava na Bahia, antes de morar 6 meses, na minha casa, em 1993. Foi por causa dela que conheci a música baiana com mais afinco.
Não gostava muito de ouvir rádio. Tinha raiva quando meu pai ligava o som do Mustang. Música pra mim, era só os da Xuxa e mal. Depois de conhecer o axé music, começando primeiro com Chiclete - sempre - e Olodum, também ouvia as músicas da Banda Beijo, só que nem pasava pela minha cabeça, em 1993, que surgiria alguma idolatria com o vocalista que cantava a música "Sandra", que naquele ano, tornou-se o hino entre minha prima e eu, junto com a canção "Amar Você Não Dói", do Chiclete com Banana.
E com o passar dos anos, comecei à comprar dos álbuns de Netinho, em fevereiro de 1995 e assim veio com os anos posteriores, até os dias de hoje.
Como explicar esta "paixão" por Netinho? Até hoje não sei nem responder à mim mesmo. Sei que gosto muito desde cara e pronto.
E isso chamou atenção de muitas pessoas, familiares e amigos. Até nos dias de hoje, percebo que ninguém ainda entendeu de mesmo com tantos anos, ainda idolatro Netinho. Alguém aí, iria se disfazer de algo que faz lembrar da história da sua vida? Netinho faz parte da minha história e involuntariamente, faz parte da minha vida.
A glória do reconhecimento disso tudo veio em julho de 2006, com o início do seu blog. Só sei a sensação que tive à partir daquele período, estava tendo contato com meu grande ídolo. E de lá pra cá, foram inúemros recados que escrevo-lhe, não só mais no seu blog, como através do Facebook e Twitter, nesses 4 anos e meio.
E há muitas pessoas que estão aqui no Orkut que são testemunhas do quanto o meu nome aparecia nos recados no blog de Netinho.
Nos tempos que só sonhava no dia que chegaria perto de Netinho, ouvi muitas pessoas me falarem:
"Tu tá é louco. Netinho nem sabe que tu existe. Larga disso". "Tu gosta deste viado, é?" "Tá precisando é se tratar. Netinho tá nem aí pra você, só do seu dinheiro". Dentre outros comentários absurdos que já me disseram.
Hoje, muitas dessas pessoas queimaram suas línguas. Mostro a quantidade de fotos e de shows anotados que já fui. Discordo de alguns comenta´rios que sei que não são verídicos e que muitas pessoas teimam que Netinho tem alguma doença grave. Sofri muito em ouvir dizer que o mesmo era gay, mas hoje em dia, mesmo tendo aberto o jogo para a imprensa, nada muda a minha admiração por ele. Este assunto, é o de menos.
De certa forma, hoje tenho muito mais informações sobre Netinho do que os desinformados que nem sabem da existência do blog e das redes sociais de Netinho.
"E se Netinho, algum dia se tornar crente, evangèlico, tu ainda vai gostar dele?"
Bom, neste caso, se ele algum dia preferir seguir este lado, paro de onde estiver. Mas só tempo irá responder se deixo ou não de seguir Netinho, mesmo, supostamente, ele entre nesta fase. Só não nego que ficarei muito decepcionado, mas cada um faz o que quer da vida.
"E que amor é esse, de deixar de gostar, só porque se tornou crente?"
Bom, vamos separar aí os níveis de que é este tipo de amor: paixão, admiração, idolatração, tesão, atração.
O que sinto por Netinho é uma admiração, uma idolatração. E como todos os amores, um dia nos surgem, algum dia se acabará. Só não sabemos quando e como acontecerá. Nada é pra sempre.
"Mas porque tu gosta tanto de Netinho e não de Jesus?"
Putz, tive que ouvir este tipo de pergunta, mas vamos lá: Gosto de pessoas, vivas. Idolatro famosos e/ou anônimos que me façam bem, mesmo que acbe despertando certos ciúmes em outras pessoas. Me identifiquei muito com Netinho e pronto. Tenho que aproveitar ao máximo enquanto ele estiver vivo, da forma que for, porque depois de morto, como tive esta experiência com os "Mamonas Assassinas", não terá mais graça.
Antes uma pessoa viva, do quê um espírito de alguém que morreu há quase 2 mil anos atrás, pendurado numa cruz. E não acredito muito nessa história e há uma certo tipo de fantasia. Se aconteceu tudo que é relatado daquelas épocas, porque não acontecem nos dias de hoje?
"Bruno não gosta de Jesus, gosta de Netinho. Tudo pra ele é Netinho, nam".
- E o pior que ainda acham ruim
Se for, é da conta de quem? Sua, de Jesus, da Madonna, do Papa, do Sílvio Santos?
Como falei, gosto de quem me faz bem, e de quem está vivo. Depois de morto, demosntrar o quê além das saudades que a pessoa deixará e aquele buraco vazío com a sua ausência? Temos que aproveitar tudo nesta vida que é única. Amar à todos, sem sentir ciúmes. Os ciúmes afastam as pessoas que te querem bem, mas que só entendem, depois que perdem.
Não deixarei de gostar de Netinho, enquanto não me surgir algo que possa vir à me decepcionar fortemente. Não nego que já tive algumas frustrações, mas nem por isso parei de ir aos shows, porque quem segue o artista, corre-se o risco de tudo.
Não tem coisa melhor do que você ouvir o seu ídolo ajudando o locutor de uma ´radio à pronunciar corretamente o meu nome, como já aconteceu em alguns casos.
Recentemente, ouvi a entrevista de Netinho na Rádio Fortal FM, lá em Fortaleza, onde mandei uma pergunta, via Twitter, pra rádio, e Netinho estava acompanhando. O locutor, ao ler a minha pergunta, não conseguia pronunciar o nome "Rhavani", e Netinho ajudou-o à desengasgar o nome da boca de Julinho Lemos.
Minha tia e meu pai, estavam próximos de mim e ouvíram Netinho comentar que tinha ido de Carpina à Fortaleza, pra ver o show dele e responder a pergunta que tinha feito sobre se tinha acontecido algum imprevisto maluco durante a apresentação da música "Apertadinho", já que testemunhei 3 casos: um que foi no show no Cabanga, um tropicão dele em Letícia, outro foi a queda do grupo, no "Domingo Legal", além da queda da menina, na gravação do DVD, e que foi assim mesmo.
Não tem nada mais rico e gratificante que um fã ouvir o seu nome sendo pronunciado pelo seu ídolo, tanto durante um show como numa entrevista.
Isso, sempre surge quando estou realmente numa fase "parado", dá até aquela animada, uma reagida pra vida. Chego em cogitar de diminuir de ir aos shows de Netinho, cogitei ja em parar, pois já tinha o meu sonho realizado. Mas o vício fala mais alto. Falou em Netinho, o piloto automatico já faz logo a rota do meu caminho até a cidade.
Meu pai, as vezes reclama. Só que quando a "paixão" não tem cura, não tem por onde fugir nem se esconder. Afinal, são mais de 15 anos de admirição e dentre este tempo, 4 anos e meio de contatos via internet. Me sinto até mais diferente depois de todo este tempo.
Entendam: quando gosto de alguém, quero tê-lo sempre perto de mim. Se a distância e a falta de comunicação atrapalha, sempre há outras soluções.
Enquanto Netinho - ou outra pessoa que me faça bem ao coração - estiver me proporcionando alegrias, emoções, viagens, gastos, conhecer pessoas, pra que é que perderei meu tempo enfurnado dentro de uma igreja, diante de uma estátua de madeira que não me dirá nada?
Deixo aqui bem claro que sou batizado na igreja católica, mas me considero ateu e sem mais comentários ou discussões sobre isto.
Não sou doente pelo fanatismo da religião. Sou fanático sim, por Netinho, mas hoje, com moderação, pois todo fanatismo nos cega.
E que querem saber: a minha "igreja" é em todos os shows onde Netinho estiver se apresentando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário