quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Violência nas escolas? Porque disso?

O que é que anda acontecendo nas unidades de ensino, hoje em dia, no Brasil?

Nos últimos tempos, tem aumentado o número de notícias de violências entre aluno e professor. Mas todos este estresse, não é de agora. Desde os meus tempos, era pesado o clima entre aluno e professor em sala de aula.

Um dos motivos que me fizeram pensar em parar com tudo, em agosto de 2001, quando cursava o 2º EM. Além dos motivos pessoais que sei que me levaram à me evadir do colégio, não aguentava mais ver certos professores, como, de vez em quando, certo clima que as vezes pesava entre professor e aluno.

Sabe, alguns dos professores com quem estudei ao longo da minha vida de estudante, eram de personalidade forte, pra não dizer em outras palavras de teor chulo.

Mas sabe onde é possível está o erro e o estresse de tudo isso? Pode ser que na quantidade de alunos na quais eles tenha que lidar em sala de aula. Será que 50 alunos, pelo turno da manhã, é favorável para conter as emoções de toda uma turma? Não é muita gente pra "domar"... nesses termos sim, porque há alguns professores que parecem que estão lidando com uma manada de cavalos.

O estresse chegou num ponto de agressões entre alunos e professores. Além das verbais, agora tem as físicas e até as fatais, não só no ensino regular como no avançado.

Cara, o aluno sai de casa, nos primeiros dias de ano letivo, afim de aprender. Mas no decorrer dos dias e no conhecer do comportamento de cada um, aí começa as disperssões e a falta de interesse em prestar atenção. Falo isso porque já peguei cada professor fraco, que a aula dava até sono. Já peguei cada professor bocal, que dava vontade mesmo de não assitir à sua aula. Mas se fosse reclamar para torcar de professor, quem sairia punido seria eu, pois só quem está dentro de sala de aula, é quem sabe o clima que fica e o professor é protegido, mesmo se a insituição for de ensino particular.

Os diretores, coordenadores e outros, estão em suas salas e não tem como ficar fiscalizando o que ocorre dentro de sala de aula. Talvez até recebem reclamações, mas só quando o bicho pega, é que providênciam uma substituição.

As vezes, o baixo rendimento do aluno, nem sempre é culpa do mesmo. A culpa também pode está no professor. Cansei de ver um de matemática que já cehgava com uma cara daquelas de "sem paciência pra aluno burro". Dava a sua matería, tentava explica da sua maneira e no fim, só alguns realmente entendia. Já comigo, não.

Posso até confirmar que tenho dislexia em matemática, porque nunca compreendi nada da matéria. Até hoje, fazer contas, preciso de uma calculadora, pois não sei fazer de cabeça, mesmo em operações básicas e fáceis. A matéria já não é das minhas favoritas e aí já tinha um professor que ajudava à não gostar em aprender.

Em 1997, fui testemunha e até um dos envovidos, pelas ideias de terceiros, de uma manifestação contra uma professora de Geografia. Como a aula dela era a que vinha após o recreio, e era a última aula sua do ano letivo, nós - me incluo nisso - viramos todas as carteiras de costas para o quadro-negro. E não sei porque compactuei com isso. Acabei sendo um dos que ficou ameaçado de suspensão. E alguns dos idealizadores, que não tinham entrado em sala de aula, se safaram. Se não me engano, de 6 à 8 pessoas de 45, porque chegaram atrasadas para o 2º tempo, escaparam. O que queriam mesmo, eram ver a professora pelas costas.

No fundo, não fui à favor desta manifestação, pois não gostaria que fizessem isso comigo. Aliás, nem precisam: já fazem isso comigo, me dão as costas, mas não no sentido sexual da palavra. Sinto isso.

Nunca tive problemas com esta professora. Mas fui levado pelas ideias idiotas de pessoas idem.

Mas se não gostaram desta professora, porque não reclamram à tempo para trocar? Após este episódio, testemunhei outras situações de emergência.

Logo no 1º dia de aula de química, no ano letivo de 1998, quando já cursava a 7ª-série, criou-se uma polêmica. Pense numa professora arrogante que foi contratada. Se no 1º dia, ela já excluiu alguns alunos, dadno nota "0" em comportamento, imagine com oseria o clima dalí em diante? Seria insuportável.

Já tinham outras professoras com aquele ar antipático. Mas também já havia aqueles professores que eram queridos pela turma. E por ironia, era um de matemática.

Professor Ademar. Mesmo nunca ter conseguido tirar notas satisfatórias com ele, suas aulas eram divertidíssimas. Raramente nunca rolou estresse com ele e mesmo quando tinha que excluir alguém, ainda era de bom humor. Ademar ensinava uma parte da matemática. Não me recordo se era a álgebra ou a geometria, mas era uma dessas duas partes. E foi meu professor em 1998 e 1999: 7ª e 8ª série EF, do CBSD.

Mas sofrir mesmo foi no já falído Colégio General Osório. Aquele sim, era uma insituição sem qualidade alguma. Dispensa todos os tipos de comentários, pois não vale a pena relatar todas as críticas que tinha com àquele colégio. Parei lá, pois acho que não tinha outra opção. 1996 pra mim, foi morto e parei naquele colégio por acidente do destino: Um professor de matemática, atrapalhado. Lembrava o cantor brega, Falcão. Tivemos 3 professoras de português:

A 1ª, falava para dentro de sí. Mesmo quem estava na 1º fileira, nem a escutava. Foi substiuída por uma que era o oposto: Falava alto, até demais pro meu gosto. Percebía-se que era uma daquelas pessoas barraqueiras. Um professor de Geografia de "sumiu" do colégio, prejudicando os alunos. E fui um deles. Foi a 1ª vez que fiquei em recuperação na matéria. Já não ensinava bem. O ambiente colegial em sí, mais parecia colégio pré-escolar, e não de um de turma entre 5ª EF à 3º EM.

E tive, naquele ano de 1996, um certo desinteresse em continuar à estudar, o que anos depois, em 2001, acabei pondo em prática. Estava estafado com aquilo e meu rendimento, cada ano pior e desinteresse maior.

Estamos no mês de dezembro. Há 10 anos atrás, não sabía o que era "clima de natal". Não conseguia sentir isso, desde 1996. Em 2000, tinha que recuperar 8 matérias. Me estressei legal. E nunca tive problema algum com minha educação no colégio. Quase nunca, e era raro, perguntar as minhas dúvidas por vergonha de perguntar. Às vezes, tinha medo do professor em me dar uma resposta não tão agradável..

Voltando ao caso da professora arrogante de Química, em 1998, ela foi substituída, mas por uma atrapalhada, sem firmeza. Era percepitível como ela ficava toda errada em momentos de clima pesado.

Outra coisa: como o aluno não poderia levar os acontecimentos de casa para a escola, o professor também não. Mas parece que eles discontavam toda suas fúrias em cima da gente. E o que se ver hoje, é que esta fúria esta cada vez maior, entre alunos e mestres. Está beirando um caos, pois o que já foi mostrado na imprensa, não está de brincadeira.

Quero poder terminar o que está pendente, mas tenho medo de voltar à salas de alas e revivier isso. Se oltar e notar que vai acontecer, me disperso, pois já não tenho mais clima nem idade pra certas infantilidades.

Mas também, entre 2000 e 2001, eu estava apaixonado por quem nem imaginava que alimentava este sentimento. Foi difícil pra mim, tomar aquela decisão, pois só estava indo ao colégio, por conta desta pessoa, pois já tinha perdido o total interesse em estudar, pois já estava numa situação irreversível de concentração praquilo.

Quantos dos alunos, hoje em dia, não estão com os mesmos sintomas que tive uns 10 anos atrás? Quantos deles, se esforçam pra estudar e acaba não tendo uma nota satisfatória no final do ano, por culpa do ensino que o mesmo teve durante o ano letivo, com um professor pseudopreparado psico e emocionalmente? E no fundo, quem é que quer receber nota baixa?

Se não quiser ser reprovado, estudem. mas quem ensina, também tem que cooperar, pois não é isso que nos últimos tempos, é o que está ocorrendo. Há muitos professores que fazem questão em reprovar aluno, só pra discontar neles, toda raiva que guarda no coração. E nos mtepos de recuperação, parece que os professores se vingam, e isso é notório.

Gostem ou não do que falei, façam uma enquete com seus alunos, de verdade.

O sistema de ensino precisa mudar. A fórmula de hoje, está desgastada, tanto para o ensino regular e talvez para o avançado. Não posso dizer como é este ensino avançado, pois me refiro as universidade e faculdades e nem sequer passei do 2º EM. Só me arrependo de não ter sido mais insitente, mas nas minhas condições e como eu tinha ficado, estava à beira de cometer uma loucura fatal.

Só depois que esfriei mais a cabeça, é que pensei melhor de ter feito isso: ter estudado as matérias que dominava bem e ter deixado as péssimas, de lado.

E talvez, este desgaste é que anda motivando ao aumento da violência nas escolas.

Não posso deixar de mencionar é algo que nada tem haver com o que falei acima: o uso de drgoas por parte dos alunos, ou até do próprio professor, seja lá o intorpercente que for. Você contrariar um drogado, é o mesmo que está cavando sua própria cova.

Vejam só o tanto de professores que estão se afastando das salas de aulas, por questões de depressão e outras síndromes.

Pra mim, só há uma solução: diminuir o número de alunos por turma. Se numa sala há 50 alunos, divide-a no meio. Será que 25 alunos ainda é muito ou é o ideal? Um caso à ser pensando.

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