segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Esquizofrênico

Hoje testemunhei uma situação pra lá de constrangedora na esuina da rua da minha casa.

Voltava do dentista, quando ouvi um grito desesperado de uma voz masculina, como se estivesse brigando com alguém. Ao perceber, avistei um rapaz, que aqui na cidade, chama atenção de todos, por onde ele passa.

É um rapaz negro, alto, todo mal-trapilho, de cabelos rastafari, todo desarrumado e sua aparência suja, assusta.

Já cruzei com a figura várias vezes, e desde o príncipio, sua aparência nada me agradou. É assustador vê-lo.

Assumo: quando o avisto, mudo de calçada ou dou meia-volta, como foi o que fiz hoje.

Ele estava na esquina da minha rua, quase no mesmo ponto de onde fui assaltado. Eu não me encorajei de continuar, enquanto ele estivesse alí. E o mesmo estava tendo suas visões, porque ele gritava, no meio da rua: "Sai daqui! Sai daqui!". Até chegou a invadir um restaurante, aos gritos.

Lógico que isso é efeito das alucinações dele, que vê o que não vemos. Não posso afirmar se isso é efeito de drogas ou algum trauma pscológico, mas é assustador de vê-lo.

Há uns dois meses atrás, antes da ocorrência que me aconteceu, o tinha avistado, enquanto caminhava pelo centro da cidade de onde moro. O vi andando no calçadão e fazendo um gesto como se estivesse recebendo algum espírito, juntando as duas mãos como se fosse orar. E logo atrás, havia uma menininho, de 2 anos, que aproveitou da destração da mãe e saiu correndo, logo em direção ao esquizofrênico. A mãe saiu correndo atrás do filho, que ao perceber aquele negão esquisito, fazendo um gesto mais esquisito ainda, parou e ficou olhando. E a mãe, ao ir resgatar o filho, se assustou também.

Aliás, quem aqui na cidade já o viu, não tem como se assustar. já dizem que ele é gente boa. Até pode ser. Mas da forma pscológica que o rapaz se encontra, é difícil alguém se aproximar dele.

Tenho é muito medo, de ir caminhando pelas ruas da cidade, e numa dessas esquinas fechadas, me surpreender com a pessoa. Por isso que sempre ando do lado oposto do sentido centro. As vezes, até relaxo e me esqueço, mas tenho que ficar antenado, pois tenho muito medo de trombar com o indivíduo.

E ao mesmo tempo que me assusto com ele, ao longe fico observando e tentando entender o que faz uma pessoa chegar num estado crítico desses. Qual trauma ele passou? Será que usa drogas e seu estado já é irreversível?

Eu tenho medo de ter uma mega decepção. Tenho os meus momentos de altareções de humor, que é muito fácil ficar irritado. E anos passado, passei por uma decepção grande, mas que não se comparará com a decepção de quem ainda irá receber.

Nenhum comentário:

Postar um comentário