Resolvi escrever um pouco este post, para aproveitar esta data e dizer que na década de 80, acho que em 1985, tinha entre 2 e 3 anos, nós precisamos dos serviços da corporação.
Transitávamos pela Rua Padre Anchieta, voltando para casa. Era noite. Meu pai tinha um fusca branco e de repente parou o carro, minha mãe saiu comigo, entramos num mercantil, enquanto meu pai foi abrir o capô.
O que vimos, foi uma grande labaredas de fogo, que logo tomou conta do carro. E tudo que havia dentro, como uma TV de controle remoto, com duas teclas, e madeira sim, da Sharp, se foi. Foi um dos primeiros grandes susto que tive na minha vida, e comecei a chorar, queria me esconder daquela cena.
Juntou de gente. De repente, todos os parentes já estavam lá do outro lado da rua, e chegaram a ver o carro em chamas. Mas juntou gente. O fogo foi tão forte, que derreteu o asfalto, e o trecho ficou danificado por anos.
Sempre que ouço as sirenes de bombeiros, como aconteceu agora a pouco, e cheiro de pneu queimado, não tem como me lembrar daquele caminhão vermelho, gritando escandalosamente, chegando para apagar o fogo do nosso fusca.
Por anos, conseguiamos ver o carro queimado, exposto num ferro-velho próximo ao local do acidente.
Então, meus respeitos aos profissionais que arriscam suas vidas, para salvar outras.
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