quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

The Voice Brasil 2: crítica

Sim, acabou o The Voice Brasil 2.

O meu conterrâneo Sam, só ganhou por uma coisa que sempre critico: a utilização de canções internacionais, o que influencia e muito, as pessoas que acham que é "chic" cantar em inglês.

Sam é de Fortaleza - como é que nunca nos cruzamos? - porém, foi morar lá nos EUA, onde a cultura de lá, é muito ais avançada que aqui no Brasil, que pode-se observar nos comentários críticos já beirando ao ofensivo de muitos psudotécnicos, nas redes sociais, que até nisso, o povo daqui não está preparado em aceitar derrotas.

Sim, o Sam foi morar nos EUA. Candidatou-se ao The Voice EUA, porém, ninguém virou para ele. De lá pra cá, ele deve ter treinado muito, ensaiando, trabalhando sua voz. Surgiu uma 2ª oportunidade aqui no Brasil, e mostrou sua voz, que acabou se destacando ao cantar em inglês, por ter certas influências de lá.

Quando cantou em português, ele saiu de sua zona de conforto. Não parecia ser o Sam Alves, mas mesmo assim, cantava bem. Talvez a escolha da música, não era apropriada para sua voz.

Mas o acho que ele fica estranho no palco. Ele precisa trabalhar mais isso.

Foi merecido sua vitória? De certa forma, foi. Afinal, ele era um dos óbvios entre todos os participante, e o mais óbvio dentre os 4 finalistas.

Não é porque ele ganhou, que será eternamente lembrado. Se fizer bela carreira e tiver sorte em durar longos anos, beleza. Porém, a cidade de Fortaleza, acabou ganhando o seu herói num reality show. Ele me lembra o estilo de Edson Cordeiro.

Já Lucy Alves - que não sabemos em que colocação ficou - dizem que era a mais completa. Não sei se era. Porém, era a que se enquadrava melhor ao Brasil, por ter sido a mais brasileira, levando o nordeste nas costas, 100% paraibano. Alegrem-se: ela já é uma vitoriosa e nomeada embaixadora da ONU, é isso mesmo?

Não votei em ninguém. Minha torcida entre os finalistas, por justa causa, primeiro era para algum conterrâneo meu, no caso, acabou sendo o Sam, por representar Fortaleza, meio americanizado. Em segundo, a Lucy, daqui de João Pessoa, na Paraíba. Se um desses dois Alves do nordeste ganhasse, ficava feliz. E jamais entendi porque decidiram pelo Pedro Lima continuar na disputa.

Em resumo, houveram muitos participantes bons que não passaram das "audições as cegas", mas pecaram por escolherem pessoas erradas, como aquele esgoelado do Guto. Os eliminados das duas edições do The Voice Brasil, eram para se reinscreverem e tentarem quantas vezes forem necessários.

O encanto que foi na 1ª edição, não se repetiu nesta 2ª edição, que faltou emoção e achei que ficou meio artificial, a produção. Mas sempre é para colocar aquele jeitinho brasileiro de ser.

Se o The Voice Brasil, é no Brasil, deveriam deixar só 10% de canções estrangeiras, para serem cantadas durante toda a temporada do programa, por influenciar no voto do público.

Sam levou, mas Lucy foi a melhor representante do The Voice Brasil 2.

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