Ele sempre com seus palavrões, foi questionado pelo atendente de o porque ele sempre possui aquele palavriado.
Meu pai perguntou: "Por causa de falara palavrão". E perguntou: "Tu deve ser bem evangélico, né?". E o rapaz confirmou que sim.
Ah tá. Quer dizer que nenhum evangélico pode falar palavrão, é?
Meu pai e eu rimos quando o cara confirmou que é evangélico. Meu deu uma vontade de comentar: "Prefiro ser ateu mesmo. Pelo menos, tenho liberdade para falar palavrão, tanto nos bons e nos maus momentos. Assistir certos programas de TV que me agradam. Não julgar apresentadoras pelo que se fez no seu passado, pois isso não interessa na minha vida. Não criticar certas condutas de cantores de axé, no palco, como se estivessem recebendo o "capeta".
Dependendo da ocasião, um palavrão pode ter dois sentidos, tanto para demonstrar satisfações como decepções. Vai na interpretação de cada um.
E como atendente, o rapaz jamais poderia indagar um cliente, pelo vocabulário utilizado durante um atendimento. Nem todos os clientes são adeptos ao politicamente correto. O cliente deve se sentir à vontade, falando ou não palavrão.
Cada um é do seu jeito. E meu pai, é assim: fala palavrão pelos cotovelos. Querendo quem gostem ou não, ele não mudará a forma de ser, por que há uns Zés Manés e Marias Beatas, que por serem evangélicos, se ofendem por ter uma pessoa por perto, que fale palavrão.
Quem fala palavrão, é uma pessoa feliz, se é que não saibam disso.
Não sou adepto a religião nenhuma. Tenho total liberdade de fazer o que eles dizem que é pecado. Mas eu não faço, porque no momento, não vejo motivos para idealizá-los.
E quando alguém me pergunta: "qual a tua religião?"
- Para que você quer saber? Pra saber se sou ou não uma pessoa confiável?
Prefiro fazer minhas doidices de cara limpa. Se algum dia aderir alguma religião, que me proíba de falar o que quero, de fazer o que desejo, pode me internar, que não estou no meu juízo perfeito.
Sou ateu, e está acabo esta merda do caralho, porra.
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