sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Futebol chama atenção

Meu pai sempre tem as suas gracinhas. A mais nova, é ser atendido por algum homem, nos supermercados, e mencionar futebol, à queima roupa, até para testar a reação dos atendentes.

Ontem, ao sairmos de uma loja, fez um comentário ao fiscal, sobre um jogo onde um time venceu o "invencível" time de Pernambuco.

Só que havia um rapaz, que nada tinha a ver, na saída, que só em ouvir os comentários, acabou se intrometendo na conversa, como se quisesse perguntar se meu pai torcia Santa Cruz. E foi a mesma pergunta do fiscal, minutos antes.

Meu pai não torce nenhum time pernambucano, como de nenhum outro estado, mas acompanhar os jogos de futebol, ao contrário de mim, que não torço para time algum e nem sequer tenho interesse por futebol.

Mas o povão, tem. E é a única coisa que os fazem se mexer neste país. Falou de futebol, parece que é a única coisa que os motivam. E é como religião: a pessoa só aceita o outro, se for daquele mesmo time que o dela. Não aceitam concorrências.

Em tempos de futebol, não se ver outro assunto, a não ser, a sempre hostilização de torcedores de times mais fortes para os mais fracos, nas redes sociais. E é sempre assim, em todos os campeonatos existentes durante o longo de todos os anos. Nas noites de 4ª-feiras e nas tardes dos domingos, ficar na internet no horário do futebol, é insuportável.

Eu só me considero torcedor, em tempos de copa mundial, mas só para me preparar para os fogos, caso a seleção faça gols. Assisto, mas não é primordial. Mesmo com a TV ligada, acabo sempre fazendo outra coisa durante o jogo.

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