segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A reprise do jornal impresso.

Somos assinantes de um jornal aqui em Pernambuco. Daqui pra lá, já aconteceram falhas de não recebermos o fascículo de um determinado dia. Mas hoje, 4 de janeiro, um fato inusitado aconteceu.

Meu pai, pegou o jornal, que estava protegido por um saco plástico por conta da chuva que caía na manhã deste dia, retirou-o de dentro, e do mesmo formato que o jornaleiro deixa, enrolado para não se espalhar em pleno ar enquanto o joga, permaneceu asssim, em cima do sofá.

Eu, todo empolgado para saber das notícias, peguei o jornal e o desenrolei. Mas me chamou atenção foi que havia algo de estranho e familiar no "jornal de hoje".

Dois dias depois, o jornal mostra a imagem da pousada atingida por uma avalanche de terra e lama, ocasionada durante a madrugada do reveillon, lá numa ilha em Angra dos Reis, no Rio, como também, uma nota, na primeira página, da vergonha que o apresentador e jornalista, Boris Casoy, sobre um comentário infeliz dito por ele mesmo, minimizando o trabalho dos garis.

Com isso, eu fui olhar a data do jornal: era uma edição de sábado, 2 de janeiro. E o mais engraçado, foi que eu tinha acabo de jogar esta edição no chão, pra liberar o espaço no sofá para que eu me sentasse e assim, ler a edição de hoje, que na verdade é uma edição de sábado, que possívelmente deve ter sido jogado por engano pelo jornaleiro.

Em outras palavras, minha mãe vai ficar de plantão no portão amanhã, para reclamar o engano cometido e com isso, se ele tiver com a edição de hoje exatamente, trocaremos. Simples assim, ao invés de fazer um grande barraco com o rapaz, só porque jogou um jornal de 2 dias atrás, como deve haver pessoas assim, que fazem escândalos sem motivo.

Depois de um período festivo, de um final de semana enorme, o cara poderia ter acordado de ressaca hoje. Só pode ser isso, rsrsrs...

E quem nunca se enganou na vida?

O pior foi a minha cara. Fui com tanta empolgação ler o jornal de hoje, que na verdade, me deparo com o jornal de sábado, a mesma edição que tinha acabado de jogar no chão. Ou será que o jornal de sábado fez tanto sucesso que hoje mereceu uma espécie de reprise?

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