sábado, 30 de janeiro de 2010

Quebrando preconceitos com estilos musicais

Como sabemos, o Brasil é um mundo de ritmos variados de músicas. São tantas, que há bandas que se confundem, de tão parecidas que ficam.

Também há vários gostos por esses estilos. tem gente que gosta só de axé. só de forró, só de pagode, só de sertanejo, só de MPB, de rap, de funk, etc. Mas também há os ecléticos, que curtem um pouco de tudo.

Mas só que não dá, nem sempre dá pra gostar de exatamente tudo.

Há cantores que pecam em sua sonoridade. Outros, até nos surpreendem. Mas o que o que mais chama atenção é o sucesso de canções nem nexo.

Tá certo, nem sempre tudo nos agradam, por isso que meu rádio raramente é sintonizado nas FM's.

Não gosto de ouvir sertanejo, salvo uma ou duas duplas, mas não de ficar comprando discos. Também não me desce alguns rap's, sambas, pagodes...

O conteúdo nas letras, hoje em dia, também ajuda a piorar a situação. Como sempre falo, forró, é um dos último ritmos que tolero - só fica na lanterna, as canções evangélica, mas bem lá atrás mesmo - por conta do abuso dos temas bebida e sexo, influenciando os "forrozeiros" à consumirem e executar tal ação. Além de interferir nos repetórios de cantores baianos, que nos seus shows, apimentam com essas músicas.

Não sou contra um estilo ser gravado ou executado em shows em outro ritmo. Não podemos esquecer que o axé passou por períodos de queda de qualidade, ainda mais com o a chegada dessas bandas chamadas de "suingueiras".

Recebi um comentário de um vídeo meu de mais sucesso, no Youtube - na música "Milla" - de lhe dei toda a razão em suas palavras.

Acho que as rádio focalizam mais um determinado ritmo musical, nas regiões de origem, com tanta força, que se centralizam em certas regiões do Brasil, não mais abrindo mais tanto espaço para outros estilos. No nordeste, predomina o forró. No centro-oeste, o sertanejo. No sudeste, tambem sertanejo e aqueles rap's. No norte - vou chutar - o carimbó, calypso... Mas não acontece, hoje em dia, o que acontecia antes: um certo equilíbrio nisso tudo, porque você abrir o rádio, e ouvir sempre as mesmas coisas, haverá um momento que enoja.

Só que com nos últimos tempos, eu estou tendo que quebrar certos preconceitos com alguns estilos musicais, como o forró. Nunca gostei, e tá longe de me tornar fã. Mas pelo menos, ter uma tolerância em ouvir em certos shows, ou até mesmo, no rádio ou nas trilhas de novelas, que é outro meio para se quebrar esses preconceitos.

Tem momentos que, antes, eu jamais nem ousaria em cantar trechos de uma música de forró, de sertanejo, de funk, mas hoje, sem querer, me pego cantarolando um "Alô, tô num bar", que até eu me espanto.

Um exemplo, eu não gostei de que Netinho tenha gravado duas músicas em seus CD's, que critiquei: "Cumade e Cumpade" e "Cumendo Água", mas tive que aceitar. Não que me acostumei com elas, mas nem mesmo um ídolo não pode agradar a todos à toda hora. E sempre teclo neste mesmo assunto.

Se antes, era percepitível que cada um ficava em seu lugar, hoje tudo está se globalizando. Antes, era mais fácil ouvir bandas de forró regravando os sucessos de outros artistas, e com isso, ganhavam fama. Não havia nenhuma criatividade deles em mostrar uma canção que não falasse de "uma Hylux". Só que nos últimos tempos, a galera da Bahia tem gravado "Aviões", "Saia Rodada", me surpreendendo mesmo de como as coisas se inverteram.

Mas se o mundo se globalizou, porque as musicalmente não?

É forró virando axé. Axé se tornando sertanejo. Sertanejo em forma de bossa-nova. Bossa-nova como um rap, e com isso, a música vai se renovando. Mas por favor, queremos ouvir música, não pornografias, por se for pra ouvir, já basta ver.

Não curto nem gosto de internacional, porque antes de gostar do povo lá de fora, primeiro tenho que conhecer o que rola aqui dentro e dar valor ao que é nacional, da minaha terra, da minha pátria. Caso nossa música se torne um bordel auditivo, aí sim, parto para outras terras, mas não evito de ouví-los.

Nenhum comentário:

Postar um comentário