sábado, 26 de junho de 2010

As chuvas em Pernambuco me deixaram sem internet - 23.06.2010

(Escrito em: 23 de junho de 2010, as 12:15.)

Mais de 100h sem internet. Não sei como consegui ficar tanto tempo assim, sem poder me atualizar no que estava acontecendo no mundo externo como no virtual.

Estava usando os meus celulares para poder escrever no Facebook, Twitter e no Orkut. Mas nada mais, além disso, porque fico consumindo meus créditos. Só uso a internet no celular em último caso. Agora sim, estava tendo que ser obrigado à isso.

Mas com certeza, esta ausência da internet para os usuários da Oi Velox, se deve – acho que sim – em ocorrência as fortes chuvas que caíram em Pernambuco, entre os dias 13 e 19 de junho, quase que sem intervalo. Choveu uma semana o equivalente para 1 mês inteiro.

Chuvas que devastaram várias cidades do interior pernambucano e alagoano, deixando num estado muito precário, com ares de guerra ou invasão de tsunamis. Rios que cortam várias cidades transbordaram e invadiram ruas, destruindo tudo pela frente.

Desta vez, as ocorrências aconteceram em lugares onde eu posso dizer que já estive ou passei. São cidades, que mesmo ainda longe de onde moro, são próximas.

E não sei que esta falta da minha internet foi afetada com alguma espécie de desligamento em alguma central de distribuição em Pernambuco. Mas tudo indica que foi sim. Não só a cidade de Carpina, mas em toda a região da mata mnorte pernambucana que usam os serviços da Oi Velox.

E se não bastasse ficar sem internet banda-larga, soube que há cidade que ficaram sem sinal de telefone: celular e fixo.

Estava precisando enviar um e-mail para reclamar uma cobrança, que já posso considerar indevida, pois cancelei o pedido de envio deste produto, mas não sei se o mesmo que eu devolvi chegou ao remetente que me enviára. Talvez estão entendendo que eu possa ter ficado com o livro e não estou querendo efetuar o pagamento, dando calote neles, porque quando me foi entregue, estava viajando, e o mesmo não foi recusado de imediato.

E por falar nas chuvas fortes em Pernambuco, cidades como Barreiros, Palmares, Catende, foram fortemente arrasadas, dentre outras, como Cortês – onde ainda não estive lá.

Mas Barreiros e Catende, conheço, mas superficialmente, cada uma.

Barreiros sem querer eu achava que entrando por ela, dava acesso à estrada que precisaríamos pegar para a irmos à cidade de Bezerros, em ocasião do 2º show de Netinho naquele final de semana. Nós estávamos em São José da Coroa Grande, onde Netinho tinha realizado o 1º show.

Mas para irmos à Bezerros, tínhamos que entrar num trevo à esquerda, em Barreiros. Mas o trevo, era o segundo, e entramos no primeiro. Sem querer, conhecemos o centro da cidade. Isto foi no dia 17 de janeiro de 2008.

E hoje, vejo através dos noticiários da TV, que boa parte da cidade natal do pai do meu amigo Rodrigo, foi arrasada pela força das águas do Rio Una.

Outro Rio que invadiu o centro da cidade por onde corta, foi o Capibaribe, que acabou tendo que cancelar as festividades de São João, porque as águas invadiram a praça de eventos da cidade de Paudalho, que é vizinha de Carpina. Outra festa junina cancelada, foi em Vitória de Santo Antão, onde as águas do Rio Tapacurá invadiu também a praça de eventos.

O que me deixou mais intrigado foi que outras cidades pernambucanas mantiveram suas festividades juninas, como Caruaru, mesmo sabendo que cidades, se não vizinhas, mas próximas, foram quase todas destruídas pelas forças das águas, onde milhares de pessoas perderam tudo.

Se eu andei reclamando que estava sem internet, imagina quem agora nem sequer tem um quarto pra dormir ou uma TV para ver os jogos da Copa?!

O jeito mesmo era comprar créditos, para pelo menos, entrar no Orkut, Facebook, por exemplo, via celular, enquanto a minha banda-larga não voltava ao normal ou quando isso acontecer novamente.

De alguma forma, também fui atingido pelos problemas da chuva. Senti através da internet, que acabou sendo danificada.

Demorou 5 dias pra voltar. Passaram-se mais de 100h. Mas antes ficar sem internet, do que ficar sem nada, sem casa, sem quarto, sem computador, sem roupa, desamparado ao relento, como muitas pessoas no interior de Pernambuco e Alagoas.

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