sexta-feira, 18 de junho de 2010

Chorei com a ausência do amor, mas não chorei com a forte dor

Ontem, 17 de junho de 2010, tive vários motivos para chorar de dor, mas por incrível que pareça, só ameacei, mas não cheguei à chorar realmente.

Acordei com uma certa dor no abdomem, achando que fosse dores musculares, ocasionada com a posição que estie na cadeira do dentista. Mas acho que não era isso. Depois suspeitei que fosse gases presos, porque eu só vim almoçar por volta das 18h, ou seja, almocei e jantei.

Pelo horário, isso já era uma comida pesada, pois logo em seguida, fui dormir. E sem a digestão, tudo foi se fermentnado por dentro. Tanto de pela manhã, nem por cima nem por baixo. Já acordei com uma dor forte na barriga. Tomei um comprimido, que acalmou esta dor.

Mas logo após o almoço, tive uma segunda edição. E esta foi a pior. A dor foi mais forte, e como o remédio, em comprimido, já tinha acabado, minha mãe teve que "correr" numa farmácia, pra comprar, debaixo de uma chuva que não tinha tamanho.

E uma outra coisa que não gostei, foi do descaso do meu pai, que estava ciente dessas fortes dores, nem sequer foi com minha mãe, de caro, até pra ser mais rápido, comprar o remédio e a deixou ir sozinha, debaixo daquela chuva, porque não queria perder um minuto do jogo da Copa.

Isto é, eu podia está morrendo de dores e ele nem aí pra mim. Preferia ver o futebol. Mas outra desfeita dele comigo. E eu, só vou acumulando.

E tomado novamente um remédio e um sal de frutas, a dor se acalmou. Eu sabía que era gases perso, ou seja, deveria haver uma bolsa de ar no meu estômago queredno se esvair de dentro, mas não encontrava um caminho aberto, nem por cima nem por baixo. Até pra urinar, tive uma certa dificuldade.

Nisso, tomava o remédio, que temporariamente, desmanchava esta bolha de gases, e a dor passava. Mas como ela não era liberada, voltava a se formar e as dores retornavam. Na 3ª vez, já durante a novela das 21h, cheguei à vomitar, mas foi coisa pouca. Era alguma forma para que esses gases internos pudessem ser expelidos.

Em todas as 3 sessões, fiquei no sanitário, por precaução de quando fosse liberar esses gases, saísse com acompanhamento. E pra evitar supresas sujas, passava tempo sentado, na tentativa de alguma coisa: ou um arroto ou um pum. Um desses dois eram bem-vindos e válidos. Eu só tinha medo era ter que ir de novo parar no hospital.

Apesar de ser até uma situação que possa ser cômica, não se brinca com gases presos. Pode fazer um mal mais grave, se não tomarmos certos cuidados.

Bom, apesar das dores, o que me chamou atenção foi de não ter chorado, apesar da vontade de gritar de dor. Algumas vezes cheguei a gritar sim, mas chorar não.

Diferentemente do que estava me ocorrendo há semanas atrás. Foram 3 meses que eu chorava escondido, mas a ocorrência era outra, coisas de um coração apaixonado.

Por enquanto, acredito que esta vontade de chorar de saudades desta pessoa, possa ter se controlado. Mas que chorei muito mais de saudades dela do quê com a dor que estava sentido, pode ter certeza que foram bastante as lágrimas derramadas.

Chorei onde não havia uma dor física. Mas a dor da falta de amor do nosso amor, doi muito mais que qualquer dor física, porque na dor física, a gente sabe onde tá doendo, e na dor do amor, a gente não sabe os exatos motivos que choramos.

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