sexta-feira, 29 de maio de 2009

Saudades do Sítio


Hoje, tive um sonho que me deixou com bastante do passado, e até mesmo de algumas pessoas que já se encontram in memorian: O sítio do meu tio, Antônio Carlos Paiva, nas Quadras, em Maracanaú/CE.

Sonhei que o sítio estava sendo vendido, e numa das minha viagens lá pelo Ceará, eu passei em frente à ele e vi uma placa de venda. Estava com meu pai, e pedimos para entrar, como se estivéssemos interessados em comprá-lo: o que na realidade, é tudo que mais quero em reaver aquele terreno.

O motivo que o tio Paiva o vendeu, foi devido há um acidente na pisicna, onde um garoto, que estava sumido, foi achado no fundo da piscina. Sem clima mais para reuniões, foi o jeito se desfazer dele. E com isso, a família Paiva começava a se separar, isto é, iria diminuir mais os encontros dos parentes.

No sonho, fui olhando a piscina, que já tinha passado por uma reforma e não era mais do jeito que foi construído, na época dos Paivas. As escadarias, tanto dos fundos da piscina como no fundo da área de serviço, tinha sido destruídas, já não mais existiam. A casa do caseiro, junto com os viveiros dos pombos, que tinha lá, estavam ainda lá - só queria ver realmente como o sítio está hoje. A caixa d'água, ponto de referência vista da estrada para o Maranguape, sei que não existe mais - pelo menos, quando passo por lá, olho mas não o vejo mais - , mas no sonho, ela ainda estava lá. O pé da castanhola que ficava ao lado esquerdo da casa, onde havia uns banquinhos, no sonho ela existia. No interior da casa, estava quase vazía. Só tinha alguns móveis, devido as minha fotos de infância, que devem ter influenciado no sonho.

Acordei com uma vontade danada de ir até aquele terreno, pra ver como ele está hoje.

Sei que tem gente da família que tem a mesma vontade que eu, de comprar o imóvel novamente para a família.

Foi tão real que acho que alguma coisa tá dizendo que é hora da família se unir de novo. Só que com um detalhe: 20 anos depois. Os mais velhos com os mais novos.

Àquele sítio, toda vez que me lembro com vontade, me emociona. Sempre que posso, passo lá em frente - quando estou lá em Fortaleza - pra lembrar da minha infância. Acho que estou precisando desta energia, voltar um pouco ao passado. Me reencontrar, pois acho que me perdi da minha personalidade de menino.

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