domingo, 31 de maio de 2009

Escapei fedendo de um assalto

Como todo domingo, sempre pego a tardezinha para fazer uma caminhada aqui na avenida atrás da minha casa, até porque, é um momento que me deixa mais angustiado, por não ter nada de interesse pra fazer, ver e/ou ouvir.

Hoje, não foi diferente. Como minha descida pra Recife foi cancelada, resolvi fazer a minha caminhada, para compensar a outra ocupação.

Tranquilamente, fui ver como andas a reforma desta avenida, que passará a ser a nova entrada de Carpina. Como smepre, gosto de caminhar só, correndo até riscos. Foi o que me aconteceu hoje.

Na volta, no caminho avistei um rapaz, que saiu de uma rua. Mas logo percebi que ele começou a ter um comportamento suspeito, como se estivesse procurando algo que caiu. Eu, mesmo já cismado, continuei como se nada tivesse acontecendo. Deixei ele seguir na minha frente, até que mudei o rumo e entrei numa rua, que também dá acesso à minha casa. Só que pra minha surpresa, o mesmo tinha me seguido, pois ele já estava mais à frnte e já havia cruzado da entrada desta rua, e me abordou. Minha reação foi correr, mas ele dessistiu o que estava querendo fazer. Além do celular, ainda estava com minha máquina digital. Podem me chamar de "Tarso".

Sempre que estou fazendo uma caminhada, não gosto quando outra pessoa fica muito tempo no meu foco, ou na frente ou atrás. E ainda mais quando percebo um certo comportamento: o de ficar disfarçando que perdeu algo.

Tomei um susto porque o fulano me seguiu, mas já esperava pela sua abordagem.

Mas o meu erro foi ter entrado numa rua deserta, mas era a única opção de desviar e pegar logo o rumo de casa, ao invés de ter ido logo para a calçada do lado oposto, pois haiva um cara que lavava o seu carro.

Nos últimos 4 meses, tenho feito frequentemente essas caminhadas, principalmente quando meus domingos começaram a ficar monótono. Só neste mês de maio, que eu não havia feito caminhada ainda, por conta de viagem, shows e indiposição por conta da gripe.

No Brasil, qualquer pessoa corre o risco de ser assaltada. Eu não estou imune, e esta não será a última vez que me acontece. Só será mais uma das muitas vezes que passarei por isso. Mas esta foi a 1ª vez que alguém me aborda sozinho.

Vou dá um tempo nas caminhadas, até porque, mês de junho e julho já é propício à isto.

Hoje, fui até meio que cismado, mas se ficar sempre assim, você não sai de casa, pois nem mesmo dentro de casa, se escapa de assaltos. Mas que eu escapei fedendo, pode ter certeza que sim.

Um caso semelhante aconteceu no início deste ano, exatamente na madrugada do reveilon.

Desde quando passamos a morar em Carpina, sempre damos uma volta na praça principal da cidade. Só que este ano, tudo foi fraco, pois quase não havia ninguém como nos anos anteriores, no parque que sempre vem no final do ano.

Quando meus pais e eu, já estávamos de retorno para casa, teve uma hora que vi um sujeito atrás da gente, no mesmo comportamento que o rapaz que me abordou na tarde de hoje: como se tivesse procurando algo. Na hora, pedi para dá uma parada, porque não estava gostando do tempo que o rapaz estava próximo de nós. Não gosto quando um desconhecido fica mais de 15 segundos perto de mim, pode ser numa distância no raio que for, mas quando há alguém muito "grudado", já me dá logo um nervoso.

Portanto, sempre quando saímos de casa, estamos propício há todas espécies de vulnerabilidade de segurança nas cidades. A cidades interioranas brasileiras não são mais pacatas como anos atrás.

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