terça-feira, 26 de maio de 2009

Condomínio ORKUT

O site de relacionamento Orkut ou similares, é como um condomínio. Cada profiler, é uma casa/apto. e cada um pode ser proprietário de 1 ou mais. Vai de acordo com as necessidades.

O conteúdo interno de cada residência deste condomínio, vai do gosto particular da pessoa. No orkut, da mesma forma: cada pessoa "recheia" seu espaço da forma que deseja, ao seu gosto. Se quiser, pode até impor regras do que é permitido e o que não é.

Os frequentadores, são aqueles quem você mais gosta. Mas não podemos negar visitas de terceiros, desde que estes saibam respeitar a sua casa.

Como em sua casa, jamais deixem que pessoas palpitem sobre seus objetos, porque não foi ela quem lhes presenteou. Se alguém chegar em sua casa... ou até mesmo no seu orkut, e comentar que aquele objeto, foto ou etc. está ridícula, podre... defenda-se.

Não tenha medo de ser grosso, nem tampouco se arrependa pela prensa que deste naquela pessoa, mesmo que ela corte relações com você. A mágoa maior é da pessoa criticada de forma injusta, e com o tempo, quem fez esta crítica, cairá em sí do erro que ela cometeu. O que não pode é que os outros se achem no direito de querer mandar no que não lhes pertecem, mesmo que seja algum parente seu. O clima pode até ficar chato entre ambas as partes, mas no dia que voltar a ver ela, veja e encare-a nos olhos.



Vou comentar aqui, um exemplo de desrespeito que presenciei e conviví, anos atrás:

Sabemos que as pessoas tem mania de querer dá palpites na vida alheia, e isso me irrita quando fazem comigo. Me lembro do primo da mina mãe, o Bosco. Palpiteiro que nem o cão chupando manga azeda mal-passada num pinico de alumínio usado. Se achava que tinha total liberdade, que minha casa foi a única que abriu as portas pra ele, no pior momento que ele estava passando, junto com a sua mulher e a insuportável filha, que não soube respeitar os limites desta liberdade e estava já querendo tomar conta do ambiente.

"Ah, aqui não... aqui em casa não..."

Convivemos com aquela criatura uns 5 anos, entre 2001 à 2005. No começo, já comecei a ficar com uma pulga na orelha:

Estava eu, com a sua namorada, ouvindo CD, num aparelho de som que tinha acabado de ganhar na época, que era o mês de março de 2001. Na empolgação, botei o som nas alturas, que até a porta do guarda-roupa batia com as vibrações, enquanto ele, folgado e deitado no sofá da sala da minha casa, resolvia tirar um cochilo, como se estivesse na casa dele. Apesar que poderia ficar à vontade, qualquer visitante que estiver nas casas, jamais iria ter um comportamento deste - desde que não fosse uma ocasião especial, como rola lá em Maceió. Não contente, ainda reclamou que eu botei o som alto. Aí eu...:

- Pera aí... estou na minha casa...

E a partir daí, até a ultima que ele aprontou, cada vez mais, fui desgostando dele. Mas mesmo assim, sempre tinha que fazer social de vez em quando, pra não dá bandeira, até na vez que quando mais precisamos de uma ajuda, enquanto meu pai estava viajando, ele bateu fofo legal com a gente. Pra mim, não foi surpresa, pois sempre alertava minha mãe que o Bosco não era pessoa confiável, era um escorão.

Na época que ele bateu fofo, meu pai tinha vindo pra Carpina. Um mês depois, 3 semanas depois, eu viajei e ficamos 2 meses aqui em Pernambuco, e minha mãe sozinha, tendo que trabalhar naquele restaurante. Nisso, ele já tinha sido descartado.

Ele trabalhava como caminheiro de transportar carga inflamável: combustível de posto de gasolina da Texaco. Houve um período, que meu pai e ele fizeram um rolo aí. Ele vendia o que sobrava da caminhão, pro meu pai, mais barato, e o mesmo ficava estocado, porque abastecer o carro no posto, estava - e ainda é - caro. Teve um dia, como na nossa casa era de muro alto, ele entrou com o caminhão e acabou batendo a lanterna traseira no portão, mas quando estava avisando que não dava, não deu tempo. Só faltou me engolir e um tio meu, que tentamos avisá-lo, mas de agoniado, ele nem prestou atenção.

Tempo depois, com este esquema que ele e meu pai estavam fazendo, começou a apresentar problemas na bomba de gasolina no nosso carro, pondo em risco nossa integridade física. Suspeitei da gasolina do Bosco. Depois que meu pai trocou a bomba e deixou de pegar gasolina com o Bosco, nunca mais deu nada no carro.

O pontos mais cruciais, foi quando meu pai estava aqui em PE, e ele, sem emprego, estava dando uma ajudinha no restaurante, tendo que entregar as quentinhas. Num dia de maior aperreio, ele nem deus as caras. Minha mãe ligou pra ele, e foi informada que ele estava dormindo, porque estava com febre. Bosco pra mim, sempre foi um grande blefe.

Antes disso, minha mãe pediu uma carona em sua moto, pra ir tirar um dinheiro no banco. Ela tirou uma quantia, até pra pagar nossas contas. Ele, ao saber do valor, ainda jogou na cara dela que ela poderia ter emprestado uns R$ 400 pra ele pagar uma conta do seu cartão de crédito, e ainda reclamou que a moto estava sem gasolina. Como? Se ela mesma botava todos os dias já que usava a moto dele para se locomover, pois nesta época, já estávamos sem carro.

O que ele queria, era algum panaca para bancá-lo. Minha mãe chegou um dia que dispensou-o de vez.

No dia deste episódio do empréstimo, foi na época que estava me preparando para viajar. O dinheiro era para comprar minha passagem para Recife. O abusado ainda se ofereceu para que utilizasse o cartão dele, mas agradecemos.

Depois de alguns acontecimentos, ele sumiu das nossas vistas. Meu pai, que já estava viajando, não viu isso. Mas viajei, passei 2 meses em Pernambuco. Voltamos pra Fortaleza em setembro, mas em novembro, ele apareceu lá no restaurante. Enquanto ele entrava pela frente, eu saía pelos fundos. Sabe aquela pessoa que vocês não quer ver mais na vida? Este Bosco é um deles.



Portanto, como já tive pessoas que palpitaram, se metendo na vida da gente, não tenho como ficar fazendo o mesmo com outras pessoas. Como não gostei que tenham feito isso comigo, não quero que isso se repita novamente comigo. É perca de tempo ficar comentando o que é certo, errado, feio, bonito, podre ou cheiroso. A pessoa pode se ofender, e como falei anteriormente num outro post, o que fizeram comigo, me ofendeu. Por isso que fui grosso, e serei, caso a história se repita. Tomem cuidado ao comentar nos espaços alheios. Uma pequena crítica pode ser uma grande ofensa.

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