segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pensem muito antes de fazer alguma coisa pra alguém

Putz... 3h horas elaborando esta análise que postei nas minhas páginas sociais, que tenho até receio que me procurem e me peçam para retirar do ar.

Vou abrir meu coração pra vocês. Uma hora mesmo, mais cedo ou mais tarde, iria comentar um assunto que me deixou profundamente magoado.

Depois da tal mensagem dos amigos (20 de julho de 2010), que também passei horas elaborando, criando, dedicando meu tempo, jurei pra mim, que só retiro postagens quando este me bater um certo arrependimento pessoal. Quando perceber que eu não fui feliz com aquela postagem.

Quando me veio a ideia, foi no mês de março. Estava até montando um vídeo, na época, que por sinal, acabou dando "bode" e tinha que refazer tudo de novo, do começo. Daí, acabei desistindo e esperei até o dia 20 de julho.

5 meses se passaram e enfim, dediquei tal mensagem.

Não queria enviar esses recadinhos de scraps de Orkut. Com a mudança de layout, acabei que não conseguia mais postá-los. Queria uma coisa pra marcar mesmo, original, pura. Fiz com coração, sem denegrir ninguém. Fiz na paz. Amanheci naquele dia, foi a 1ª coisa que fui fazer na internet.

E marcou. Marcou tanto pra mim, que simplesmente, me desiludi com tudo. Me tornei mais apático - voltei ao normal. Fiquei sem condições psicológicas até pra ir ao dentista, enquanto não acalmava minhas emoções. Até viajar, viajei, pra vê se tentava amenizar a coisa. Mas tudo pra mim, era só chorar.

Estou com aquilo ainda engasgado. Superado?! Nunca ficarei. Deixei o texto, o vídeo, mas retirei a dedicatória. Nunca mais faço aquilo, mesmo que receba um igual, pois fiquei igual à Janaína do BBB 11, que não pode ver um palhaço: traumatizado.

Aquele pedido pra retirar aquela mensagem é uma situação irreversível.

Tento até nem mais me lembrar daquele dia. Mas quando chegar novamente o tal "Dia dos Amigos", não me lembrar daquele pedido, acho que uns 5 dias depois de publicado, será inevitável.

Passou-se quase 7 meses. Vão se passar os anos, com ou sem contato com a pessoa, e aquele dia, foi o mais forte, o mais triste que tive em 2010. Me deixou litaralmente no chão. Foi de uma regressão no tempo. Queria ir embora mesmo de Pernambuco.

Sabe quando você faz algo e depois de cair a ficha, te bate aquela vergonha que pode te levar numa depressão? Foi este tipo de vergonha que senti. Sensação de voltar no tempo pra ter desistido de ter feito aquilo. Fiquei com muita, mas muita vergonha até de encarar a pessoa.

Aí retomo a enquete que fiz no Twitter e Facebook, na época. Respondam mesmo, pois quero saber a opinião de vocês:

"Se você dedicou uma mensagem ao seu melhor amigo(a), no Orkut, no Facebook, no seu blog... na parede, no muro, num outdoor, numa camisa, num programa de rádio, TV, jornal impresso, no seu celular, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê, ou em outro lugar bem inusitado... e o mesmo, dias depois, pede para deletar, mesmo tendo te agradecido, como você reagiria?"

Copiei pro meu PC aquela minha dedicatória. Salvei até no e-mail e também imprimi-a pra guardar. Só pra quando eu for lê - se um dia tiver coragem em relê-la - me lembrar de nunca mais fazer o mesmo pra mais ninguém, porque pra mesma pessoa, nem pra aniversário.

- Bruno, teria como retirar aquela mensagem, do dia dos amigos, do teu blog?...
- Alguém te fez alguma coisa que possa te prejudicar ou está te incomodando? - perguntei bem preocupado.

À contra gosto, e com a cabeça não sei onde enfiar, retirei. Não sei que milagre me lembrei em salvar.

Não me peçam para republicá-la. Se não pôde ser pública na época, ninguém mais lerá.

Eu vendo todo mundo dedicando mensagens carinhosas aos seus amigos, amigas, quando foi na minha vez... Doeu mais que uma pisa.

Portanto, pensem muito bem antes de fazer alguma coisa pra alguém, pra não se arrepender depois. Eu fiz, e me arrependi e ao mesmo tempo, não.

Fiz porque realmente gostava da pessoa, tinha um grande carinho, um enorme afeto e consideração. Agora, não sei mais decifrar o que sinto. Se posso ainda considerá-lo como amigo ou como somente mais um na multidão.

É, poderia ter evitado ter que tocar neste assunto, mas se não tivesse acontecido este fato, jamais teria este relato.

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