quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

11 anos que empurrei um carro sem gasolina, na subida de um posto, com um "pirirí" daqueles.

"... Como que ia me esquecer desta data, porra... 3 de fevereiro de 2000, lembra de quê?"

Há 11 anos atrás, ou 4018 dias atrás, também numa 5ª-feira, durante a aula de física, era até a 2ª aula do dia, senti que não estava passando bem. Pedi pra me retirar e ir ao WC. Aconteceu o que todos nós tememos que aconteça quando estamos fora de casa. Logo daquelas, que soa frio e que depois do serviço, é melhor tomar um banho. E o pior, próximo da hora do recreio do pessoal da 5ª à 7ª-série, do Colégio Batista Santos Dummont.

Além de ainda está passando por uma situação constrangedora como esta, nenhum dos reservados havia suas trancas. Tive que por os pés pra fora, pra avisar que alí havia alguém "liberando geral".

Pois bem. Sem condições alguma de voltar à sala de aula, tive que pedir pra me buscarem no colégio. Meu pai não podia, e foi o meu tio, David, que é taxista.

Ele me buscou por volta das 10h da manhã. E lá se vai eu, todo torto. E com maior medo de "descer" tudo.

Quando estamos perto da minha casa, morava no bairro de Antº. Bezerra, o carro do meu tio falta gasolina. Por sorte, perto do posto que fica na entrada do terminal, pela Mr. Hall. Mas por azar, a força da inércia não foi o bastante para o carro conseguir subir até chegar na bomba. Faltou por uns 4m.

Aí meu tio:

- Desce e empurra...
- Como? - olhei pra ele com os olhos arregalados.
- Desce e empurra, "mah"... - repetiu ele.
-  Cara, sem condições de fazer força até pra peidar... Estou num "pirirí" aqui e tu ainda quer que empurre o carro na subida? Agora me cago nas calças, literalmente, e no meio da rua.

E fui empurrar o carro, no maior medo de sentir algo desagradável escorrendo pelas pernas, além do suor.

Não sei qual das situações foi a pior: usar o banheiro do colégio, na hora do recreio, onde nem os reservados haviam trancas ou empurrar o carro numa subida, que faltou gasolina na boca do posto.

Seria trágico, se não fosse cômico, KKKK...

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