quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Chorar no Cinema

Uma coisa que eu acho difícil que me aconteça, é chorar vendo uma obra cinematográfica ou teledramaturgica. Tudo alí, é ficção, mesmo sendo baseada ou inspirada em fatos reais.

Mas já testemunhei casos onde pessoas choravam e soluçavam, durante uma exibição de um filme, no cinema. foram em dois filmes: "Titanic" e "Paixão de Cristo".

Me lembro quando fui ver "Titanic", logo numa versão legendada e eu usei um óculos que recusei em usar, em 1995, para poder me ajudar a ler a legenda. Este foi o principal motivo de me fazer chorar durante a exibição do filme, pois não conseguia ler porra nenhuma, durante aquelas quase 4 horas de filme.

Foi lá no shopping Iguatemi, em março de 1998. Havia duas salas, com o filme, na parte do expansão, e ficamos horas na filas quilométricas que contornavam a praça do parque, que havia na época. Após a seção, só se via eram as caras inchadas das pessoas que se emocionaram durante o filme, principalmente nas cenas do naufrágio e da morte do Jack (Di Caprio).



A segunda vez que vi um filme onde cheguei a escutar choro dentro do cinema, foi no "Paixão de Cristo". A história, baseada nas últimas horas de vida de Jesus, toda uma humanidade já conhece o final, e dispensa comentários. Não fui ver aquele filme, com o intuito de ver como foi a última trajetória e como morreu Jesus, mas como para avaliar como foi a produção do filme, polêmico por cenas fortíssimas de violência, contra o personagem principal.

Neste meio tempo, com todos atentos e concentrados as cenas pesadas, ouve-se um grande soluço que dispersou-nos. Só percebi foi um monte de cabeça, procurando que foi o autor(a). Pra mim, "Paixão de Cristo" - o filme - não passou mais de um filme qualquer. Não vi nada de especial.

Não me emociono com ficção. Como falei, mesmo que o filme seje inspirado ou baseada em fatos que aconteceram de verdade, também não me levam as lágrimas.

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