quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Prefiro ter "os artistas", como artistas, não como "amigos"

Vou usar as palavras do amigo, Marcelo Mauricio:

"E hoje eu prefiro ter "Os Artistas" apenas na colocação de "Artistas" e não como "Amigos". Perde o encanto sabe?. Tenho testemunhas vivas, rs. Prefiro sonhar que viver essa realidade!"

Pois é, Marcelo. O fã, quando tem uma grande desilusão com seu ídolo, acorda para a vida, daquele sonho. Acordei à tempo, e posso dizer que, foi bom o tempo que durou. Antes que o sonho se torne em pesadelo, me retiro de cena e passo a seguir outros caminhos. Ficam as lembranças dos bons momentos e das frustrações.

A desilusão faz a gente acordar. Só o Tufão que não acorda. E hoje, tive a prova pela manhã que não sinto mais nada, nenhum interesse. Até me surpreendi. Só quem sabe, é quem sente, não pra quem ver.

Há alguns anos atrás, um professor meu, nos tempos de colégio, fez um seguinte comentário: "Fã, jamais deve chegar perto dos seus ídolos". Acho que por experiência própria, já deve ter passado por uma situação constrangedora e desencantou-se.

Depois que tomei esta decisão, me sinto mais leve e livre em não me envolver mais com isso. É como uma droga: você se vicia, e não tem a maior ideia que aquele vício, já começa a fazer mal para sí mesmo.

Então fica assim: é o artista lá, e eu cá... na minha. Mesmo que a vida nos leve há um reencontro, o encanto já não mais existirá.

Por isso, hoje desliguei os celulares e os bate-papos, porque não queria que me envolvessem com a repercursão do programa. Estava alí, pra mim, um artista, não mais, um ídolo.

Há algum tempo, já vinha me preparando para um desligamento. Porém, o vício não me deixava exercer a minha vontade. Mas em março, uma pequena decepção me fez mudar e repensar tudo. Tomei um "balde de chá de realidade", e de lá, comecei a me desligar.

Como falou o pai da Chris Martins, quando a visitei no seu trabalho: "Fanatismo, é doença". E eu sabia disso, e controlei ao máximo possível, o meu fanatismo.

E com isso, tomo a liberdade de realizar as críticas que se fizerem necessárias, mesmo que não concordem. Lógico que não vou sair por aí, esculhambando a pessoa, que algum dia da minha vida, era quem, indiretamente, me fazia companhia, na minha solidão. Seria muito covardia minha, ter feito o que já fiz e xingar a pessoa, por causa de um descontentamento.

O fã realmente não enxerga os defeitos dos ídolos, só quando caem em sí, da cilada onde estão envolvidos.

E a culpa de tudo isso, não é da Nina. É minha mesmo, que alimentei este vício.

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