terça-feira, 22 de março de 2011

"Morde e Assopra": análise.

"Esta novela foi gravada no final de 2010, antes da tragédia que abalou o Japão. Lamentamos profundamente os acontecimentos recentes. Todos nós da equipe de 'Morde & Assopra' dedicamos nossa solidariedade ao povo japonês que nos recebeu tão bem e desejamos que a harmonia volte a reinar na terra do sol nascente", disse a mensagem, escrita por Walcyr Carrasco, narrada na voz de Matheus Solano. 

Estreou no dia 21 de março de 2011, mais uma novela do autor Walcyr Carrasco, no horário das 19h. Desta vez, sem a direção de Jorge Fernando.

Antes de mais nada, ficção e realidade se misturam. Coincidências à parte, no 1º capítulo, houve uma cena de terremoto, pois a história começa em terras japonesas. E o mundo já sabe do grande tremor, com Tsunamis ocorrido no Japão, que devastou algumas cidades no nordeste daquele país. Bem pensado na mensagem inicial, dentro da novela, em solidariedade com o povo japonês.

Bom, a abertura é bem simples, porém bem animada, com a briga entre a robô e o dinossauro com uma música instrumental de fundo. Ao menos, não é Luan Santana quem abre a novela.

Quem assistiu ao 1º capítulo, devem ter feito comparação com outras novelas. Impossível não comparar o núcleo de Abner (Marcos Pasquim), com o núcleo do Petruchio (Eduardo Moscovis) em "O Cravo e a Rosa", no ano de 2000.

Também não tem como deixar de observar as cenas da Adriana Esteves correndo entre as plantações, sem se lembrar de sua personagem, a vilã "Amelinha Mourão", na novela "Coração de Estudante", de Emmanuel Carneiro, exibida em 2002.

"Chocolate com Pimenta", também deu o ar de sua graça, na personagem da Elizabeth Savalla. A "perua" lembra muito a "Jezebel", na novela, também de Walcyr Carrasco, exibida entre 2003 e 2004.

O visual de Matheus Solano, lembra muito o protagonista dos filmes de "Harry Porter".

A novidade em "Morde e Assopra", fica por conta dos robôs e dos dinossauros.

Vamos ver os próximos capítulos da novela, pra ver se não acontece igualmente como "Sete Pecados". Tanta empolgação que não apresentou nada daquilo que o público esperava. Mas não vai acontecer nada contraditório ao tema proposto, como acontece em "Insensato Coração".

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