quinta-feira, 31 de março de 2011

"Amizade não pode acabar assim": 1 ano depois.

Há 1 ano atrás, escrevi um texto que estou repostando abaixo, sobre o que temia em acontecer.

Minha cisma não começou a partir de julho. Começou desde uma visita à uma loja, no centro do Recife, que coincidiu com um certo telefonema, também há 1 ano. Foi no final de março. Até me passaram o telefone pra falar com a outra pessoa conhecida, pra saber que estava alí.

Naquela ocasião, tinha falado o seguinte: "Bora combinar um dia pra gente marcar um final de semana. Vão lá em casa..." e por aí vai a conversa. O convite que não ficou somente nesta ocasião.

Em junho, minha mãe ligou para o celular de um deles, reforçando este convite, e notei, pela reação, pela fisionomia do seu rosto, e pelo tom de voz dela, que a resposta foi parecida com a que me foi dada: "Ah, que minha família é evangélica. Que todo domingo a gente se reune pra almoçar junto... Que tem isso, que tem aquilo... " e por aí vão-se as desculpas...

Me lembro que eu até queria que ela não ligasse, pois já sabía da resposta. Mas minha mãe insitiu pra ligar, ligou e levou também na cara... Só que quando ela é contrariada, nem quero nem estar por perto pra ver...

Mas relutei muitos meses, até que a pressão foi grande demais pra segurar sozinho e abri algumas coisas pra minha mãe. Ela percebeu que o filho foi contrariado, então... Nem queria nem ler o relatório que escrevi. Se ela aparecer de surpresa, pode esperar pra ouvir, caso ela tome "as minhas dores".

Desculpas que interpretamos como: "Afinal, vocês estão querendo o quê mesmo?".

A gente só estava querendo ser amigável com vocês, sem intenções algumas com ninguém. Agora, se nós estamos incomodando, que tivessem falado antes, mas muito antes.

Sim, critiquei. Mas nunca ofendi ninguém com palavras depreciativas, em nenhum dos meus espaços. Nunca usei vídeos para atacar ninguém, como achei muita coincidência da "Baratinha", naquela semana que tive uma invasão de baratas aqui em minha casa e comentei no meu orkut, por brincadeira. Nunca escrevi recados no mesmo nível do vídeo comentado. Critiquei, sim... Abri o meu coração e me expus pro mundo. E ainda fui chamado de falso?! Paranóia minha ou não, tem muita coincidência.

Não esqueço de uma conversa, na véspera do meu aniverário, como se fosse um "puxão de orelhas". Tenho ela salva por aqui. Foi o aniversário mais triste que tive ao invés de demonstrar alegrias. Apesar do vídeo que gravei, das mensagens que recebi, eu estava triste com aquela conversa na noite anterior. Na verdade, estava triste pelos acontecimentos ocorridos nos últmos dias, naquela época. E esta tristeza me consome ainda.



No dia 16 de julho, tinha combinado de me encontrar com quem estava de férias, naquela 6ª-feira que foi feriado em Recife, já que ia descer de qualquer forma. Estava me arrumando, animado pro encontro, quando fui procurado. Me disseram que uns amigos seus os chamaram pra sair, de última hora. E eu já tinha combinado, na 3ª-feira. Preferência era pra quem? Nem precisava se encontrar na casa de alguém. Podia ser em algum lugar por Boa Viagem e tal. Ficar enfurnado dentro de casa.

Cara, naquele dia, depois do comunicado, eu fiquei como se alguém tivesse morrido.

Depois que falei pra minha mãe, sobre o comunicado que me fizeram, falei que não ia mais pra Recife. Então, como meus pais foram ao banco, fiquei sozinho em casa. Fiquei sim, chateado, mas bem chateado... Puto mesmo, com "PUTO" maiúsculo. Aí meu filho, explodi legal... Fiquei com uma puta raiva, mas com tanta raiva com situação, que simplesmente gritei: "Vá pro passeio de vocês. Tomare que o passeio não seja feliz"... E nem sabía que estava com este poder de rogar "praga": a amiga passou mal e o programa não rolou... Porém, acabei voltando atrás, e fui à Recife, mas com uma cara de quem estava em luto.

Depois fiquei aqui pensando: "será que realmente aconteceu ou tentaram me despistar?". Pelo sim ou pelo não, creio que possa ter sido verdade, até que me provem. Mas que assumo que "roguei" uma certa "praga", isso roguei. Só que não sabía que iria se concretizar... Porém, tudo que cismo em acontecer ou quando tenho uma certa certeza de que vai acontecer, acontece.

E isso foi alguns poucos dias antes do episódio do "Dia do Amigo". E quando aconteceu este 2º episódio, a minha paciência foi ao limite. Duas decepções que tive, em 1 semana, vinda do mesmo foco. Antes que venha o 3º, vou ter que desabafar tudo isso, pra chamar atenção. Toda ação, tem uma reação. E o que insisto em relatar, é simplesmente a minha reação contra uma ação que não aconteceu. Todo mundo tem uma reação igual ao que tive. Uma hora tem.

... E eu naquela expectativa, até que fossem aproveitar algum dia de suas férias e retribuir ao menos, uma daquelas minhas 3 visitas. Porém, convites agora, só pra pessoas quem poderá cumprí-las. Podem ir pras casas de praias dos seus amigos. Pra shows em Glória do Goitá. Pro carnaval de Salvador, mas pra Carpina... Bom, pra Carpina vamos ver como será os próximos dias. Podem até vir, mas depois de ficar ciente dos chiados de que estou cobrando, o cobrador aqui não cobra mais... pra bom entendedor... Até doeu meu cotovelo.

No final de semana que vem, fará 1 ano desta minha 1ª visita. Quando o amigo é de verdade, não fica só em shows, barzinhos, visitas em plena hora de trabalho e que foram muitas em 2010, etc.

Sabe porque que sempre iria por lá? Porque ninguém marcava comigo, uma praia, um shopping, um parquinho, etc Só ficava na promessa... Mas sempre com a sua turminha... Me senti excluído de formar um novo membro ou construir uma nova turma de amigos. Então, só me restava ir visitar aonde? Não vou citar nome da loja, pois aí é propaganda e não pedi autorização à empresa.

Quando se é amigo pra valer, tem uma certa obrigação de conhecer os pais, familiares, cônjugues para os mesmos saberem com que tipo de pessoas, o seu filho, a sua filha estão tendo contato. Principalmente no mundo em que vivemos nos dias de hoje. Isso é de prache comigo e com meus pais. Aliás, fui ensinado e educado para isso.

Se fui falso com alguém, fui covarde, não só com fulano. Mas fui covarde também com os pais dele(a), com os/as irmãos/irmãs. Fui covarde com namorado/namorada, cachorro, papagaio, periquito e com o time de futebol. E se fui falso com alguém, posso dizer que estamos kit's no assunto.



Não é surpresa pra ninguém, o quando demonstrei a minha amizade, a minha atenção, que é igual para todos. Alguns com um nível mais alto, outros mais moderados, e outros nem tanto. Isso ja foi comentado.

O texto abaixo, escrevi no dia 4 de abril de 2010: no dia seguinte da minha 1ª visita naquele final de semana de páscoa, depois de tantos convites que recebi, desde outubro de 2009. E se querem a verdade, naquele dia, como em todos os outros encontros, já estava em alerta para o que poderia acontecer. E ainda recebi um reforço extra para este alerta, e até agradeço à quem me reforçou. Me lembro que até naquela noite, estavam de saída.

Ainda bem que não roguei praga nenhuma neste carnaval. Estava muito ocupado pra pensar nisso com minhas visitas aqui em casa. Ao menos, desejei felicidade, e todos tiveram um carnaval feliz e em paz. Ah seu eu tivesse dito: "Que caia o avião...", ia me arrepender pro resto da minha vida. Afinal, já aconteceu vários casos de mal fechar a boca...

Se eu machuquei alguém, só não se esqueça de quem mais machucado que saiu nesta história toda, foi eu, pois quem apanha, jamais esquece a surra, e já vinha sendo machucado, mas por outras formas que ninguém poderia notar, mas eu percebia.

Chorei e muito, antes e depois do mês de julho. Se antes era por medo que perder uma grande e linda amizade, depois foi por ter percebido que aquela corrente foi danificada e que a qualquer momento, poderia se romper. Acreditem quem quiser. Não iria inventar uma história estapafúrdia pra chamar atenção e me expor mais uma vez com este assunto. Tento até ser falso, mas acabo caindo em contradições sempre. Não fiz curso de falsidade e nem quero. Não sei ser "Duas Caras". E quem mente, dá desculpas esfarrapadas.

Tento até não comentar mais sobre isso, pois me machuca. Só que sempre vejo uma certa mensagem sobre "cativar amizade", sempre próximo as das minhas, aquilo acaba me inspirando em escrever. Acabam me dando um gancho, e quando vejo, falei de novo. Mas eu não estou descativando ninguém: quem saiu descativado com toda esta história, foi eu.

Não deixei de gostar, até porque, ele não tem culpa de ter cruzado com alguém que teve coragem de demonstrar abertamente a admiração e o carinho como eu fiz. O que me machuca é ter o seu silêncio. O que me machcou, foi também o incentivo que deve ter recebido para me pedir pra retirar aquela dedicatória. Queria vê-lo ao menos, ele mesmo se defender. Quero é uma reação dele, não de terceiros. E se cada palavra que falo, machuca-o, imagina eu como fico em ter que fazer isso, repetidamente feito um mantra? Quem ama, briga, discute, mas nunca entra em baixarias ou vai pra base da porrada - só se tiver merecendo pra ver se acorda - ou proibe um amigo de mencionar o seu nome no blog.

E a intenção deste post., só era para repostar uma espécie de previsão que temia acontecer. Acabei criando foi um 2º texto, 1 ano depois.

O fim de uma amizade pode ser bem pior que o fim de uma relação amorosa. Por isso que não quero relação amorosa, porque a amizade tem mais verdade, porém a traição é mais pesada.


 "Amizade não pode acabar assim".
(04 de abril de 2010)

1º de abril de 2010, acordei lendo uma frase no orkut de um amigo, que diz assim:

"O melhor presente que você pode dar é um abraço: ele é tamanho único, e ninguém vai se importar se você devolvê-lo."

E deste mesmo amigo, recebi 2 inesquecíveis abraços que levarei sempre nas minhas lembranças.

Só que minutos depois, eu tive uma sensação muito esquisita. Tipo assim: "ACABOU"!!! Mas como assim? Não fiz nada demais... aliás, o que foi que eu fiz?

Só sei que o que imaginei acontecer, prefiro sofrer com esta rejeição longe, do que machucar meu coração estando próximo dele. Parece paranóia, mas não é. Eu sinto quando uma amizade esfria, mesmo tendo me encontrado com alguém na semana corrente.

Tá certo que ninguém é de ninguém e pra sempre. Nem mesmo os "amigos". Mas sempre surgem AMIGOS que a gente quer super bem e levá-lo no nosso coração pra sempre, como quero muito bem à este amigo específico.

Se for pra ter algum tipo de rejeição por parte deste amigo, na boa, prefiro ir embora daqui, mesmo que a gente tenha uma última conversa.

Temos amigos, que quando a gente para de ter contato, não muda em nada. A vida continua normal, mas sem a presença daquela pessoa, até porque, um dia antes de conhecê-la, não tinha ciência da sua existência.

Mas há aqueles que se tornam mais que amigos de colégio, de rua, de shows, de trabalho, etc. Se tornam AMIGOS sim, onde para ambos, não importa como está a situação do outro. Está sempre alí, um aparando o outro nos mometnos mais difíceis, tendo que enfrentar até ciúmes de outras pessoas, enfim.

Não gosto de ter essas impressões de que estou sendo excluído. De falar com alguém todos os dias, se transformar em 1 vez por semana, até não obter mais respostas. E sempre que tenho essas tais impressões, o veretido é sempre este.

Quando acho que podia ter certeza em ficar mais tempo num lugar, só me vem é mais dúvidas. Por isso que tenho medo de conhecer pessoas, e dentre esta turma, alguém se identificar mais comigo e eu com ela, começar uma linda amizade, e de repente, tudo muda.

Resumindo: EU NÃO TENHO É SORTE MESMO EM NADA. Nem no amor, nem nas amizades. Só tenho sorte, é ficar mesmo vivendo na solidão.

CHEGA DE TUDO ISSO... CANSEI DE CHORAR POR ALGUÉM, CACETE!!!

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