domingo, 24 de fevereiro de 2008

Lembranças do Rio Grande do Norte

Postado originalmente no dia 28 de março de 2007, no meu antigo blog: http://rhavaniblog.spaces.live.com

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Olhando a agenda do Netinho e onde serão reallizados os próximos shows, me deparei com um que será realizado no Estado de RN. Será em trio-elétrico na cidade de Alto do Rodriguês.

Mas, não sei porque que hoje me deu vontade de saber aonde é que fica. Até o momento, só sabia que o acesso pra ela é pela BR-304, que liga Natal à minha cidade natal, Fortaleza. Então resolvi recorrer a uma ajuda de um programa de foto satélite, o Google Earth.

Tamanha foi minha surpresa que ao encontrar o nome desta cidade, percebi que, por ela, passa o enorme rio. Mas para não ficar dúvidas, peguei a cidade de Mossoró como foco, sendo guiado pela rodovia, até que a imagem perde a nitidez, mais mesmo assim, sabia onde estava, por causa dos nomes: Açú ou Assú e Itajá, locais onde conheço, a segunda, até tem um enorme açude.

Só por causa do rio, desconfiei que a entrada seria a mesma para a cidade de Ipanguassú. Dito e feito. Daí, começou um momento nostalgia...



Nos anos de 1990 e 1991, freqüentei muito este trecho. Meu pai ficou trabalhando por uns tempos nessa região e ficou hospedado numa enorme fazenda em Ipanguassú. Ele também ia sempre à uma usina na cidade vizinha, Arapuã. Lembro-me, uma vez, eu estava com ele nessa usina, ele foi visitar as pessoas, mas quando estávamos para vir embora pra fazenda, a máquina solta bastante fumaça escura e cospe algodão queimado. Houve um princípio de incêndio. Aí o jeito foi ter de demorar, e eu já querendo ir embora dalí, não pelo incêndio, mas pelo o tempo que já estávamos por lá.

Ir para Ipanguassú ficou tão freqüente, que já estava ficando natural. A ultima vez que fomos, meu pai, minha mãe e eu, foi de pampa. Havia até comprado uma D-20 de lata e voltamos pra Fortaleza arrebatados de caixotes de frutas, verduras e legumes, alguns, presente das pessoas. Foram tantas as coisas que o carro viajou baixinho. Eh saudade desse momento.

Numa dessas vezes, meu pai foi nos mostrar a cidade de Macau. Putz, pensei que era perto. Queria ir pra praia. Chegando lá, ficamos na entrada de Macau. Andei até no meio de uma ponte que tem por lá. Pensei em descer pra tomar banho no rio, mas era mangue, lotado de caranguejo. E para se chegar à Macau, via Ipanguassú, temos que antes, passar pela cidade de Alto do Rodriguês.

Bom relembrar esses momentos que passei no Rio Grande do Norte. Teve uma vez que levei um carrinho que ainda tenho, mais não funciona mais, porque eu inventei de colocá-lo dentro de um tanque com água. Queimei o motor do carrinho, até hoje, quando olho pra ele, me lembro dessa rumação. Outra vez, estava andando com meu pai, dentro de uma plantação de cana que havia próximo da casa. Atolei meu pé bem legal na lama. O pé voltou, mas a chinela, ficou lá. Do jeito que se enterrou, ficou parecendo um túnel.

A noite, o que tinha de sapo na varanda dessa casa, mas também, o que tinha de inseto... Parecia uma invasão. Levei também muitas ferruadas de marimbondos.

Todas as manhã, um avião detetizador sobrevoava alí, praticamente em cima da casa.
Outra vez foi qunado estávamos com visitas lá na sede. Era noite e estava faltando energia. Lá, comunicação era através de rádios transmissor, como se fosse um celular. Então, tinha acontecido um acidente com um trator e meu pai com outras pessoas, tiveram que se dirigirem até um hospital em Mossoró. Chegaram em casa era 1 hora da manhã.

Tem outras histórias como: a pizza em Açú, a pescaria numa represa, a chifrada do bode, a visita ao açude de Itajá, o atraso praviagem, entre outras.

Mudando o assunto, até o momento, se me convidassem para ir à cidade de Alto do Rodrigues, para está presente no show do Netinho, eu iria com cara de: "que carne é?", por não saber onde ficava a cidade. Mas só não irei por condições mesmo, grana, pois neste caso, este show pode sair mais caro do que só ir comprar o abadá. Gostaria muito de me tornar um seguidor de Netinho, está presente no máximo de show que ele viesse à fazer, no máximo, só posso fazer, considerávelmente, até João Pessoa. Agora, já sabendo onde é a cidade de Alto do Rodrigues, eu chegava lá de olhos fechados, mas infelizmente, não dará para eu está presente.

De Carpina até Natal, são 3 / 3:30 hora de viagem, saíndo daqui as 5:20 am. por volta de 9, já estamos em Parnamirim. Já, em Itajá, no trevo, e entrar pra Ipanguassú, nessas horas, seria umas 11. Aquela enorme ponte que tem em Açú, é meu foco para ver a que horas passei por lá, quando passo por ela.

Em setembro de 2005, quando retornei pra Fortaleza, após 2 meses em Recife, mais precisamente Paudalho, andamos um bom pedaço pelo RN. Divisa com estado com a Paraíba até a divisa com o Ceará, pense. Caramba, a paisagem de Natal, pegando a BR-101 e vai simbora, é completamente diferente da BR-304. Me assustei quando vi tudo que era de mato seco. Parecia um deserto. Além disso, o calor no carro estava insurpotável. A vontade de chegar logo em casa, depois de um susto que meu pai e eu passamos com o pneu do carro, que atrasou a viagem, era enorme. Só fiquei traqüilo quando cruzamos a fronteira de RN com CE. Quase vim as lágrimas. Chegando em Aracatí então, poderia dizer que já estava em casa.

Depois, já em janeiro de 2006, retornei por terra, para Pernambuco. Ainda estava desértico. De novo pelo mesmo intinerário 3 semana depois, para embalar as bagagens de vez e do fim de semana seguinte, lá vem meu pai e eu, de novo, debaixo de um sol escaldante e a Saveiro lotada.



Depois de estacionado,, de tanto lá e cá, minha mãe já estando aqui, fui à Fortaleza, decidido de última hora. Não queria deixar meu pai dirigindo essas estradas sozinho. Mas, ao passar por aquele mesmo trecho desértico, me assustei novamente. Em um mês de ter passados por alí, estava tudo verdinho e uns açudes até cheios. A vista até ficou mais agradável, apesar do calor.
O trecho que me refiro como desértico vai entre Mossoró até o começo da BR-304, num trevo que existe. E olhando tanto um mapa como a foto de satélite, a BR-304 é praticamente no meio do RN. Por isso o calor na estrada. Somente carro com ar-condicionado pra cruzar o estado.

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